Riqueza e miséria no trabalho
Por: kessiamattos • 24/6/2015 • Dissertação • 265 Palavras (2 Páginas) • 216 Visualizações
Texto III – ANTUNES, R. (org). Riqueza e miséria do trabalho no Brasil. SP, Ed. Boitempo, 2006.
Cap 1 (“A era da informatização e a época da informalização: riqueza e miséria do trabalho no Brasil”)
1. No capítulo, o autor faz uma síntese da ampla pesquisa que resultou no livro Riqueza e miséria do trabalho no Brasil. Nesta síntese são apontadas as principais mudanças/tendências que, desde 1980 têm afetado o “mundo do trabalho” em seus diversos setores (bancário, automobilístico, etc), no capitalismo brasileiro.
Pede-se: relacionar e comentar tais mudanças e tendências, enfatizando as suas consequências para os trabalhadores.
O capitalismo no Brasil sofreu importantes transformações, com as primeiras mudanças nos anos 1980, mas fortemente visíveis a partir de 1990, com novos padrões organizacionais e tecnológicos e novas formas de organização social do trabalho, num processo de liofilização organizacional, substituindo-se o trabalho “vivo” pelo maquinário. As políticas de qualidade total e remuneração variável se difundiram.
Como exemplo dessas mudanças, no setor automobilístico novas linhas foram instaladas, ainda em coexistência com outras, acentuando a heterogeneidade tecnológica. Nas indústrias têxtil e calçadista, sob alegação da concorrência internacional, a produção sofreu uma realocação geográfica, possível através de incentivos fiscais e mão de obra barata em outros estados. O setor financeiro passou por grande impacto tecnológico, com a inserção da microeletrônica na rotina de trabalho dos bancários, trazendo para muitos as lesões por esforço repetitivo (LER). Muitos postos de trabalho tiveram suas formas de contratação alteradas, tornando-se terceirizados ou temporários, como uma das formas de enfraquecimento da classe da mão de obra, o que ajudou para a implantação dos call centers, compostos por trabalhadores
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