APS Semestre 2
Trabalho Universitário: APS Semestre 2. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: luizmadara • 20/11/2014 • 3.233 Palavras (13 Páginas) • 889 Visualizações
Esse trabalho objetiva aplicar o conhecimento adquirido em sala de aula à realidade empresarial e está embasado no tema: Praticas de gestão na Cartonagem Pirâmide, usando como fonte: pesquisas bibliográficas e o trabalho de campo, estudando in loco uma organização para analisar o seu posicionamento quanto à evolução do pensamento administrativo.
A partir da pesquisa realizada, foi elaborado um planejamento, sugerindo melhorias que foram levantadas pela equipe acadêmica após o estudo da empresa, pois é importante entender os fundamentos da administração científica, clássica e neoclássica, só assim será possível alcançar a satisfação do publico ao qual se quer trabalhar.
Com o mercado globalizado e a competição por uma oferta cada vez maior, se torna feroz a competição comercial e surge a necessidade de elaborar novas estratégias, para manter a saúde da empresa, e além disso: aumento da lucratividade, qualidade de trabalho e um longo relacionamento com o cliente. Um verdadeiro exercício de quebra-cabeças moldar a empresa para seu formato de administração adequado. Diante disso, esta pesquisa se expõe aspectos das teorias administrativas desenvolvidas ao longo dos anos, suas propriedades, benefícios ou prejuízos existentes na aplicação prática. Focando o melhor desempenho da empresa, em parceria com a empresa Cartonagem Pirâmide LTDA citada neste trabalho, a qual fora observada em sua rotina o emprego de diversos conceitos das teorias administrativas em questão, e outros conceitos que poderiam ser integrados ou aprimorados à equipe como estudo de tempos e processos conhecido como Cronoanalise.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Apesar do trabalho sempre ter existido na história da humanidade (escravo ou remunerado), a história das organizações e de sua administração é um capítulo que teve seu início há muito pouco tempo.
A administração, da maneira como a encontramos hoje, é o resultado histórico e integrado da contribuição cumulativa de numeroso precursores e estudiosos, das várias ciências que no decorrer dos tempos foram, cada qual no seu campo de atividades, desenvolvendo e divulgando as suas obras e teorias.
FREDERICK WINSLOW TAYLOR - Administração Científica
A administração científica é um modelo de administração criado pelo americano Frederick Winslow Taylor no fim do século XIX e início do século XX e que se baseia na aplicação do método científico na administração com o intuito de garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos.
Nascido na Pensilvânia em 1856, filho de família abastada, Taylor opta em iniciar sua vida profissional como torneiro, em uma fábrica de bombas hidráulicas, contrariando o pensamento de seu pai, que julgava que ele deveria seguir seus passos e ser advogado. Em 1878 ingressou na Midvale Steel, uma usina siderúrgica, na qual passou 12 anos, começando como trabalhador e terminando como engenheiro chefe. Taylor tinha como fundamento básico à preocupação em aumentar a eficiência da indústria através, inicialmente da racionalização do trabalho operário e mais tarde generalizou suas conclusões para a administração geral.
A identificação dos problemas fabris possibilitou a montagem de um conjunto de procedimentos administrativos, conhecidos como “Princípios de Administração Científica”, que traduzem elementos, que aplicados, promovem maior eficiência nas atividades desenvolvidas, a saber:
Princípios básicos da administração científica:
Princípio do Planejamento: substituir no trabalho o critério individual do operário, a improvisação e a atuação empírico - prática por métodos baseados em procedimentos científicos. O planejamento é uma responsabilidade da gerência e não do trabalhador. Este é responsável apenas pela execução da tarefa.
Princípio do Preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor. No passado, o próprio trabalhador escolhia o seu trabalho e a maneira de executá-lo e treinava a si mesmo como podia. A seleção de pessoal e o treinamento são incumbências da gerência.
Princípio do Controle: controlar o trabalho para se certificar de que ele está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto. O controle deve focalizar as exceções ou desvios dos padrões. O que ocorre dentro dos padrões normais não deve ocupar em demasia a atenção do gerente. A gerência deve verificar as ocorrências que se afastam dos padrões para corrigi-las adequadamente.
Princípio da Execução: distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades para que a execução do trabalho seja a mais disciplinada possível.
Princípios secundários que Taylor também enfatizou:
Estudo de tempos e movimentos: para eliminar movimentos inúteis e racionalizar o trabalho do operário e com isso estabelecer o método ideal de trabalho, ou seja, a melhor maneira (the best way) de executar o trabalho.
Seleção científica do trabalhador: processo seletivo para adequar as pessoas às tarefas especializadas a serem executadas.
Preocupação com a fadiga: movimentos mal planejados produzem cansaço e redução da eficiência do operário. A preocupação é determinar qual é a lei da fadiga, ou seja, como ela ocorre e como pode ser evitada.
Padrão de produção: corresponde à eficiência = 100%. É o padrão normal de produção de um operário médio no seu trabalho.
Plano de incentivo salarial: remunerar o operário por peça produzida. Quando ele ultrapassar o padrão de produção, deve receber prêmios adicionais, para ser incentivado a produzir acima do padrão. Prevalecia o conceito de homo economicus: as pessoas são motivadas exclusivamente pelo dinheiro.
Supervisão funcional: Taylor achava que a supervisão também deveria ser especializada, de modo que cada operário se subordinasse a diversos supervisores, cada qual especializado em determinada área e atividade. A supervisão funcional é o oposto do comando único que prevaleceria na Teoria Clássica da administração.
Condições ambientais de trabalho: para reduzir a fadiga, os engenheiros se preocuparam com aspectos físicos como iluminação adequada, baixo ruído, temperatura razoável etc.
Entre os muitos estudos e ferramentas de administração,
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