Resumo Livro Morgan
Por: atumtuna • 16/3/2016 • Resenha • 1.028 Palavras (5 Páginas) • 1.079 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
O livro intitulado “Imagens da organização” de Gareth Morgan procura mostrar, através de metáforas, como as ideias convencionais sobre as organizações e sua adminstração foram construídas sobre um conjunto de valores e imagens tidos como certo. Além disso, observamos que o autor busca criar novos maneiras de se olhar para uma organização e seu funcionamento, através de metáforas pouco convencionais, demonstrando que este método de análise organizacional, apesar de levantar certas implicações no entendimento das organizações, pode ser usado de forma prática no diagnóstico de problemas das organizacionais bem como no planejamento e administração
2. AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO MÁQUINA
Neste capítulo Morgan associa o funcionamento das organizações à forma como as máquinas operam. Neste tipo de visão temos que as organizações, por serem consideradas sistemas exclusivamente racionais, devem operar de forma tão precisa quanto possível dentro dos padrões de autoridade, como por exemplo, em termos das responsabilidades nos cargos e o direito de dar ordens e exigir obediência. Dessa forma, surgem de estudos de tempos e movimentos como meio de analisar e padronizar as atividades de trabalho. Além disso, vemos que este tipo de concepção é totalmente focada nos “fins” sem se preocupar com os “meios”. Em outras palavras, aqueles que fazem parte da organização devem submeter-se a qualquer regra condição que aumente a eficiência e a predicabilidade da organização.
3. A NATUREZA ENTRA EM CENA – AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO ORGANISMOS
Neste capítulo Morgan associa as organizações e seus membros ao funcionamento de organismos vivos desde seu funcionamento interno até como este se relacionam com o ambiente e outros organismo. Neste tipo de visão temos que as organizações e seus participantes apresentam diferentes conjuntos de necessidades que podem ser superadas através de padrões de relacionamento que permitam que elas se adaptem ao seu ambiente. Está metáfora organizacional traça um paralelo entre a forma de relacionamento dos organismos, sejam estes células de um mesmo corpo como no caso de membros de uma mesma organização ou organismos dentro de um população como no caso de organizações que partilham de um mesmo ambiente, com a forma como este organismos se desenvolvem e evoluem. Em outras palavras, as organizações consideradas organismos vivos funcionam de acordo com sua flexibilidade de pensamentos. Dessa forma, vemos que dentro de uma mesma organização existe uma depêndencia entre seus vários setores, fazendo com que um setor não funcione independentemente do resto da organização. Além disso, uma organização, segundo esta visão, não se desenvolve de forma eficiente num mesmo ambiente sem que haja um relacionamento com diferentes organizações, que por sua vez possuem diferentes formas de funcionamento, criando uma necessidade de adaptação e automanutenção por parte das organizações
4. A CAMINHO DA AUTO-ORGANIZAÇÃO - AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO CÉREBROS
Neste capítulo Morgan compara a organização com um cérebro. Embora exista uma certa complexidade e pequeno desenvolvimento deste pensamento, esta metáfora cria novas e excitantes possibilidades para o entendimento de uma organização e seu funcionamento. Nesta metáfora vemos que uma organização pode ser vista como um sistema cognitvo corporificando tanto uma estrutura de pensamento como um padrão de ações que cria um sistema de transmissão de informação relevantes para onde isto se faz necessário. Em outras palavras, as organizações vistas a partir da metáfora do cérebro apresentam um conhecimento distríbuido pela organização. Dessa forma, as decisões são tomadas em conjunto pelos membros dessa organização criando uma noção maior de pertencimento por parte membros e um ambiente mais eficiente para solução de problemas.
5. A CRIAÇÃO DA REALIDADE SOCIAL – AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO CULTURAS
Neste capítulo Morgan comparas as organizações com culturas. Quando o autor apresenta a palavra cultura como uma “herança social”, ou seja, todo complexo que inclui conhecimento conhecimento, crença, arte, lei, moral, costumes e outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem enquanto membro de uma sociedade, vemos que as organizações apresentam uma cultura própria, ou seja, todas as organizações apresentam costumes que devem ser respeitados independentemente se seus membros possuem está cultura. Em outras palavras, os membros de uma organização, analisadas a partir da desta metáfora, são moldados a partir da cultura que norteia a organização, sem se questionar sobre as ações que definem esta cultura.
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