A Mídia e Jornal
Por: Camila Ramos • 21/11/2017 • Trabalho acadêmico • 902 Palavras (4 Páginas) • 214 Visualizações
Tudo vai estar envolta do celular. Leitura, compras, noticias. É a tendência.
Hoje a mídia impressa tem géneros que continuam no papel mas que vão migrar pelo digital. Na impressa dificilmente ela é lida apenas por uma pessoa, e tem uma vida útil muito longa, ex: consultório que tem revista. A tendência é diminuir mas ainda é uma realidade. Existe uma permanência no papel de uma forma efetiva. A revista tem sua permanência claramente pelo seu motivo principal, que seria a credibilidade editorial para o produto. Credibilidade é tudo. “Rolling Stone esta morrendo no papel, então o objetivo é migrar para o portal digital da Rolling Stone, sem PERDER sua identidade”.
As classes A – B, por exemplo, são mais focadas na revista, no papel. A informação é liquida, então se uma pessoa quer se aprofundar ela precisa ter a capacidade de leitura e de interpretação elevada, o que esta faltando nas gerações atuais, que não apresentam esta habilidade. Por isso que a revista vem caindo de uma forma significativa. Por isso a discussão se vai virar 100% digital ou não é uma discussão que não acaba, mas a tendência existe.
Serie de coisas que se pode fazer com a revista as propagandas: encarte da revista, sobre capa, embalagem, formatos e etc. (sempre buscando entender o motivo desta comunicação, tendo um bom planejamento de mídia por trás).
Gerais: geral, tem um pouco de tudo.
Customizadas: revista da Gol, Mitsubishi, da Faap, nichos de clientes que trazem uma fidelidade com a marca. Um exemplo de que neste caso o papel funciona ainda, tem força.
Técnicas: muitas. Construção, navio, arquitetura, ferramenta, etc. Muita segmentação, inicialmente com a tendência feminina que entrou no mercado de trabalho, houve um boom neste tipo de revista.
Jornal:
Grande característica do jornal hoje em dia é que ele tem uma influencia e força regional muito grande. Ex: cidades do interior com jornais com noticiais locais e de varejo. Ele é muito classificado, que seria o anuncio de varejo, que é muito forte ainda. É importante analisar o que o tamanho do pais e sua forca regional influencia na permanência do papel e revista no Brasil, pois a discrepância cultural e econômica explica o porque que nos Estados Unidos a migração para o digital é algo presente, e o wifi por exemplo é um bem de qualquer um está em qualquer lugar, mas que no Brasil isto não é uma realidade. Por isso o jornal ainda tem muito poder e no Brasil é consumido, este olhar na publicidade é necessário. Tem os jornais que se aprofundam mais, que atingem a classe A-B e o jornal das pequenas cidades que tem as noticias locais, que não tem uma grande profundidade como os grandes jornais regionais, como folha, estadão, globo, etc.
O publicitário esta comprando credibilidade, ela se adapta as tendências do mercado, a influencia da mídia, dos jovens, da liquidez da mensagem, e etc. As próximas gerações não terão o costume de leitura, muito menos no papel, o publicitário precisa entender isso e não perder o seu leitor, mas sim se adaptar as vontades e costumes dele. O jornal esta muito mais aberto em ideias criativas para se adaptar ao leitor atual e das novas gerações.
. O jornal está caindo, mas cai menos do que a revista, pois os motivos pelo qual o jornal se mantém é nobre, coisa que demora para o digital atribuir-se dele, que seria a credibilidade e o consumo em pequenas cidades e classes econômicas inferiores. Já a revista, o leitor fiel ou interessado no tema, facilmente leria em uma plataforma digital o mesmo.
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