Seguro e segurança social
Tese: Seguro e segurança social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Arielfonseca2501 • 22/11/2014 • Tese • 2.814 Palavras (12 Páginas) • 208 Visualizações
Seguro e Previdencia
Cálculo de risco pode ser definido como a tentativa de se medir o grau de incerteza na obtenção do retorno esperado em uma determinada aplicação financeira ouinvestimento realizado. Dessa forma, os investimentos podem ser classificados como de baixo, médio e alto risco. Geralmente, investimentos de baixo risco apresentam um maior nível de segurança ao investidor, mas em contrapartida costumam ter um retorno menor. Investimentos de alto risco, por outro lado, podem trazer um retorno mais alto, mas com um grau muito maior de incerteza, podendo até mesmo trazer prejuízos aos investidores.
Tipos de risco[editar | editar código-fonte]
Risco, em geral, pode ser definido como a probabilidade de ocorrência de alguns acontecimentos desfavoráveis
O risco do investimento está relacionado com a probabilidade da obtenção de um retorno menor que o retorno esperado – quanto maior for a probabilidade da obtenção de retornos baixos ou negativos, maior risco terá o investimento
A taxa de retorno esperada de um investimento é o valor esperado da distribuição de probabilidade dos possíveis retornos;
Investidores racionais detêm portfolios de ativos com risco, mas estão mais preocupados com o risco da carteira do que com o risco de cada um dos ativos.
Risco sistêmico ou de mercado é um tipo de risco que afeta todas as empresas em geral e não é passível de ser reduzido pela diversificação. Diz respeito à incerteza dainflação, da política monetária e orçamental, às mudanças conjunturais. Como é um risco que não pode ser combatido pela estratégia da diversificação, o acionista para fazer aplicações na empresa, em alternativa aos títulos do tesouro (taxa sem risco), vai exigir uma remuneração adicional pelo risco de mercado que incorre. É de fácil entendimento pois está relacionado com a variação do valor dos ativos. É o risco de ganhar ou perder montantes financeiros pela simples mudança dos preços dos ativos no mercado financeiro. Para exemplificar, considere um investidor que adquiriu 1000 ações preferenciais da Petrobrás ao preço unitário de R$ 45,00, desembolsando portanto R$ 45.000,00. Quanto esta carteira valerá ao final do dia de amanhã, dada a variação no valor desta ação? Como o valor dos ativos negociados é determinado pelo mercado, a incerteza em relação ao valor futuro (que pode representar perdas ou ganhos) do ativo é o que caracteriza então o risco de mercado.
O risco de mercado decorre da interferência de uma série de fatores, tais como:
• Alteração na taxa de juros;
• Divulgação de indicadores econômicos: inflação, crescimento, poupança, confiança do consumidor;
• Crises políticas, escândalos, denuncias;
• Crises financeiras ou bancárias, nacionais ou internacionais;
• Guerras, revolução, atentados terroristas;
• Grande oscilações nos mercados internacionais;
• Mudanças de ordem política, alteração de ministérios importantes;
• Alteração nas alíquotas de imposto pelo governo;
• Aceitação pelo mercado de colocação de títulos públicos;
• Classificação do risco do país pelos organismos internacionais;
• Resultados de pesquisas de intenção de votos em períodos eleitorais.
O risco do capital próprio investido na empresa reflecte o risco sistêmico ou de mercado, que, por sua vez, pode ser decomposto em:
- Risco do negócio, ligado à gestão de exploração da empresa
- Risco financeiro, associado à estrutura financeira
O risco específico de um ativo, que é medido pelo desvio padrão dos retornos, só é relevante para os ativos quando detidos isoladamente. Quando os ativos são agrupados numa carteira, o risco relevante é o risco de mercado, isto é, a contribuição do ativo para o risco da carteira.
O risco específico de um ativo pode ser medido
- pela variância dos retornos
- pelo seu desvio padrão, ou ainda
- pelo coeficiente de variação, sendo esta a medida mais utilizada para comparar o risco de ativos diferentes
A taxa de retorno esperada de uma carteira é a média ponderada dos retornos esperados dos activos da carteira, mas o desvio-padrão da carteira não é a média ponderada dos desvios-padrão dos activos da carteira;
Se os ativos que constituem a carteira não estiverem positivamente correlacionados, o agrupamento de ativos numa carteira, em geral, reduz o risco.
O risco de um ativo tem dois componentes: o risco específico, que pode ser eliminado atrás da diversificação, e o risco de mercado, que não pode ser eliminado por diversificação;
Uma carteira eficiente é aquela que oferece um maior retorno para um determinado nível de risco ou, o menor risco, para um dado retorno.
Risco específico ou não sistêmico é aquele que envolve uma empresa específica e, eventualmente, os seus concorrentes mais directos. Este é um tipo de risco que pode ser reduzido através de uma carteira diversificada. Uma empresa que siga uma estratégia de diversificação vai eliminando aos poucos o risco específico dos seus negócios, ficando, em última análise, sujeita apenas ao risco de mercado. Esta estratégia empresarial não cria valor para o accionista; cria sim valor para outros grupos sociais tais como gestores, trabalhadores e credores pois diminui-lhes o risco específico para o qual não tinham protecção antes da diversificação. A única forma de criação de valor para o accionista é investir em projectos com rendibilidade superior ao custo de oportunidade do capital.
A carteira óptima para um investidor é definida pela tangente entre as carteiras eficientes e a curva de indiferença do investidor.
Risco de crédito pode referir-se à possível incapacidade de uma instituição financeira responsável pela emissão de títulos de valores mobiliários de honrar os compromissos assumidos com investidores. O default pode ser causado por problemas
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