A teoria de Pareto

Aplicando-se a teoria Pareto, posteriormente trazido por Dr. Juran no mundo organizacional uma pequena melhoria em termos de produtividade/qualidade nos itens de artigos de festas representaria um grande retorno em termos financeiros: “vital few and trivial many” (Juran, 1948).

Existe um grande espaço de melhoria nesses itens, mais especificamente nos pratos de papel cartão, já que dois indicadores importantes estão abaixo da meta da empresa: % de produtos não conformes e produção de pratos/mês. Essa ineficiência onera o processo produtivo como um todo. O gargalo da sua produção prejudica o aumento nas vendas e o problema de qualidade ocasiona maiores custos, prejudicando a margem de contribuição do conjunto artigo de festas.

Outros malefícios indiretos são ocasionados por conta dessa ineficiência. A imagem da empresa fica arranhada no mercado consumidor e ocorre uma desconexão entre a missão organizacional “Encantar ao primeiro olhar” e o ocorre de fato na prática.

A terceirização de parte do processo produtivo impede que haja sintonia completa do time de qualidade da empresa com o produto. Não só a produção está sendo terceirizada como também sua qualidade já que o produto já vem embalado e pronto para a venda e não há uma observação in loco de todos os pratos produzidos.

O alto lead-time de produção é oriundo do tempo adicional de transporte dos pratos da empresa até o terceiro e do terceiro até a empresa e da geração de estoque intermediário entre o processo de destaque dos pratos e estampagem a quente.

O aumento de preço é uma operação mais complexa, pois traz como risco a perda no volume de vendas e a consequente redução no faturamento líquido.