Resenha Economia Compartilhada

Resenha: Quais os benefícios e os desafios da Economia Compartilhada (ou colaborativa) para economia/ gestão das empresas nos dias atuais?

Em tempos de crise ressurge o termo “a união faz a força”. Denominada de economia colaborativa  se tem como principio o compartilhamento de informações e serviços, se reduz desperdício e o consumismo aumentando a eficiência do capital e do trabalho sem intermediários, alem da rede de comunicações. Negócios recentes, baseados neste tipo de economia, se apresentam como grandes sucessos de empreendimentos e atraem cada vez mais os olhares de consumidores e investidores demonstrando uma tendência que pode se consolidar como uma grande modelo para sociedade.

O conceito existe desde que o homem se tem consciência de sua existência, estabelecido por uma rede de confiança onde se compartilha os bens, serviços em troca de favores, o que se vê como novidade é o impacto que tal economia vem trazendo a sociedade, a economia é baseada em dois pilares: o de colaboração e o de compartilhamento.

Como se apresenta como novidade este tipo de negocio além de aumentar confiança nas relações sociais e no empreendorismo que passa a exigir uma necessidade de auto regulação da economia vigente deixando de a confiança entre os consumidores existir apenas baseado na lei e sim sendo reforçada pelas ligações comerciais estabelecidas entre os mesmos, onde se possuiu um custo de entrada menor e se apresentam como novidade e atraem um grande número de consumidores, facilitando a resolução de problemas e utilização de serviços, gerando uma pressão competitiva aos tradicionais mecanismos que tendem a se renovar para continuar na disputa.

O leque de contribuição da economia colaborativa é muito grande e pouco utilizado, se apresentando com  grande crescente em tempos de crise como o vivido atualmente e faz com que até mesmo o governo tenha regular o mercado adequando novas políticas e mecanismos para estabelecer competição favorável.

Como principais desafios se apresentam ganhar a confiança no mercado, que apesar de se entusiasmar com as novidades tendem criar suspeitas e dificuldade para acostumar as novas ferramentas e se estabelecer contra a concorrência e leis que aparecem após suas criações, que se configuram como uma serie de questões regulatórias em relação a itens como pagamento de tributos e outras questões que envolvem a proteção ao cliente e coerência com regulações sobre mercado de trabalho e defesa da concorrência.

Deve-se enxergar a economia compartilhada como um grande passo ao uso mais racional e eficiente de serviços e itens, que gera benefícios mutuamente entre seus envolvidos e se apresenta como uma grande ferramenta inovadora. Mas se deve conter as altas expectativa em torno do potencial apresentado, uma vez que os impactos sobre a inovação são claros e ainda resta entender como esse modelo conseguirá se envolver de forma mais estruturada na solução dos evidentes entraves regulatórios a seu crescimento e sobreviver ao atual sistema econômico.