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Adam Smith

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Por:   •  14/5/2014  •  550 Palavras (3 Páginas)  •  725 Visualizações

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Divisão do Trabalho segundo Adam Smith

Com o exemplo da manufatura de alfinetes, Smith (1996) busca exemplificar as vantagens trazidas pela divisão do trabalho.

No seu livro “A Riqueza das Nações” – que foi a obra que o celebrizou –, Smith (1996) dedica os capítulos I, II e III do Vol. I à divisão do trabalho.

O exemplo da manufatura de alfinetes, dentre outros, está no primeiro capítulo, intitulado “A Divisão do Trabalho”. Por meio de exemplos concretos, ele defende a idéia de que a divisão do trabalho apresenta três grandes vantagens.

A primeira é aperfeiçoar a habilidade. Ao simplificar o trabalho do tarefeiro, permite que esse mais se aprofunde e, assim, aperfeiçoe-se cada vez mais no seu ofício.

A segunda é a economia de tempo. O trabalhador, para executar seu ofício, não mais necessita trocar de instrumento e de local, o que agiliza bastante a produção. Além disso, afirma que a agricultara não se desenvolve como a manufatura porque a divisão não é possível devido à sazonalidade.

A terceira são as máquinas. Afirma ser desnecessário expor o quanto essa otimiza o processo produtivo. Todavia, faz questão de destacar que a própria confecção das máquinas decorre da divisão do trabalho.

No segundo capítulo – intitulado “O Princípio que dá Origem à Divisão do Trabalho” –, Smith (1996) discorre sobre a origem da divisão. Destaca que tudo começa com a propensão a intercambiar.

Não dá, segundo ele, para confiar na humanidade de cada um.

E, embora não utilize esse termo, afirma que o homem é um animal social; fazendo uma ponte com a Ciência Política, um animal político, na visão aristotélica (DALLARI, 2004 apud ARAÚJO, 2010). E é social porque depende de outros homens para satisfazer as sua necessidades.

Ninguém produz tudo de que necessita. Uns produzem o necessário à satisfação de uma necessidade, e outros, à de outra.

Assim – para que todos tenham o necessário –, é imprescindível o concurso do outro. E isso se dá por meio do intercâmbio.

No terceiro capítulo – intitulado “A Divisão do Trabalho Limitada pela Extensão do Mercado” –, Smith (1996) afirma que, como indica o próprio título, a divisão do trabalho tem como limitador e, ao mesmo tempo, estimulador, o mercado.

A divisão do trabalho é diretamente proporcional à dimensão do mercado. E essa é diretamente proporcional a dois fatores.

O primeiro é a densidade demográfica. Quanto maior a quantidade de pessoas (ele não usa o termo consumidores), maior a divisão do trabalho. Um carregador, por exemplo, não conseguiria um emprego num vilarejo interiorano.

O segundo é um transporte efetivo. Um transporte é considerado efetivo quando possibilita que a mercadoria seja distribuída de forma rápida, econômica e a um maior número de nações e pessoas. Destaca o aquático, que – na época – era, sem dúvida (e fundamenta sua opinião no desenvolvimento das grandes nações do oriente e do ocidente, tanto as da Antiguidade com as da Modernidade), o que assim poderia

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