A crise financeira dos anos 80
Artigo: A crise financeira dos anos 80. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: dmmaur • 7/4/2013 • Artigo • 547 Palavras (3 Páginas) • 1.307 Visualizações
O período compreendido entre 1980 e 1984 marca o início de uma crise econômica no país devido ao seu desajustes macroeconômicos que geravam taxas insuportáveis de inflação o que de fato impedia o sucesso de qualquer plano de crescimento econômico.
A CRISE FINANCEIRA DOS ANOS 80.
1-INTRODUÇÃO
A década de 80 é considerada a década perdida da economia brasileira, na medida que os níveis de crescimento do PIB apresentaram significativas reduções, só para recordar o crescimento médio na década de 70 foi de 7%, já na década de 80 foi de somente 2% . Além disso, tivemos um aumento do déficit público devido ao crescimento da divida externa ocasionada pela elevação das taxas internacionais de juros, com a divida interna seguindo a mesma direção com o governo dando continuidade a sua política fiscal expansionista. Ainda para caracterizar a década de 80, podemos citar a escalada inflacionária que chegou no final de 89 perto do que podemos considerar como hiperinflação.
Porém a década de 80 não foi de um todo ruim para o país na medida em que as pressões sobre o governo militar foram tantas e insuportáveis frente à crise que se instalou no Brasil que em 1985 iniciava-se a nova república com a eleição de um presidente civil pelo voto indireto que séria a porta de entrada para a retomada da democracia.Pelo menos no campo cívico o país teve um grande avanço nos anos 80.
2-1980 E 1981 UM MAU COMEÇO
Antes de iniciarmos o estudo sobre a década de 80 é importante colocarmos para a melhor compreensão do quadro econômico que se instalou na época alguns fatos que marcaram o ano de 1979 que de passa com a volta de Delfim Netto da embaixada do Brasil na França com a missão de implantar um novo milagre só que agora no governo Figueiredo que séria o último presidente do regime militar.
Logo no início do seu governo, trava-se uma luta digamos política econômica entre aqueles que eram considerados ministros desenvolvimentista como Delfim Netto até então ocupando a pasta da agricultura, Mário Andreazza ministro do interior contra Mário H. Simonsen ministro do planejamento que em razão do quadro externo marcado por um grande déficit no balanço de transações correntes em razão da elevação dos juros, propôs um forte ajuste fiscal com cortes de investimentos em áreas não prioritárias tendo como objetivo controlar o processo de endividamento externo.As idéias de Simonsen assim como no governo Geisel foram mais uma vez vencidas, o que não é de se admirar vindo de um governo militar que ao longo da história não poupou o endividamento do país como forma de garantir o crescimento econômico.
A política econômica inicial implantada por Delfim agora na pasta do planejamento é considerada de caráter heterodoxa na medida que propunha um controle dos juros, uma indexação salarial com reajustes semestrais e uma desvalorização cambial que séria de 30% em dezembro de 1979. Foram mantidos os investimentos nos setores de energia, de substituição de importação, insumos básicos e nas atividades voltadas para a exportação, mais uma vez.Mais uma vez é feita uma tentativa de se criar um ambiente macroeconômico voltado para o crescimento da economia sem medir as responsabilidades
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