UMA HISTÓRIA INTELECTUAL DA ECONOMIA AMBIENTAL
Por: Francisco Valdenir Lima • 8/8/2022 • Trabalho acadêmico • 949 Palavras (4 Páginas) • 130 Visualizações
Atividade III - Conceitos de Economia Ambiental
Texto base: UMA HISTÓRIA INTELECTUAL DA ECONOMIA AMBIENTAL
(David Pearce)
1. Desenvolvimento Sustentável - É o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
O desenvolvimento sustentável exprime a relação entre crescimento econômico, conservação ambiental e preocupação social. A partir da sensibilização da sociedade em razão do uso irracional dos recursos naturais e dos impactos ambientais gerados pela ação humana, o conceito de crescimento sustentável se coloca como uma alternativa que promove a interdependência entre economia, meio ambiente e sociedade.
2. Ativos ambientais - São investimentos que uma organização faz para a sustentabilidade ambiental e para reduzir os impactos ambientais de suas ações, mesmo que isso só venha a beneficiar o meio ambiente futuramente.
Abrangem máquinas, equipamentos, estoque de insumos, peças e acessórios já adquiridos e utilizados na contenção e eliminação de tais consequências, mas também englobam investimentos em pesquisa, tecnologias, instalações, equipamentos, maquinário, entre outros recursos que têm o objetivo de controlar as alterações decorrentes do processo produtivo, que envolve o uso de recursos naturais e a geração de resíduos poluentes.
3. Externalidades – Em economia, externalidades ou exterioridades são os efeitos colaterais de uma decisão sobre aqueles que não participaram dela. Existe uma externalidade quando há consequências para terceiros impondo custos ou gerando benefícios sobre eles.
Derani (2007, p. 57), considera que externalidades são “falhas de mercado nas quais efeitos de determinada atividade atingem terceiros (externos) nela não envolvidos” Dentro de um processo produtivo as externalidades ambientais surgem no momento em que o setor produtivo se utiliza do meio ambiente e seus recursos de forma gratuita.
Logo, as externalidades podem ser negativas (ex.: poluição industrial que prejudica a saúde das pessoas) ou positivas (ex.: instalação de uma fábrica, possibilitando a geração de empregos para os moradores e o desenvolvimento de uma região). Nos dois casos, o bem estar de alguém é diretamente afetado.
4. Produto Nacional Líquido (PNN) – É uma ferramenta geralmente usada por economistas para relatar sobre o crescimento e a força de um estado-nação e pode ser usada para avaliar o crescimento de um país em comparação com outros.
O PNN é calculado tomando o PNB e subtraindo o valor de quanto o capital físico é desgastado - ou reduzido em seu valor devido ao envelhecimento - ao longo de um ano. O processo pelo qual o capital envelhece e perde valor se chama depreciação.
5. Preço Hedônico - São definidos como os preços implícitos dos atributos e são revelados a partir de preços observados de produtos diferenciados e das respectivas características associadas a eles.
O preço hedônico, portanto, deve referir-se à utilidade do bem, como sendo o nível de desempenho do conjunto de atributos de acordo com o referencial preconcebido do consumidor.
6. Avaliação Contingente – Também chamado de Método de Valoração Contingente (MVC) tem como premissa a ideia de que o consumidor tem suas preferências e restrição orçamentária e com isso elas revelam sua disposição a pagar (DAP) por determinado bem ou serviço, ou a disposição a aceitar (DAC) uma perda.
Para conhecer qual a DAP de cada indivíduo é necessário o questionamento direto a uma amostra da população, a partir de um mercado hipotético. Por meio de surveys (entrevistas) será possível conhecer as preferências de cada indivíduo a respeito do bem ambiental.
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