Ambiente Dos Negocios No Brasil
Artigos Científicos: Ambiente Dos Negocios No Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: andreiapba123 • 14/5/2014 • 1.014 Palavras (5 Páginas) • 321 Visualizações
A mudança no mundo e as grandes mudanças econômicas fazem a diferença para o século XXI, pois estão transformando o rumo das organizações que cada vez mais se preocupam com a sua sustentabilidade e para isso, procuram estruturar seu foco naquilo mais estável e rentável. O que a afeta no mercado de trabalho, inevitavelmente afetará o homem e precisará ser desenvolvidas ações estratégicas que propiciem a ambos, a rápida e inteligente adequação. No que tange o Brasil, destacaremos a visão da política econômica desde 1930, um processo de industrialização da economia brasileira. Até os tempos atuais de umPaís que luta para sua sobrevivência. A recuperação é o que fortalece as políticas econômicas atuais do Brasil, a esperança de maiores parcerias internacionais, aquecerão as tomadas de decisões estratégicas do governo para que o Brasil se torne cada vez mais visível e imponente.
AMBIENTE DOS NEGÓCIOS NO BRASIL
O Plano Real e a estabilização das taxas de inflação foram, sem dúvida, os principais eventos na seara econômica no decorrer da década de 90. Importante salientar, no entanto, que o plano e seus desdobramentos posteriores foram concebidos a partir dos mesmos ideais "neoliberais" que pautaram os programas de estabilização de nossos vizinhos latinos, qual sejam: aumento acelerado das importações de bens, serviços e capitais; âncora cambial e juros elevados (Mercadante, 1998). Ou seja, o próprio sucesso do plano levou a economia nacional a uma série de desequilíbrios macroeconômicos (Fiori, 1998).
Para que se possa entender a dinâmica e a lógica por trás desse processo, faz-se necessário considerar as iniciativas e reformas promovidas pelo Estado a fim de reduzir a interferência estatal nos "mercados" e promover a competitividade na economia, que ocorrem com mais vigor a partir de 1990.
A implementação de uma série de medidas que contribuíram para o contínuo esfacelamento do setor público, por outro lado, provocou a "ressurreição" dos credores internacionais que, ao contrário da década anterior, assistiam a uma crise de excesso de liquidez (Filgueiras, 2000). A "boa-vontade" de financiar a economia brasileira dava-se, principalmente, por meio de capitais de curto prazo a juros elevados, de investimentos diretos ou, em alguns anos mais especificamente, pelos recursos destinados ao processo de privatização 1 .
Os novos e abundantes recursos facilitaram o "fim" da inflação crônica e são, em grande parte, a causa da quebra do dogma de que a estabilização deveria estar, obrigatoriamente, acompanhada de uma política de maior austeridade fiscal (que de fato só seria adotada com a crise cambial de 1999).
O fio condutor da política econômica nos anos 90,foi as reformas "neoliberais"e o processo de privatização.
À medida que o próprio papel do Estado era rediscutido no fim dos anos 80, com uma redefinição dos limites de espaço público e privado em favor deste último, uma malha de transformações passaria a refletir o receituário "neoliberal" posto em prática. Políticas de caráter ortodoxo com o objetivo de controlar a inflação e o déficit público eram acompanhadas por uma drástica mudança na estratégia de desenvolvimento econômico: as empresas estatais passaram a ser vendidas, barreiras tarifárias abolidas e empresas multinacionais cortejadas, numa tendência que veio a se acelerar no decorrer da década de 90 (Velasco Jr., 1997 e 1997a).
No caso específico do processo de privatizações, é fato que a primeira fase (1982-89) foi marcada pela tentativa de saneamento do BNDES, muito longe da expressividade que essa receita "neoliberal" viria a ter em toda a América Latina no decênio seguinte. "A motivação básica foi eliminar de sua carteira (BNDES/BNDESPAR) empresas assumidas involuntariamente e que consumiam parcela significativa de seus desembolsos. Ao final, foram alienadas 38 empresas no período, todas de pequeno ou médio porte, totalizando uma receita de apenas US$ 736,3 milhões" (Passanezi Filho, 1997, p. 387).
As privatizações ocorridas durante o período pré-90, portanto, situavam-se na esfera da redefinição do papel
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