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Resenha Capítulo Livro A natureza das Economias

Por:   •  20/9/2016  •  Resenha  •  502 Palavras (3 Páginas)  •  1.414 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

Laura Carvalho Andrade

Leitura Dirigida em Teoria Econômica I

Resenha do Livro “A Natureza das Economias”

Belo Horizonte

2016

Laura Carvalho Andrade

Leitura Dirigida em Teoria Econômica I

Resenha do Livro “A Natureza das Economias”

Resenha crítica do capítulo 3 do livro

 “A natureza das economias” proposta pela

Profa. Aline Souza Magalhães.

Belo Horizonte

2016

  O terceiro capítulo do livro A Natureza das Economias tem nome de “A Natureza da Expansão”. Nesse capítulo a autora mantém a forma de escrita dos dois primeiros capítulos. A história se dá por meio de um diálogo entre personagens que discutem entre si a natureza, a economia e a forma como elas se relacionam. O capítulo se inicia com uma discussão sobre a expansão natural, um grande exemplo da mesma seria a evolução do volume e do peso da biomassa na Terra. Desenvolvimento e expansão, segundo um dos personagens, não somente estão fortemente entrelaçados como viabilizam um ao outro.

  À medida que a discussão avança chega-se ao seguinte tema: energia. A fonte absoluta de infusão de energia da Terra é a luz do Sol. Mas as infusões de energia não são a única parte importante, há também a descarga de energia. Pois no final do processo, um sistema descarrega toda a energia que recebe. De acordo com a autora, expansão depende da captura e uso da energia transiente, mas como isso se relaciona com a expansão econômica? Para explicar essa relação a autora utiliza o que ela chama de “princípio do piquenique” que diz que quanto mais pessoas houver para comer, mais pessoas haverá para levar cestas de piquenique, dessa forma, se ele funciona na economia, inatividade e necessidade não podem coexistir. Apesar de parecer uma ideia convincente, um dos personagens afirma que soluções baseadas no princípio do piquenique não funcionam.

  Um outro personagem introduz o ponto de vista de que a causa básica para a expansão é a produção competitiva para exportação, seja ela para o exterior ou doméstica. Para exemplificar, a autora faz uso de alguns princípios de microeconomia ao dizer que se o número de empregos numa cidade aumentar haverá um crescimento de vendas de roupas e alimentos, aumento da demanda de alguns serviços e como consequência, um possível aumento no preço de aluguéis, entre outros.

  No restante do capítulo, Jane Jacobs retoma o assunto inicial sobre energia. Porém, dessa vez, o relacionando às importações e exportações. Exportações, segundo a autora, são produtos finais da economia de uma comunidade. As exportações são dejetos de energia econômica, e as importações são os suprimentos que recebem de energia econômica. Pensando na economia como um fluxo de energia natural, as importações entrariam pela extremidade receptora do conduto e as exportações sairiam pela extremidade de descarga.

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