A Arte Da Dança
Artigo: A Arte Da Dança. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: camilynharubim • 17/11/2013 • 2.984 Palavras (12 Páginas) • 429 Visualizações
CAP. I – INTRODUÇÃO AOS ORÇAMENTOS
1.1 – INTRODUÇÃO
1.2 - CONCEITO DE ORÇAMENTO
É de vital importância a introdução dos valores futuros dentro do sistema de informação contabilística, por isso o estudo das técnicas de orçamento e projecção.
Num primeiro momento, a contabilidade trata da informação do passado através do seu sistema de escrituração dos factos administrativos ou contabilísticos. Porém, ao longo do desenvolvimento desta ciência, as técnicas e os procedimentos de análise contribuíram para possibilitar o uso dos dados contabilísticos como ferramenta de informações preditivas.
Assim, a contabilidade conclui o seu ciclo como ferramenta de apoio à administração, através das técnicas de orçamento e projecção.
Então, a informação contabilística deve constar de:
* Dados actuais
* Dados passados
* Dados futuros
A contabilidade de gestão e a contabilidade orçamental são os instrumentos básicos para a gestão e a tomada de decisões.
O processo orçamental é uma fase essencial do controlo de gestão. Há quem confunda “controlo de gestão” com o “processo orçamental”.
Os orçamentos, constituindo um dos instrumentos técnicos de controlo de gestão, ajudam os responsáveis a dominarem a sua gestão.
O objectivo desta disciplina é apresentar os conceitos básicos de orçamentos, seu processo de elaboração e acompanhamento, os principais orçamentos, os sistemas de informação que devem ser accionados, os cuidados para análise dos tipos de gastos e as projecções dos resultados.
1.1 CONCEITO DE ORÇAMENTO
O orçamento é:
* Um instrumento de responsabilização;
* Um instrumento de decisão e de acção (é o instrumento mais forte de uma empresa);
* É uma ferramenta de controlo por excelência, de todo o processo operacional de uma empresa, pois envolve todos os sectores da empresa;
* Corresponde à tradução financeira dos objectivos e dos planos de acção a curto prazo (expressão quantitativa de um plano de acção e ajuda à coordenação e implementação de um plano).
* É a expressão quantitativa e formal dos planos da administração da empresa;
* É o planeamento estratégico da empresa traduzido em números, isto é, é a vontade dos accionistas traduzida em números!
O que interessa em termos de gestão é atingir eficazmente os seus objectivos, tendo em conta os meios de que dispõe. Objectivos, planos de acção e orçamentos são elementos inseparáveis.
Orçamentar significa processar todos os dados constantes do sistema de informação contabilística de hoje, introduzindo os dados previstos para o próximo exercício, considerando as alterações já definidas para o próximo exercício.
Sabendo o que se pretende atingir e quando se deve atingir um certo objectivo, o gestor está em condições de começar a trabalhar com seriedade os planos de acção, os quais identificarão as decisões sobre as actividades a executar no ano seguinte. Finalmente, a quantificação financeira desses planos conduz ao respectivo orçamento. Como se pode observar, existe uma ligação estreita entre planeamento e orçamento, sendo afinal o orçamento uma ferramenta de implementação da estratégia.
1.2.1 Directrizes Básicas de Planeamento
De entre as diversas responsabilidades da alta gerência de empresa, destaca-se como uma das mais importantes zelar pela segurança, estabilidade e prosperidade do negócio. Para responder com sucesso a estes desafios, é necessário:
* Avaliar constantemente os ambientes interno e externo, procurando identificar e antecipar de forma a responder prontamente às novas exigências do mercado;
* Formular as estratégias necessárias ao cumprimento das oportunidades identificadas;
* Avaliar e quantificar os riscos potenciais do negócio e promover as acções necessárias à protecção total ou parcial da empresa quanto a esses riscos.
1.2.2 Conceitos de Planeamento
Podemos definir Planeamento como um processo contínuo que visa antecipar um estado futuro de forma a estabelecer as acções necessárias à concretização deste estado por meio de intervenções activas no presente. Os planos decorrentes da actividade de planeamento devem ser estruturados de maneira formal de modo a permitir à administração da empresa actuar de maneira integrada em suas acções gerenciais. Isto significa que os planos devem ser explicitados em documentos redigidos em linguagem clara e acessível. No entanto, não basta que os planos estejam apresentados de forma discursiva. É preciso quantificá-los de forma a garantir que as acções propostas não se inviabilizem mutuamente mas que. Ao contrário, se complementem. Além disso, todos os planos da empresa devem ser flexíveis, isto é, devem permitir a adaptação às mudanças e a acção da gerência para a correcção dos rumos.
1.2 PLANEAMENTO DA EMPRESA
O planeamento empresarial procura definir de forma clara e sucinta os problemas identificados, as metas a serem atingidas e as estratégias para a realização destas metas. Um bom planeamento empresarial envolve:
* Objectividade – deve colocar ênfase na busca de resultados para a empresa com comprometimento do seu corpo empresarial;
* Selectividade – deve-se concentrar no que é essencial e relevante para a empresa;
* Coerência – deve ser compatível com a filosofia e com a cultura corporativa da empresa; * Consistência – os diversos objectivos a serem alcançados não se podem inviabilizar mutuamente;
* Realismo – deve-se restringir a objectivos factuais mesmo que o óptimo inatingível dê lugar ao bom mas realizável;
* Acções globais e participativas – envolvem o comprometimento de todos os níveis gerenciais nas etapas de elaboração, implementação e acompanhamento do que foi planeado;
* Flexibilidade – deve permitir mudanças em resposta
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