Resenha Economia Política
Por: lipemd • 11/4/2016 • Resenha • 447 Palavras (2 Páginas) • 455 Visualizações
Economista inglês e filósofo, John Stuart Mill foi um dos pensadores liberais mais influentes do século XIX. Sua obra “Princípios de Economia Política” (1848) foi de grande influência. Pois nela, ele explora a natureza da produção, de certa forma que ele relaciona o trabalho e a relação com a natureza, utilizando-se disso, ele afirma que existem dois requisitos da produção, que é o trabalho e os objetos naturais apropriados. O capital, a terra e os meios de produção seriam os objetos naturais apropriados. E o trabalho, ele coloca como se fosse empregado para colocar os objetos em movimento, a visão de trabalho era como se ele fosse um “deslocador” de objetos físicos.
Entende-se que o que quer que a humanidade produza, deve ser produzido na forma e nas condições imposta pela constituição das coisas externas. Pois o fator trabalho, somente receberia o equivalente à sua contribuição, que no caso seria o salário, e o fator capital receberia o equivalente ao seu lucro. No que se referia à renda da terra, John afirmava que a renda era um preço pago pelo uso de um agente natural apropriado, que mesmo esse agente sendo indispensável, ter que pagar por ele era um “absurdo”. Stuart colocava uma ideia um pouco confusa, de que qualquer sociedade teria um fundo de capital que possibilita as condições de produção, ou de reprodução, mas sendo assim, entende-se que todas as pessoas seriam capitalistas, quando o que ocorre não é isso, pois não é todo mundo que é a favor do capitalismo.
No que se refere à distribuição, Mill diz que a distribuição da riqueza, depende das leis e costumes da sociedade. Pois as regras as quais a determinam são feitas por opiniões e sentimentos que as partes dirigentes estabelecem, e que elas são completamente diferentes em épocas e países diversos, porém poderia ser mais diferente ainda se a humanidade assim a escolhesse. Mill trata da troca e da lógica pelo qual percebe o mundo econômico de tal forma que, a riqueza é produzida segundo as leis naturais, e na sequência, ela é distribuída segundo leis convencionadas, e aí finalmente é trocada. Sendo assim, a troca se dá no mercado, ou seja, os bens são trocados por valores equivalentes. Em meio a tudo isso, a sociedade sempre teve grande influência, pois o seu progresso obviamente recai sobre a economia. E no que se trata do governo, pode-se ter aspectos bons e ruins, sendo de tal maneira, que a interferência do governo ocorra para aumentar os aspectos bons e diminuir os maus. Um dos critérios que o Mill usa é que se a liberdade de cada um está restringida é ruim, mas se ela é ampliada é bom.
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