A curva ABC ou 80-20

Curva ABC

A curva ABC ou 80-20, é baseada na teoria do economista Vilfredo Pareto, na Itália, no século XIX, em um estudo ele analisou sobre as rendas e riquezas sendo de uma pequena parcela da população, 20%, maior parte da riqueza concentrava, 80% conforme Pinto (2002).

Baseada no princípio de Pareto, a importância dos materiais, baseada e, suas quantidades utilizadas e no seu valor, podem também serem utilizada para classificar clientes em relação ao volume de compras ou à lucratividade proporcionada, conforme Pinto (2002).

À respeito da análise de clientes, a curva ABC analisa a dependência ou o risco face a um cliente ou para que tipo de cliente a organização deve focar. Consiste em organizar os clientes de forma decrescente de sua contribuição para a empresa, para poder dar um grau de segmentação de dependência sobre os critérios a definir.

Segundo Pinto (2002), numa organização, a curva ABC é utilizada para o controle de estoques, também pode ser utilizadas para definições políticas de vendas, para o estabelecimento de prioridades, programação de produção, etc.

Para uma administração de estoques, por exemplo, um administrador usa como parâmetro um método que informa sobre a necessidade de aquisição de itens - mercadorias ou matérias-primas - que são essenciais para controlar o estoque.

Os resultados obtidos em uma avaliação da curva ABC, percebe-se um constante giro de itens no estoque, a organização e o nível de lucratividade e o grau de representação no faturamento.

Os investimentos nos recursos financeiros e na aquisição do estoque, poderão definir uma análise da aplicação correta dos dados fornecidos com a curva ABC. (PINTO,2002,p.142).

A técnica ABC

Uma análise ABC consiste na separação dos itens de estoque em três grupos de acordo com o valor de demanda, se tratando de produtos acabados ou valor de consumo quando se trata de produtos em processo ou matérias-primas e insumos.

Segunda Dias (1995), como resultado de um típica classificação ABC surgirão grupos divididos em três classes:

a) Classe A: Grupo de itens mais importantes que devem ser tratados com uma atenção bem especial pela administração.

b) Classe B: Grupo de itens em situação intermediária entres as classes A e C.

c) Grupo de itens menos importantes que justificam pouca atenção por parte da administração. (DIAS, 1995,p.86).

Uma maneira típica de estoque apresenta uma configuração na qual 20% dos itens são considerados A no qual respondem no valor de 65% da demanda ou consumo. O item B representam 30% do total do número de itens e 25% do valor de demanda ou consumo. O item C 50% representa o número total de itens e 10% do valor ou consumo da demanda.

Uma análise ABC deve refletir obrigatoriamente a dificuldade do controle de cada item e o impacto sobre os custos e a rentabilidade, que de certa maneira varia de empresa para empresa. A análise ABC deve ser usualmente ilustrada através do valor de consumo, este é apenas um de muitos critérios que podem afetar a classificação de um item.

Alguns fatores que afetam a importância de um item que podem ser utilizados como critérios qualificadores numa análise ABC, conforme Dias (1995).

a) Cuidados de armazenagem para um item.

b) Custos de falta