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Resenha do Livro: A Riqueza das nações

Por:   •  14/6/2017  •  Dissertação  •  846 Palavras (4 Páginas)  •  1.433 Visualizações

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Resenha do Livro: A Riqueza das nações

Capitulo 01 – Divisão do trabalho

Segundo Adam Smith, com o processo divisão do trabalho a um aumento nos poderes de produção, nas habilidades e destreza do trabalhador, pois eles passam a produzir mais de forma organizada e repetida, gerando assim uma série de benefícios tanto aos produtores quanto a sociedade.

Adam Smith tirou essas conclusões após verificar a fabricação de alfinetes na forma artesanal e no trabalho manufatureiro. Ao observar uma pequena fábrica de produção alfinetes artesanal ele nota que os artesões eram habilidosos conseguiriam produzir alfinetes de uma forma produtiva, onde cada artesão ficava responsável por todas as etapas de produção, do início ao fim, porem a produção ao final do dia era baixa devido à alta complexidade de cada função ser exercida por um único artesão.

Já em uma fábrica manufatureira implantada a divisão do trabalho onde cada trabalhador ficava responsável por uma etapa, Smith nota que a produção era mais rápida e ordenada, pois cada etapa era de responsabilidade de um trabalhador, sendo ela mais produtiva ao final do dia e o resultado eram milhares de alfinete.

A conclusão de Adam Smith ao analisar os dois processos de produção, foi que a divisão do trabalho multiplica a produtividade e que essa multiplicação de produção gera um aumento maior de riqueza, pois passam a produzir um número maior de produtos, Smith também nota que em uma sociedade bem governada essa maior produção levaria riqueza às camadas mais baixas da população e essa riqueza geraria abundancia, levando assim essa parcela mais baixa da população ao crescimento, pois permite inclusive que façam trocas com pessoas do mesmo nível pois todos estariam “nivelados” gerando uma abundancia geral de bens.

Capitulo 02 - O princípio que dá origem a divisão do trabalho.

        A divisão do trabalho, que gera tantos benefícios e riqueza, segundo Adam Smith, não é proveniente da inteligência humana, ela é apenas consequência da natureza humana de realizar trocas, basta analisar que desde o princípio tudo sempre foi baseado em trocas, principalmente visando obter vantagens sobre elas, a natureza humana sempre foi de necessitar de algo a mais e tirar “vantagem” sobre o outro.

Como citei antes, o homem tende a querer tirar vantagem sobre as suas trocas e dificilmente essas trocas são baseadas na bondade ou apenas pelo fato de querer ajudar. Na visão de Smith, o homem terá maior chances de suprir suas necessidades e obter vantagens se conseguir interessar a seu favor o interesse dos outros nessa troca. Como ele cita no livro: “Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro e do padeiro que esperamos o nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelos próprios interesses. Apelamos não à humanidade, mas ao amor-próprio, e nunca falamos de nossas necessidades, mas das vantagens que eles podem obter”

Ou seja, a divisão do trabalho nasce da nossa necessidade de negociar e trocar para conseguirmos o que desejamos e necessitamos, pois a cada dia surgem novas necessidades e a de obter maior produção e riqueza gerou essa divisão do trabalho.

Capitulo 03 – A divisão do trabalho limitada pela extensão do mercado

        No terceiro capítulo do livro, Adam Smith procura mostrar que por mais que a divisão do trabalho seja boa ela tem limitação pela extensão de mercado, ele procura explicar que quando um mercado é muito pequeno dificilmente um trabalhador vai se dedicar somente a ele, pois dificilmente conseguira obter um retorno financeiro para realizar suas trocar e suprir as suas necessidades.

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