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A Queda Do BES

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Por:   •  15/12/2014  •  610 Palavras (3 Páginas)  •  324 Visualizações

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SEMINÁRIO – “NOVO BANCO”

No âmbito do Curso Geral de Gestão, os alunos foram convidados a assistir ao seminário sobre o NOVO BANCO, apresentado pelo Dr. Rui Raposo.

Como é público, o NOVO BANCO nasce na sequência das complicações financeiras que o BES – Banco Espirito Santo – sofreu recentemente, levando à falência do mesmo. Naturalmente que todos os colaboradores do BES viveram dias de preocupação e, acima de tudo, desilusão pois a “camisola” que sempre defenderam havia sido contaminada e prejudicada – irremediavelmente – por um acionista.

Com efeito, o BES era um banco dinâmico e pró-ativo. Só assim conseguiu crescer e abrir 535 balcões entre 1992 e 2012, conseguindo assim ser o banco com melhor representação internacional e duplicar a quota média de mercado. Ao nível do tecido empresarial, o BES representava uma quota de 25,6%.

No entanto, em 2011 começam a aparecer resultados líquidos negativos e, com a entrada da TROIKA em 2013 e a necessidade de apresentação detalhada de contas, o BES foi o banco que mais se reforçou.

Quanto à sua atividade doméstica, a mesma podia ser dividida nas seguintes áreas:

• Banca comercial

• Private Banking

• Banca de empresas e institucionais

• Gestão de ativos

• Banca de Investimento

De referir que, enquanto instituição, o BES não procedeu mal. O principal problema, conforme previamente referido, foi que um acionista ocultou / manipulou informação contabilística crucial que viria a afetar irremediavelmente a saúde financeira do BES. Ricardo Salgado, apesar de ser considerado “brilhante”, forçava os seus colaboradores a um ritmo de trabalho alucinante. No entanto, foi esse mesmo feitio de “Rei” que o viria a isolar e deixar sem qualquer apoio.

Apesar de ter consequências graves, a falência de uma instituição bancária não ocorreu apenas em Portugal, com o BES. Países desenvolvidos, como o Reino Unido, Espanha e Bélgica, viram instituições como a “Northern Rock”, o “Bankia” e a “Dexia” sofrer grandes perdas de capital e consequentemente encontrar grandes dificuldades de se financiarem no mercado interbancário.

Mas num contexto de “turbulência reputacional” como o que estas empresas – e o BES – viveram, torna-se absolutamente fundamental corrigir as falhas detetadas e redirecionar a comunicação externa da instituição para uma mensagem que esteja em linha com a nova realidade. Neste caso, a mudança é profunda, levando inclusivamente a nova direção a visitar e cumprimentar pessoalmente todas as equipas no sentido de recuperar a confiança e os seus índices motivacionais, para que posteriormente consigam recuperar o maior número de clientes possível.

Como é sabido, o objetivo é reformular o NOVO BANCO com o principal objetivo de o vender. Atualmente existem 3 potenciais compradores:

• Instituições Chinesas que aguardam atualmente uma licença de exploração bancária;

• Santander-Totta

• BPI

Numa

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