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Resenah Crítica Ate Da Guerra

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Por:   •  28/4/2014  •  729 Palavras (3 Páginas)  •  258 Visualizações

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Arte da Guerra e Mundo Contemporâneo

Utilização da obra pra diversas áreas do conhecimento

Valores orientais na vida corporativa – questões práticas para a vida social

A arte da Guerra é um livro prático (organização de exércitos e desenvolvimento de conflitos bélicos)

Organização e Disciplina

Sun Tzu e Ho-lu (Rei de Wu)

“O rei aprecia apenas palavras ocas. É incapaz de as colocar em prática”

“Que tuas palavras ilustrem teu comportamento e teu comportamento, tuas palavras” Shakespeare

Arte da Guerra e Situações de Conflito, Tensão, Crises

Contextualização Histórica

Estados Guerreiros: A luta pelo poder

Dinastia Chou e os sete principados (Qi, Qin, Ch’u, Zhao, Han, Yan e Wei)

470 – 221 a.C (Período de constantes guerras)

Decadência da Dinastia Chou:

Declínio das obrigações feudais

Erosão do poder central

A organização e o poder de Ch’in (vitória) unificação da antiga China num só Império.

Centralização do poder, unificação do estado sob leis rígidas legitimadora da violência, justificada na manutenção da estrutura de poder do estado.

Desenvolvimento da ciência administrativa para estabelecer uma estrutura burocrática eficiente, sistema de coletorias, obras de infraestrutura, contribuem para uma estrutura de poder que se tornaria milenar.

Críticos da Guerra: Mo Tzu apresenta-a como futilidade de alto custo para o estado e criminalidade legitimada por questões de interesse

Desvalorização desses pensamentos moralistas

Valorização da figura dos estrategos (favorecidos pelo clima político)

As ações reais eram baseadas nos imperativos do poder

Senhor Shang: “a guerra como ocupação fundamental”

A Guerra é uma ocupação vital para o Estado. Por ser o campo onde se decidem a vida ou a morte, o caminho para a sobrevivência ou para ruína, torna-se de suma importância estudá-la com muito cuidado em todos os seus detalhes”

Sun Tzu

Os senhores e seus clãs, nesse período, pautavam suas ações a partir das questões colocadas pelas circunstâncias da guerra.

Diplomacia: suborno, fraude, ludíbrio, espionagem intrigas

Procedimentos traiçoeiros eram tomados pelos generais como vantagem estratégica.

Qualidades do general segundo a Arte da Guerra: segredo – dissimulação – surpresa

Famoso general Wu Ch’i (Wei)

A guerra como parte integrante do poder polític

Numa época tão dinâmica exigia-se questões práticas para os problemas políticos e de guerra

Consultores militares com seus manuais pululavam entre os estados

O movimento de concentração de poder nas mãos de poucos estados passam pelo desenvolvimento técnico de algumas áreas, por exemplo, siderurgia.

Rei Ho-lu (Wu) e o mestre alfageme Kan Chiang e sua esposa Mo Yeh

Os resultados desse progresso deram frutos em diversas áreas: militar, agricultura, obras de infraestrutura

O reino de Ch’in tinha nesse desenvolvimento vantagens em relação a outros estados

Guerra Moral x Eficiência

Confúcio tentava persuadir os governantes a finalizarem essa luta pelo poder e conduzir suas ações através da moral. Movimentos pacifistas e éticos eram vistos como perda de tempo.

O objetivo da guerra era preservar o estado, ampliar seu poder e enriquecê-lo.

A guerra é uma questão que deve ser pautada pela moral ou eficiência?

Guerras anteriores ao período chamado de Estados Guerreiros

Até 500 a.C: a guerra seguia um rito próprio, era um ritual, pautado por códigos de moral que estabeleciam a postura dos combatentes no campo de batalha:

Hostilidades somente na estação certa;

Interrupção da guerra em respeito ao período de nojo (morte do senhor feudal)

Proibido agressão (velhos, crianças e feridos)

Governante tinha que ter uma boa índole não massacrando cidades nem emboscando exércitos, não era oportunista, desleal

Quando a meta é a vitória, ampliação do poder, aumento da riqueza, expansão territorial, a moral deve ser levada em conta ou conduz ao fracasso?

“Não somos o Duque de Sung” Mao Tsé-Tung

Sun Tzu e a Guerra

“O verdadeiro objetivo da guerra é a paz”

“Sempre procura evitar conflitos, sendo estes inevitáveis, procura vencê-los sem precisar lutar” (influencia confuciana e taoísta: a filosofia do agir pelo não-agir)

“A eficiência máxima da Arte da Guerra era tornar o conflito completamente desnecessário”

Não é o número de combates que torna um general habilidoso, mas a sua capacidade de vitória com o mínimo de combates. A guerra não deve ser física mas de inteligência e estratégia.

“Todos querem ser fortes como uma árvore, mas num vendaval, é a grama que se curvando ao vento, sobrevive, enquanto a árvores é arrancada”

Discipulo: quem você levaria para auxiliá-lo numa guerra?

Confúcio: O homem pronto pra enfrentar um tigre ou um rio em fúria, sem se importar se iria viver ou morrer, este eu não levaria, mas aquele que entendendo a gravidade da situação olhasse os problemas com cautela e que preferisse o sucesso por meio da estratégia, esse eu levaria.

Este é Sun Tzu e sua Arte da Guerra

“Impossível Ganhar sem saber perder

Impossível andar sem saber cair

Impossível acertar sem saber errar

Impossível viver sem saber reviver”

...

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