Agência W/GGK Para O Jornal Folha De S.Paulo E Veiculado Em 1987
Pesquisas Acadêmicas: Agência W/GGK Para O Jornal Folha De S.Paulo E Veiculado Em 1987. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rayane02 • 17/9/2013 • 1.659 Palavras (7 Páginas) • 575 Visualizações
Caso não consiga acessar, leia abaixo a transcrição:
Imagem na tela mostra grandes pontos pretos. Ao mesmo tempo entra locução:
Este homem pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de seis milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capta dobrar. Aumentou o lucro das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de marcos. E reduziu a hiperinflação a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e, quando jovem, imaginava seguir a carreira artística.
Imagem de pontos pretos se abre e mostra a foto do ditador Adolf Hitler. Entra nova locução:
É possível contar um monte de mentiras, dizendo só a verdade. Por isso, é preciso tomar muito cuidado com a informação e o jornal que você recebe. Folha de S.Paulo. O jornal que mais se compra. E o que nunca se vende.
Agora leia o trecho do artigo Lições de um Jornalismo Tendencioso
A crise financeira interrompeu, no ano passado, o "crescimento sustentado" da circulação de jornais no Brasil, depois de três anos seguidos de altas próximas dos 10%. Esse é o enunciado de uma notícia publicada na quinta-feira (11/2) pelo Globo. O jornal carioca lembra que a circulação de jornais havia crescido 8% em 2008 e caiu 3,5% em 2009. De um total de 4.351.400 exemplares em 2008, o volume total da circulação foi para 4.200.743 no ano passado. A explicação, segundo o IVC, Instituto Verificador de Circulação, citado pelo Globo, é que a crise financeira levou as empresas de comunicação a adotarem políticas de investimento mais conservadoras, reduzindo as promoções para os leitores no primeiro semestre de 2009. Para entender um pouco melhor a situação, é preciso ressaltar que o número de jornais auditados pelo IVC aumentou, no período, de 94 para 101 títulos, porque muitas empresas aproveitaram o crescimento da nova classe média e lançaram títulos "populares" em quase todas as capitais.
Agora, observe o leitor a versão da Folha de S.Paulo. O título da Folha diz o seguinte: "Crise piorou status de 4,2 milhões de brasileiros", ou seja, um título absolutamente pessimista. No interior da reportagem, o jornal começa dizendo que a crise baixou o status de 4,2 milhões de brasileiros que faziam parte das classes A e B em setembro de 2008, jogando-os para as classes C, D e E. Em seguida, no segundo parágrafo, o texto repara que "por outro lado, outras 4,7 milhões de pessoas saíram da classe C e ascenderam na pirâmide". Mais adiante, o jornal acrescenta que quase um milhão de brasileiros deixaram de ser pobres durante a crise financeira internacional.
COSTA, Luciano Martins. Observatório da Imprensa, ed. 576, em 11/02/2010. Disponível em:http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/licoes_de_jornalismo_tendenciosoAcesso em: 15/07/2013 (adaptado).
Convidamos você a refletir sobre a relação entre o texto da peça publicitária e o artigo de Luciano M. Costa, sustentando seu argumento com pelo menos um exemplo informacional extraído de cada um dos dois textos.
QUESTÃO 3
Habilidades a serem desenvolvidas
Operatória(s):
Compreender o conteúdo do texto;
Compreender o sentido das palavras no texto.
Específica(s):
Identificar/Relacionar/Comentar diferentes ideias expressas no texto(s);Identificar/comentar a intenção com que foi escrito o texto; Identificar/Explicitar mudanças de sentido ocasionadas pela inversão da ordem das palavras no enunciado;
Identificar/Justificar a adequação vocabular, considerando as ideias do texto.
DADOS DA QUESTÃO
Esquizofrênico registra em livro a experiência de enlouquecer
Ex-aluno de física e de filosofia da USP, Jorge Cândido de Assis carrega no corpo das marcas da esquizofrenia. Aos 21, durante uma crise, ele se jogou contra um trem do metrô e perdeu uma perna.
Hoje, aos 49 anos, cinco crises psicóticas, ele dá aulas sobre estigma em um curso de psiquiatria e acaba de lançar um livro no qual descreve a experiência de enlouquecer. "Entre a Razão e a Ilusão" (Artmed Editora) foi escrito em parceria com o psiquiatra Rodrigo Bressan e com a terapeuta Cecilia Cruz Villares, da Unifesp.
Leia o depoimento dele.*
"Tive uma infância tranquila, jogando bola na rua. Aos 14 anos, entrei na escola técnica e já sabia trabalhar com eletricidade. Adorava física. Em 1982, prestei vestibular para física na USP e não passei. Em 1983, fiz cursinho, prestei de novo e não passei. Consegui uma bolsa no cursinho, passei perto e não entrei de novo. Foi um ano depressivo para mim. Eram os primeiros sinais da esquizofrenia, mas eu não sabia. Eu me isolei, tinha delírios. O desfecho foi trágico. Numa manhã de domingo, entrei na estação do metrô Liberdade. Escutei uma voz: "Por que você não se mata?". Me joguei na frente do trem. Acordei três dias depois no hospital sem a minha perna direita. Tinha 21 anos. Foi bem sofrido, mas coloquei toda minha energia e determinação na reabilitação. Quatro meses depois, já estava com a prótese. Sozinho, voltei a estudar para o vestibular e passei em física e fisioterapia na Universidade Federal de São Carlos. Meu sonho era desenvolver uma prótese melhor e mais barata do que as versões que existiam naquela época. Um dia, em 1987, cheguei em casa e ela havia sido arrombada. Tive que ir até a delegacia dar queixa e reconhecer os objetos furtados. Isso desencadeou a segunda crise psicótica. Tinha delírios de grandeza, alucinação, mania de perseguição.Fui internado em Itapira durante um mês. Saí de lá com diagnóstico de esquizofrenia, medicado mas sem encaminhamento. Um dos remédios causava enrijecimento da musculatura e eu não
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