A Crise Na Indústria Fonográfica
Monografias: A Crise Na Indústria Fonográfica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jfps1981 • 21/2/2014 • 964 Palavras (4 Páginas) • 766 Visualizações
Introdução
Até o início dos anos 90, as vendas musicais atingiam milhões e os artistas costumavam superar a casa de 500 mil cópias vendidas facilmente. Os mais famosos superavam até um milhão de vendas.
Com a propagação da Internet cada vez mais crescente no fim dos anos 90, começaram a ocorrer trocas musicais pela internet, sendo criados programas em que era possível se registrar e interagir com outros usuários e seus arquivos.
No início desta década, surgiu no mercado o gravador de CD, o que possibilitou que qualquer pessoa fizesse sua própria seleção musical (adquirida gratuitamente pela internet) e gravasse em um CD. Essa liberdade, de cada um ter a sua própria "gravadora" em casa, fez com que a quantidade de pessoas trocando mp3 aumentasse exponencialmente. Junto com esse aumento, cresceu também a pirataria em números alarmantes para a indústria fonográfica.
Em contrapartida, houve uma grande queda nas vendas que podemos observar até hoje, instalando assim uma crise mundial neste ramo da indústria.
Impactos nos recursos materiais, humanos, financeiros e tecnológicos
Instalada a crise, os impactos como certeiros cortes de custos, demissões de pessoal e remanejamento de metas e objetivos foram visualizados em toda indústria fonográfica.
Com a queda nas vendas e no faturamento as empresas do ramo foram obrigadas a fazer corte de pessoal, fechar filiais, romper acordos, realizar fusões e reduzir os custos para que pudessem se manter no mercado.
Muitas empresas não resistiram e acabaram fechando as portas de vez. Gigantes como a Virgin tiveram que fechar suas principais lojas no mundo.
As mudanças tecnológicas que ocorreram no mundo, principalmente com a popularização da internet, criaram meios de compartilhamento de músicas e filmes que atingiram dimensões gigantescas e que não foram acompanhadas pelas empresas fonográficas que eram acostumadas a andar lado a lado da tecnologia, já que esta não se modificava na velocidade que presenciamos nos dias atuais. De repente estas empresas se depararam com o desafio de adequar-se a nova realidade o que implicou em mudar a estrutura das organizações.
Analisando na ótica administrativa, a situação vivenciada pela indústria fonográfica é bem explicada pela teoria dos sistemas, onde a organização está em consonância com o ambiente e tendo que responder às mudanças do mesmo. A resistência da industria fonográfica em analisar o sistema em que estava funcionando e fazer as adaptações necessárias foi o que levou à crise.
Rumos buscados pela indústria fonográfica
A indústria fonográfica vem buscando alternativas para sobreviver ante as mudanças que ocorreram no seu ambiente e que não caminhou em seu favor.
Grandes gravadoras ainda brigam na justiça contra provedores de internet, desenvolvedores de softwares de compartilhamento de arquivos e até mesmo contra os usuários domésticos da internet.
Existem também executivos com a visão de que “mudar é preciso” para poder manter-se no mercado. Empresas vêm buscando alternativas como venda on-line de músicas em formatos digitais, parcerias com empresas de jogos eletrônicos, parcerias com empresas de telefonia celular para que consiga se manter no mercado.
Outras empresas estão relançando seus sucessos em forma de coletânea, algumas com Box CD mais DVD em embalagens elegantes, visando principalmente os colecionadores.
Os artistas por outro lado vem buscando estar cada vez mais independentes das gravadoras realizando a divulgação dos trabalhos em sites de relacionamentos, blogs eu em sites dedicados o que vem trazendo resultados positivos.
Capacidade para dar respostas compatíveis às novas exigências do mercado
Ainda é lenta a capacidade da indústria fonográfica em acompanhar o novo cenário apresentado pelo mercado. A velocidade espantosa com que a internet e a pirataria tomaram parte da fatia do mercado desta indústria, antes pouco abalável, fez com que
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