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Alocação Dinâmica De Recursos

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Por:   •  19/11/2014  •  497 Palavras (2 Páginas)  •  198 Visualizações

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De acordo com o relato do técnico responsável pelo setor de laticínios a ‘Cooperativa Leiteira’ não possui um sistema de produção que possa receber uma caracterização precisa.

O tipo de sistema que mais se aproxima da realidade praticada na empresa, atualmente, é o sistema de produção em lotes. No entanto, ela se diferencia desse sistema pelo fato que a fabricação da mussarela não é orientada para uma produção que se condiciona ao término de um lote, mas, assemelha-se, por ser fabricada em pequenas remessas que são devidamente identificadas pela data de fabricação.

Ainda segundo informações do Técnico entrevistado, não é o tipo de sistema de produção que prejudica o desempenho da produção da mussarela, mas as limitações físicas, tecnológicas e humanas com as quais a empresa tem que conviver e ainda assim conseguir competir no mercado.

De acordo com o relato do presidente da ‘Cooperativa Leiteira’, a modernização do parque industrial é uma iniciativa que demanda rapidez e cujo intuito deve ser suprimir os gargalos existentes no processo produtivo.

O desenho dos processos que envolvem a fabricação da mussarela está representado na Figura I.

Observando a Figura I, identifica-se que o principal gargalo de produção existente é o Tacho, onde se fila a massa.

Para resolver eliminar o gargalo de produção existente é necessário adquirir um equipamento, denominado ‘Monobloco’, com capacidade de 1.000 Kg/h. Esse equipamento não só fará o gargalo desaparecer como será capaz de realizar o trabalho de dois equipamentos ao mesmo tempo, o Tacho e a Moldadeira, além de maximizar a produção em 100%, devido a sua capacidade produtiva.

No entanto, partindo do princípio que as máquinas envolvidas no processo produtivo que antecedem e sucedem a filagem da massa, possuem uma capacidade inferior à do ‘Monobloco’. Tecnicamente, esse equipamento ficaria ocioso.

Dessa forma, a aquisição do ‘Monobloco’ gera necessidade de equilibrar a linha de produção por intermédio da aquisição de outros equipamentos, os quais, em conjunto, poderão alavancar a capacidade produtiva da organização.

A conclusão que se chega, observando o fluxo dos processos da produção da mussarela, ilustrado na Figura I, é que, atualmente, a base de produção em termos de matéria prima utilizada está na faixa dos 6.000 litros de leite por ciclo de produção, o que gera em média 550 quilos do produto.

Com a aquisição do ‘Monobloco’, o consumo da matéria-prima aumentará em 100% por ciclo produtivo, ou seja, a base de produção passa a ser de 12.000 litros de leite por ciclo de produção.

Nos moldes atuais a empresa consegue fazer apenas um ciclo produtivo por dia, desconsiderando a última etapa do beneficiamento e as etapas da cura, secagem e embalagem, que são fases cujos tempos de processos não podem sofrer alterações.

O tempo dos processos compreendidos entre a fase de recepção do leite e a penúltima fase do beneficiamento perfaz 7 horas e 20 minutos, conforme o que pode ser observado na Figura I.

É importante salientar que o máximo que se consegue produzir em um ciclo produtivo

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