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Trabalho apresentado pela disciplina Transportes, Distribuição e Seguros

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Por:   •  9/11/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.642 Palavras (11 Páginas)  •  535 Visualizações

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Trabalho apresentado pela disciplina Transportes, Distribuição e Seguros.

Adaptada da reportagem extraída da Revista Tecnologística Nº 185 abril/ 2011 (pp. 76 -80), de Sílvia Marino. Philips amplia programa de reciclagem de produtos Iniciado com o projeto-piloto em Manaus em 2009, envolvendo apenas eletroeletrônicos, o programa Ciclo Sustentável Philips entra em nova fase, envolvendo a reciclagem de pilhas e baterias próprias e de terceiros. Ainda este ano, a empresa incluirá a reciclagem de lâmpadas e equipamentos médicos, tendo assim o ciclo sustentável implementado em 100% de sua linha de produtos.

A empresa Philips, multinacional holandesa, não esperou pelas decisões da Política Nacional de Resíduos Sólidos para assumir sua responsabilidade sobre o retorno sustentável de seus produtos. Em 2010, a operação logística estendeu-se para todo o País e o programa abrange quatro etapas estruturais:

A primeira etapa busca a reciclagem de eletroeletrônicos da marca e já está em ação;

a segunda etapa teve início em novembro de 2010 e incluiu pilhas e baterias, de aparelhos Philips e de terceiros; a terceira e quarta etapas,que serão implantadas ainda neste ano, objetivam a reciclagem de lâmpadas próprias e de outros fabricantes,equipamentos médicos, somente da marca. A empresa, com as quatro etapas implantadas, terá 100% do ciclo sustentável implementado em todos os produtos comercializados no Brasil.

Reciclar ainda é um processo deficitário e a Philips faz isso pensando em sua responsabilidade ambiental, não no lucro. (DURAN Diretor de Sustentabilidade da Philips Brasil)

Ainda, segundo o diretor, não se tem ganhos financeiros com o processo de reciclagem. Ao contrário, transformar produtos em matéria-prima é muito mais custoso do que transformar matéria-prima em produto, porque a logística fica bem mais cara em relação aos cuidados com os materiais, e os volumes recolhidos são bem menores e sua coleta pulverizada. Apesar deste cenário não tão lucrativos e fácil de ser viabilizado, o que realmente importa para a empresa é que os materiais não utilizados têm destinação correta, sem sofrer descarte na natureza, impedindo o impacto ambiental e resultando em matérias-primas reutilizáveis.

Introdução:

Em seu sentido mais amplo, logística reversa significa todas as operações relacionadas com a reutilização de produtos e materiais, referindo-se a todas as atividades logísticas de coletar, desmontar e processar produtos e/ou materiais usados a fim de assegurar uma recuperação sustentável. Como procedimento logístico, diz respeito, também, ao fluxo de materiais que voltam à empresa por algum motivo, ou seja, por devoluções de clientes, retorno de embalagens, retorno de produtos e/ou materiais para atender a legislação, retrabalho de material acabado e etc. A influência da gestão da logística reversa para a empresa preocupada em suprir as expectativas e necessidades de seus consumidores finais, é o questionamento e principal causa para o desenvolvimento deste artigo, que objetiva pesquisar o funcionamento destas atividades e seu impacto na satisfação dos consumidores finais com base nos serviços de pós-venda a eles oferecidos. A descoberta das diferenças e semelhanças das atividades logísticas e de pós-venda das empresas utilizadas como modelo neste trabalho será o primeiro passo para a exploração deste tema, uma vez que através deste método, será possível determinar quais estratégias utilizadas trarão maiores impactos na sustentabilidade dos serviços prestados. O artigo se iniciará com os conceitos de logística reversa fim de que se possam entender os fundamentos básicos das atividades da mesma e, em seguida, as melhorias que trouxe ao âmbito profissional e ambiental, apresentados resultar em uma imagem corporativa positiva perante o mercado consumidor.

A pesquisa que deu suporte a este trabalho fez uso de uma metodologia qualitativa, uma vez que se baseou na estratégia de estudo de caso na empresa Phillips do Brasil, a fim de analisar e comparar suas atividades de logística reversa na reciclagem, no planejamento no retorno dos bens de pós-venda. Para tal, foram realizadas pesquisas com profundidade na área envolvida neste trabalho. Com isto, pretende-se traçar uma realidade envolvida nesta organização e as teorias coletadas, de forma a acrescentar conhecimentos acadêmicos sobre o assunto pesquisado e oferecer um posicionamento para futuros estudos sobre este assunto.

Segundo o autor Churchill e Peter (2003) dizem que, tradicionalmente, os canais de distribuição movem produtos do produtor para o usuário final. Às vezes, porem, os bens se movem na direção oposta. O canal de distribuição que vai do usuário final para o produtor é chamado de canal reverso. Isso o ocorre em especial na área de reciclagem.

Esse conceito complementa a noção de logística reversa (Moura,1998):gestão do fluxo de resíduos e de materiais reciclado,por exemplo,de lixo doméstico,hospitalar e industrial,de latinhas de bebida,aparas de papel,ferro velho,vasilhames de cerveja etc.Leite, (2003) define a logística reversa como: a área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós vendas e de pós consumo ao ciclo produtivo,por meio dos canais de distribuição reversos,agregando-lhes valor de diversas naturezas:econômico,ecológico, legal ,logístico, de imagem corporativa ,entre outros. A logística reversa divide-se em dois campos: pós-venda e pós-consumo. Logística reversa da pós-venda é a área de atuação que se ocupa do planejamento, operacionalização e controle do fluxo físico e das informações logísticas correspondentes de bens de pós-venda, com ou sem uso, os quais por diferentes motivos retornam aos diferentes elos da cadeia de distribuição direta que se constituem de uma parte dos canais reversos pelos quais fluem esses produtos.

Segundo Leite (2003,) o objetivo estratégico de retorno de pós-venda é agregar valor ao produto logístico devolvido pelo fluxo de retorno entre os diversos elos da cadeia de distribuição direta, conforme o objetivo ou motivo de retorno estabelecido. O objetivo econômico visa recapturar o valor financeiro do bem de pós-venda pela revenda no mercado primário, venda no mercado secundário, ganho econômico por meio do desmanche, remanufatura, reciclagem industrial ou disposição final, sendo a agilidade logística de revalorização essencial e o tempo, fator negativo na recuperação de valor. O objetivo da competitividade, por sua vez, possibilita

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