UMA INTRODUÇÃO À ECONOMIA E GESTÃO
Por: marcelo enrile • 9/8/2019 • Resenha • 2.622 Palavras (11 Páginas) • 199 Visualizações
UMA INTRODUÇÃO À ECONOMIA E GESTÃO
Emanuelle Pinheiro
RESUMO
A discussão em torno do tema Economia está presente nos mais diversos ambientes e lugares, sendo uma ciência multicultural e que sempre envolve muitas opiniões condicionando todos a pensar economicamente todos os dias. Para entender um pouco mais a respeito dessa área de conhecimento o desígnio central deste artigo é o de tratar das fundamentais noções gerais da Economia referindo, de forma clara, conceitos, ideias e teorias que compõem essa ciência nas empresas como parte das ferramentas da Gestão Financeira dentro de uma organização. Por meio de uma linguagem compreensível, procura-se promover a discussão e o entendimento de que a relação desenvolvimento econômico e gestão é imprescindível para a continuidade da ampliação da sociedade de modo geral.
Palavras-chave: Economia; Políticas; Gestão.
1. INTRODUÇÃO
Um tema que comumente encontra-se nas grandes organizações e no cotidiano das pessoas, são pertinentes de inúmeras questões econômicas, tais como: oferta, taxas cambiais, demanda, desempregos, variações de preços, alta de impostos, maximização de lucro e resultados, escassez e controle de recursos, dentre outros. Esses assuntos englobam a ciência social da economia, afetando diretamente a saúde financeira das empresas e, consequentemente sua manutenção no mercado ao qual está inserida. Dessa forma o estudo do tema proposto torna-se fundamental para o entendimento de como as empresas tratam o tema e, como é realizada a gestão econômica.
De fato, para compreender o mercado, é necessário entender os fundamentos do seu funcionamento, bem como a relação entre atividades mercadológicas. Com isso, a economia, mesmo sendo uma ciência social que emprega equações para explicar as condições econômicas que definem o mercado, carece de uma gestão voltada para o auxilio das tomadas de decisões estratégicas.
Para tanto, o objetivo principal deste artigo, é apresentar através de uma abordagem teórico-analítica os conceitos e métodos acerca da economia que podem servir como suporte nos processos de tomada de decisão e na gestão econômica, como as ferramentas das ciências econômicas, mais especificamente os métodos de valoração, podem ser usadas para avaliar problemas cotidianos, formulando e julgando as melhores políticas para suas soluções.
Dentre os tópicos abordados, fazem-se especificamente uma revisão de tópicos de uma breve introdução da economia, macroeconomia, microeconomia que se relacionam, bem como, analisando de que forma os mesmos podem influenciar na tomada de decisão da gestão econômica na empresa.
O intuito é demonstrar o papel da economia na formulação de políticas públicas, fazendo uma análise acerca dos métodos de valoração sendo utilizado como suporte no planejamento da gestão da empresa, e assim, contribuir para a construção de uma teoria consistente que possa se tornar pragmática no contexto brasileiro.
E para alcançar o objetivo geral proposto se fez necessário levantar e analisar uma estrutura teórica que é basilar para a compreensão do tema em questão. Por isso, que um dos objetivos específicos foi demonstrar a evolução do pensamento das ciências econômicas.
A metodologia utilizada foi fundamentalmente bibliográfica, através de investigação e consulta a pesquisas referendadas, bem como trabalhos científicos, artigos acadêmicos e obras literárias que apresentam resultados relacionados à utilização de métodos de valoração na formulação da gestão da economia.
O principal enfoque está relacionado à apropriação do valor econômico da natureza, bem como seu reconhecimento na formulação e implementação de políticas públicas no intuito de conciliar desenvolvimento econômico.
1.1 ECONOMIA: HISTÓRIA E CONCEITOS
A Economia é uma ciência que surge a partir de uma questão aparentemente muito simples: a alocação de recursos escassos. Por recursos, entende-se não apenas dinheiro e recursos financeiros, mas também disponibilidade de matéria-prima, trabalhadores, terrenos etc. E, como bem se sabe, os recursos são limitados. Ainda que você seja a pessoa mais rica do mundo, sua conta bancária tem um valor que indica a quantidade máxima de recursos que você pode comprar (mesmo que ela seja, nesse caso, enorme).
Para entender melhor a Economia, se faz necessário entender neste caso, alguns termos utilizados por ela, para que possamos inferir e desenvolver o seu propósito.
Como se sabe, a definição dominante de economia é a de uma ciência de maximização das utilidades de uma dada população, dada uma dotação de recursos escassa, pelo menos para que todas as utilidades possam ser atendidas. Com um método matemático pelo qual são determinados, ao mesmo tempo, o consumo, a produção, a distribuição de rendimentos, essa ciência é basicamente calcada no cálculo diferencial e integral a partir de algumas constantes, como o tamanho da população, seus gostos, a distribuição de recursos e a tecnologia. Dessa forma, chega-se a um resultado lógico que depende dessas constantes e, nesse sentido, o método é estático. Os resultados só mudarão se os parâmetros utilizados mudarem, daí se ter uma transição de uma posição estática para outra, e o método recebe com propriedade o nome de estática comparativa.
O liberalismo e o individualismo dos clássicos estavam associados ao bem comum: os homens, ao maximizarem a satisfação pessoal, com o mínimo de dispêndio ou esforço, estariam contribuindo para a obtenção do máximo bem-estar social. Tal harmonização seria feita, segundo Adam Smith, por uma espécie de mão invisível.
O pensamento clássico fundamenta-se, no individualismo, na liberdade e no comportamento racional dos agentes econômicos, com a mínima presença do Estado, que teria como funções precípuas a defesa, a justiça e a manutenção de certas obras públicas.
A Escola clássica foi uma escola que caracterizou a produção, deixando a procura e o consumo para o segundo plano. Para Smith, considerado o maior dos clássicos e o pai da Ciência Econômica, o objeto da economia é estender bens e riquezas a uma nação . Nesse sentido, entende que a riqueza somente pode ser conseguida mediante a posse do valor de troca.
a)Adam Smith (1.723-1.790)
Com a publicação da Riqueza das Nações, em 1.776, tendo como experiência a Revolução Industrial Inglesa (1.760-1.830), Adam Smith estabeleceu as bases científicas da Economia Moderna. Ao contrário dos mercantilistas e fisiocratas, que consideravam os metais preciosos e a terra, respectivamente, como os geradores de riqueza nacional, para ele o elemento essencial da riqueza é o trabalho produtivo. Assim o valor pode ser gerado fora da agricultura. Adam Smith ensinou que a Economia Política tem como objetivo gerar riqueza para o indivíduo e o Estado, para o provimento de suas necessidades básicas.
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