Segundo o livro: salário, preço e lucro, começa-se com um exemplo do cidadão Weston
Por: Amanda Barbosa Cabral • 19/12/2016 • Dissertação • 1.208 Palavras (5 Páginas) • 555 Visualizações
Segundo o livro: salário, preço e lucro, começa-se com um exemplo do cidadão Weston, que introduz uma teoria que muito deve-se ser discutida, e que ele afirmando simplesmente por afirmar, de que o resultado dos produtos sempre é o mesmo, e que independente do número de lucro e salário sempre resultará em um número só, mesmo quando alterados, segundo ele, se complementam. Mas o que ele esquece, é que essa afirmação é equivocada, e que o mais importante também que se deve mencionar, é o fato de que, não importa o que é ofertado ou procurado, o que importa é a importância que o trabalhador dá a seu suposto trabalho.
Se tratando de oferta e procura, sempre deve-se levar em conta o preço que dado de acordo com o que mais se tem demandado. Com isso, também percebe-se que quanto maior o salário de seus empregados, mais há um elevação no número de compras, e quando o mesmo diminui, o resultado ocasionado é o mesmo, porém, vale lembrar que independente do aumento ou diminuição de salários, a procura não é um dado constante, visto que, tudo depende de época, como diversos outros fatores que não esses, influenciam no número de compras.
Nesse ponto do livro, Marx nos lembra exatamente como o poder de compra é algo que instiga a todos os trabalhadores, e que muitas vezes, por não verem esse fator, muitos acabam que passam suas vidas trabalhando em fator da compra, se cegando as verdadeira e boas causas, e dedicando seu preciosíssimo tempo e força física, no que ele chama de alienação em seu livro O Capital, no qual, explica, que hoje, todos trabalham em prol de algo, suas vidas são diretamente dirigidas a algo, e isso instiga o ser humano a cada vez trabalhar mais e mais, suprindo assim o que ele não dá somente como necessidade básica, mas “vendendo suas almas” ao capitalismo, e deixando com que o dinheiro seja a base de suas vidas.
Importante lembrar, que o preço não varia necessariamente em consequência da oferta, como Newam diz, depende muito de como se define o salário de os empregados. Mas, com o invento das máquinas e o desenvolvimento da tecnologia,, se tornou mais fácil e rápido obter melhores e mais resultados em um menor tempo de produção. Daí, é visto também, como os valores passam a ser definidos, variando muito com a relação de tempo de trabalho invertido em produção, no qual, muitas vezes, era melhor um investimento em produtos feitos a maquina, no qual se produzia mais e com qualidade.
Passando assim, o preço passa a ser cada vez mais definido pelo seu valor, mas as verdadeiras oscilações, na qual realmente davam resultados no mercado, eram a que importa e sempre importaram: oferta e procura. Quando a oferta e a procura entram em equilíbrio, diz-se que os preços passam a corresponderem aos seus preços naturais.
Mas o que não deve ser esquecido, é que os trabalhadores, no tempo, e dinheiro que ganhavam em horário normal, eram todos destinados a sua própria sobrevivência na empresa, trazendo assim o ciclo normal do dinheiro, totalmente voltado a empresa, em que os operários gastavam seus dinheiros em materiais e sobrevivência, e para acabar suprindo suas dividas externas, eram submetidos a trabalhar mais, para então poder obter o dinheiro suficiente, para fazer coisas, compras por fora entre outras coisas. Mas é importante lembrar, que isso foi só mais uma estratégia, em que os empregadores, acabavam “sugando” cada vez mais o tempo de seus operários, aumentando assim a produção, obtendo 50% do lucro por eles mesmos gerados, e conseguindo mais, pela quantia a mais produzida.
A comparação com a escravatura não se distancia, é cada vez mais aparente notar, que o trabalho escravo somente mudou sua face, e que suas subordinações exploração continuavam, mas ao invés de a troca ser por proteção, passa-se então a pensarem obter lucro, no que chamavam de salário, trabalhando sempre mais e mais, para ter o mínimo. O que em suma, pode-se dizer que: o valor da sua força de trabalho, apesar de trabalhar por um maior período, para assim obter o sustento de sua casa e necessidade, a outra parte de suas horas de trabalho e salário se redimensionavam ao seu chefe, e o assalariado não poderia ter queixas, visto que por se prestar o seu trabalho serviu (muitas vezes de graça), não percebe que parte do seu trabalho vai para sua própria sobrevivência.
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