Respostas às perguntas sobre microeconomia e macroeconomia
Ensaio: Respostas às perguntas sobre microeconomia e macroeconomia. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: fernanda.s • 15/5/2014 • Ensaio • 4.077 Palavras (17 Páginas) • 777 Visualizações
1 RESPOSTAS
1.1 QUESTÃO 1
MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
INFLAÇÃO
A inflação é um conceito econômico que representa o aumento persistente e generalizado do preço de uma cesta de produtos em um país ou região durante um período definido de tempo. Se, por exemplo, uma cesta de produtos custa R$ 100 reais em julho e passa a ser vendida por R$ 150 reais em agosto, verifica-se uma inflação de 50% no mês. Ela também representa a queda do poder aquisitivo do nosso dinheiro em relação a elevação dos preços de bens e serviços. Quando a inflação está em um nível muito baixo, ocorre à estabilização dos preços, e assim, o valor dos produtos não aumenta.
Podemos observar a influência da inflação do nosso país nos últimos anos conforme relato em notícias da mídia como exemplo nessa notícia publicada, no qual destaca o aumento da inflação relaciona a consumo doméstico no país:
“ E o café da manhã tem tido um superimpacto dentro desse item porque, de manhã, sempre tem um panificado, que é o grupo que sempre tem farinha de trigo, que é o pãozinho, biscoito, bolo, e o café. Dentro disso, o café da manhã está 2,11% mais caro em agosto. No acumulado dos últimos 12 meses, já são 7,81%.Neste mês, o café ficou 0,4% mais caro, e esse grupo dos panificados aumentou 9,5% já no ano. Variam de 10% a 15% que, no geral, faz uma boa diferença.Em São Paulo, nas maiores cidades está difícil pagar por moradia. O problema está nos novos contratos de aluguel, que subiram bem mais que a inflação. Enquanto a inflação nacional medida pelo IBGE, do IPCA, subiu 0,24%, os aluguéis em agosto, em São Paulo, subiram 0,75%. E nos últimos 12 meses, os aluguéis subiram quase 12%. Uma das explicações dessa alta é que o preço do valor dos imóveis também subiu, e aí os aluguéis acabam se valorizando.” (GLOBO, 2013)
O aumento da renda da população brasileira, com melhor redistribuição de renda, diminuição dos índices de desemprego ocorridos no Brasil nos últimos anos, tem forte influência no aumento da inflação. Pois consequentemente houve aumento no mercado de consumo, mas o país não se preparou para a nova realidade do consumidor brasileiro, de maneira que a oferta de serviços não acompanhou o mercado de consumo, principalmente com relação aos consumos domésticos, o que influenciado grandemente nos preços de alimentação, moradia, bebidas, cosméticos, farmácia e outros.
TAXA DE JUROS
Posto isto, é caso para afirmar que a taxa de juro é o preço do dinheiro que se paga ou que se cobra por pedi-lo emprestado ou por empresta-lo a uma dada altura.
A taxa de juro pode ser fixa (mantém-se estável enquanto dura o investimento ou se devolve o empréstimo) ou variável (é atualizada, geralmente todos os meses, de modo a adaptar-se à inflação, à variação da taxa de câmbio e a outras variáveis).
Leia mais. Os noticiários relatam constantemente os efeitos das taxas de juros na economia, como nesta notícia: “ Os juros bancários médios dos empréstimos para pessoas físicas subiram pelo terceiro mês seguido em agosto. Segundo dados do Banco Central, a taxa média com recursos livres (que excluem habitação, BNDES e crédito rural) ficou em 36,5% ao ano no mês passado. É o maior patamar desde maio de 2012, quando estava em 37,1% ao ano.Aumento dos juros bancários acontece após o BC ter iniciado ciclo de alta da Selic. O aumento dos juros bancários de pessoas físicas acontece após o próprio Banco Central ter iniciado, em abril deste ano, um ciclo de alta dos juros básicos da economia, para tentar conter o crescimento da inflação. Desde então, os juros básicos subiram três vezes, passando de 7,25% para 9% ao ano – uma elevação de 1,75 ponto percentual. A última alta, para 9%, ocorreu no fim do mês passado.”
Como visto, o aumento da taxa de juros é uma das estratégias para controlar a inflação no país e estabilizar a economia. Já que com o aumento dos juros o consumidor tende a comprar menos, gerando então menor procura pelos produtos e uma queda na inflação.
TAXA DE CÂMBIO
O economista Pedro Paulo Silveira, da CGD Securities Corretora, explica que a taxa de câmbio é o preço de trocas entre a moeda de dois países. "Em economia internacional utilizamos o dólar como moeda de referência, então, no Brasil, a taxa de câmbio é a taxa de troca entre o Real e o Dólar", conta. Em outras palavras, a taxa de câmbio determina quantos reais são necessários para se obter um dólar no mercado. Podemos ver na mídia relatos sobre a influencia da taxa de câmbio no pais, por exemplo nos últimos noticiários econômicos que relata que “o dólar subiu 0,58% no mercado à vista de balcão e encerrou cotado a R$ 2,2590. " O aumento do dólar influencia a economia do país, principalmente no setor industrial já que muitas matérias primas que são negociadas em todo o mundo, como petróleo, milho, soja, arroz, café, por exemplo, tem seus preços determinados em dólar. NA falta de algum desses produtos, o preço sobe no mundo e o Brasil também acaba reajustando os valores.
1.2 QUESTÃO 2
Métodos quantitativos aplicados a gestão empresarial.
a. Medidas descritivas
I. Medidas de tendência central
As medidas de tendência central são valores que, que trazem consigo informações contidas nos dados estatísticos sejam eles, populacionais ou amostrais. Podemos dizer que elas são como valores de referência, em torno dos quais, os outros se distribuem. Quando estão associadas aos dados populacionais, são chamadas de parâmetros; quando são calculadas a partir de amostras, são denominadas estatísticas. Essa diferença ocorre porque os parâmetros são valores constantes (fixos), pois são calculados a partir de todos os dados de um certo conjunto, isto é, a população de interesse. Ou seja, è uma forma útil de descrever um conjunto como um todo, consiste em encontrar um único número que represente o que é médio ou típico naquele conjunto particular de dados.
As medidas de tendência central mais usadas são:
Média Aritmética, ou simplesmente média, é uma medida que funciona como o ponto de “equilíbrio” de um conjunto de dados, é representada pela letra grega “mi”, quando seu cálculo é feito a partir de todos os valores de uma população.
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