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A Mulher E A Economia

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Por:   •  18/3/2015  •  877 Palavras (4 Páginas)  •  251 Visualizações

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A MULHER E A ECONOMIA

Com o passar dos tempos, a mulher foi conquistando seu espaço. Primeiramente na própria sociedade, com o direito de estudar, de escolher qual profissão gostaria de exercer, de votar.

Hoje, apesar de ainda haver alguns preconceitos, já é possível que mulheres ocupem altos cargos em grandes empresas.

É cada vez mais comum ver mulheres que possuem um crescimento de renda com a ascensão da carreira ou como empreendedoras do seu próprio negócio, sem o ganho de herança ou por causa de casamento.

Elas estão cada vez mais exercendo inúmeras atividades. As próprias são, em muitos casos, as responsáveis por cuidar na maior parte do tempo dos filhos, por pelo menos, metade das finanças da casa, além de terem que cuidar da própria morada, roupas, comida, sem esquecer de seus compromissos profissionais.

Segundo dados do IBGE, a renda feminina nos últimos dez anos cresceu de R$ 600 bilhões de reais para R$ 1,1 trilhões. Uma pesquisa realizada com 21 000 mulheres, pela Boston Consulting Group, mostrou que são elas que controlam 70% dos gastos de consumo nos Estados Unidos, movimentando aproximadamente 5 trilhões de dólares.***

Segundo dados do IBGE, a renda feminina nos últimos dez anos cresceu de R$ 600 bilhões de reais para R$ 1,1 trilhões. Uma pesquisa realizada com 21 000 mulheres, pela Boston Consulting Group, mostrou que são elas que controlam 70% dos gastos de consumo nos Estados Unidos, movimentando aproximadamente 5 trilhões de dólares.***

Além de encarar certo preconceito ainda no mundo dos negócios, a mulher precisa se dividir entre todas as tarefas que são designadas à ela, sendo mãe, mulher, empreendedora e dona de casa. Cada vez mais, elas absorvem tarefas tanto fora quanto dentro do lar e a cobrança por resultados só aumenta.

É nítida a evolução do poder feminino no mundo dos negócios, basta ver que já temos uma comandando não apenas o Brasil, como outros países. Elas representam 44% da população econômica no Brasil, segundo dados da Organização Internacional do Trabalho. Porém, mesmo com este crescimento na economia, o seu salário nem sempre é compatível com o de um homem exercendo a mesma função.

De acordo com o Itaucard, as mulheres possuem mais cartões de crédito que os homens (50,2%), porém isto não quer dizer que elas gastam mais que eles. “A mulher aprendeu a usar melhor o cartão do que o homem”, diz Fernando Chacon, diretor de cartões do Banco Itaú.*

Isto mostra que elas sabem controlar suas finanças e principalmente tem poder de decisão sobre suas economias, fazendo cair por terra a ideia de que as próprias são mais consumistas que os homens. Cada vez menos as mulheres deixam todo seu salário sob controle do marido. Ultimamente, esta função está ficando nas mãos de ambos. Há muitos casos em que a esposa é responsável pelo controle financeiro da casa, além da atividade de manter a mesma, por exemplo.

Para se ter uma ideia sobre a contribuição da mulher na economia do país, de acordo com dados do IBGE, ela contribui com 40,9% para a renda da família. O estudo revela também que, se tratando de área rural, a participação das mulheres é ainda maior: 42,4%.**

Pode-se perceber que, quando a família é de classe mais humilde ou necessita do trabalho rural para sobreviver, a diferença entre ser homem e mulher não fica tão evidente já que ambos necessitam trabalhar para sustentar a família.

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