Termo de abertura de um projeto
Por: marcioramos46 • 22/9/2015 • Trabalho acadêmico • 4.569 Palavras (19 Páginas) • 260 Visualizações
Faculdade Anhanguera de Taubaté[pic 1][pic 2]
Unidade 2
Douglas Machado RA: 8097910488
Gustavo Oliveira RA: 9973024747
Marcio Ramos RA: 8097880899
Paulo Rodrigues RA: 4997027534
Thomas Silva RA: 2400005486
Vinicius Ribeiro RA: 5222986961
Roberta Oliveira RA: 8208972834
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A valorização do real provoca desindustrialização da economia brasileira
RESUMO
Este contexto vai procurar uma linha de questões relativas ao cambio e o preço das mercadorias, chamadas de commodities (Commodities são produtos padronizados, não diferenciados). E o seu reflexo diante da economia brasileira, destacando seus principais riscos e implicações futuras. Com isso é necessário debater em relação ao cambio, visando ir além de sua definição mais simples, buscando a relação entra a moeda nacional e as moedas estrangeiras.
Palavras-Chave: Preço, câmbio, supervalorização.
ABSTRACT
This context will seek a line of questions relating to the exchange, commodity prices, commodity calls (Commodities are standardized products, not differentiated). And your reflection on the Brazilian economy, highlighting its main risks and future implications. This makes it necessary to discuss in relation to the exchange, aiming to go beyond its simplest definition, seeking the relationship enters the domestic currency and foreign currencies.
Keywords: Price, exchange, overvaluation.
Introdução
Quando falamos em relação à valorização, quer dizer que ela aumenta e impulsiona as importações, assim prejudicando as exportações ao mesmo tempo em que a desvalorização cambial causa o comportamento oposto.
Em relação à economia brasileira no mercado internacional de commodities, houve uma ampliação e com isso passou a ser formador de preços e subir como um possível líder nos mercados em espontâneo crescimento como, por exemplo, a soja, etanol entre outras mercadorias. Analisando a questão sobre o risco de desindustrialização e de escalada na inflação, tem como dever de uma política de financiamento de longo prazo para uma organização, assim desenvolvendo suas potencialidades e sempre procurando e tem como objetivo aprimorar um desenvolvimento sustentável. Esta discussão tem sido o foco em trabalhos de economistas onde repercutiu ponto a ponto pelo mercado financeiro mundial.
Competição e estrutura de produção no Brasil
No inicio de 1999, foi adotado o sistema de câmbio flutuante. Com isso representou uma revolução referente à flexibilidade da política cambial no cenário internacional, desde 2002, tornando vulnerável a economia brasileira externa.
Em 2004, tendo maior intensidade em 2006 a 2010, a crise financeira internacional fez restrições para a circulação financeira mundial. Com isso a valorização do real perante as outras moedas, teve consequências negativas para a estrutura positiva do Brasil. O país tem insistido no erro da supervalorização do câmbio, diferente de outras economias que concorre diretamente (Rússia, Índia, China).
O real foi à moeda que mais se valorizou no período de 2005 a 2010. Isso representa um impacto para a produção brasileira, que vem perdendo mercado, principalmente pelos seus concorrentes internacionais. Embora se possam ter resultados em curto prazo, citando como exemplo o combate à inflação. Toda essa questão tem criado intensos debates. Alguns autores acham que a valorização do câmbio não é motivo de preocupação e sim saudável, devido ao aumento de importações de bens de capital por incentivar um processo de indenização da indústria. Isto provaria que o aumento das importações decorre do crescimento e não substituição da produção local pelos importados.
Outro fator que determina a supervalorização do real são as taxas de juros no Brasil, sendo a mais alta do mundo.
Em reconhecimento aos impactos causados pela valorização do câmbio, o processo chamado desindustrialização da economia, o governo federal anunciou medidas cambiais tentando frear a supervalorização do real, com mudanças na política cambial criando condições de competição do Brasil no mercado internacional, colocando o mesmo ritmo de exportação e importação no mesmo passo.
IMPACTOS PARA A INDÚSTRIA
Os impactos do câmbio e outros fatores são cercados de mitos, o primeiro é de que as empresas “adaptam” ao valor do mesmo. Esta adaptação é aproveitar o dólar baixo e aumentar a importação, ajudando na redução de custos e mantendo a competitividade.
O Brasil tem a vantagem de ser forte em produtos agropecuários, mas não seria isso o significado de abrir mão de desenvolver a sua estrutura industrial e de serviços. Consiste em acertar o diagnóstico, ou seja, enfrentar e vencer o vício brasileiro para conservar e fortalecer a estrutura produtiva. Alguns segmentos das cadeias produtivas brasileiras já conseguiram atingir condições equilibradas de competitividade sistêmica e objetivamente, um nível de câmbio ajustado.
Os Impactos sobre a balança comercial na indústria
A balança comercial brasileira continuou a apresentar resultado positivo no período analisado. Os efeitos da valorização cambial sobre a balança comercial têm sido minimizados pela geração de receita proporcionada pela elevação do preço internacional das commodities
Em 2009, a exemplo dos anos anteriores,
a balança comercial registrou novo superávit de US$ 25,3 bilhões ante US$ 24,7 bilhões registrados em 2008, mas abaixo dos US$ 40 bilhões e US$ 46,1 bilhões dos anos 2007 e 2006, respectivamente. Diferente dos anos 2006 a 2008
Quando as exportações de bens e serviços cresciam substancialmente menos do que as suas importações – os efeitos adversos da crise mundial de 2008/2009 fez de 2009 um ano atípico. Tanto exportações como importações acabaram prejudicadas, com reduções de 22,7% e 26,3%, respectivamente.
Ocorre, adicionalmente, que o ritmo de crescimento das quantidades exportadas estava em queda livre. A variação do índice de quantum referente às exportações do Brasil passou de 20,1%, em 2005, para apenas 0,9%, no acumulado de doze meses até setembro de 2009, marco da crise financeira mundial. Em contrapartida, a variação do índice de quantum das importações foi crescente, alcançando 23% em setembro de 2009, demonstrando que o Brasil se tornou exclusivamente dependente da variável preço para sustentar superávit da balança comercial.
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