Ambiente No Trabalho

2. MUDANÇAS POLITICAS E ECONOMICAS DA ERA PÓS-MILITAR ATÉ OS DIAS DE HOJE

Desde 1990 o Brasil vem tentando obter resultados no mercado econômico. A era pós-regime militar trouxe para a população uma visão de tendência democrática para o país, também visando a necessidade de um crescimento econômico, trazendo de volta para a nova Constituição Federal de 1988 os princípios do antigo governo Vargas.

Tendo em vista que o Governo Collor apresentava uma visão de Governo totalmente neoliberal e previa uma extensa reforma de Estado, privatização de empresas estatais e abertura para a economia internacional as mudanças econômicas começaram a aparecer no país. A fim de alavancar a economia brasileira, o Governo Collor adotou medidas drásticas, tais como: Congelar os salários e os preços; os depósitos bancários foram todos confiscados por um período de 18 meses; o governo passou a investir em Tecnologia, visando o crescimento da globalização, um investimento arriscado, porém inovador; e por certo período de tempo, a inflação ficou sob controle. O recesso e o agravamento da crise econômica passou a afetar a popularidade do presidente, no Congresso Nacional, Collor foi perdendo apoio e conseqüente o enfraquecimento político.

Em Maio de 1992 aconteceu algo que jamais acontecera na América Latina, um impeachment contra o presidente Collor por acusações de corrupção feitas pelo seu próprio irmão, Pedro Collor. O processo de impeachment paralisou o país por meses, levando a Setembro de 1992 a aprovação do mesmo, e em Dezembro do mesmo ano a renuncia do então presidente já cassado.

Com a renuncia do ex-presidente Collor, em 1992 o vice-presidente Itamar Franco assume o governo com o apoio de todos os partidos políticos. O governo Itamar Franco foi marcado por dois acontecimentos importantes na área política e econômica do país.

Na área política o governo adotou uma forma diferenciada e inovadora de mudança, aplicando em uma forma de plebiscitos uma consulta em que o eleitoral brasileiro deveria decidir o regime político do país (Monarquia ou Republica) e a forma do governo (Parlamentarismo ou Presidencialismo). A consulta ocorreu em Abril de 1993, e a população votou em uma política Republicana Presidencialista.

Na área econômica o governo contou com a posse do então senador Fernando Henrique Cardoso – FHC – Para a implementação do Plano Real, que previa o controle inflacionário e a estabilização economia do país. Para concretizar as enfatizações feitas pelo Plano Real, o governo passou a conter os gastos públicos, privatizar uma série de empresas estatais, reduzir o consumo com o aumento das taxas de juros e baixar os preços dos produtos por meio da abertura da economia a competição internacional.

Em curto prazo o Plano Real causou a queda da inflação e o aumento do poder aquisitivo da população. Em 1995 o ex-ministro da fazendo, popular Sociólogo e intelectual respeitado e renomado em todo mundo, Fernando Henrique Cardoso, elegeu-se com 55% dos votos. O governo FHC proporcionou para o país o que talvez seja a maior e melhor reforma de estado já vista neste país, a chamada PDRAE – Plano diretor da reforma do aparelho do estado.

O PDRAE trouxe mudanças no modelo de governança do país, antes um estilo de governança burocrática que visava o total controle do governo e muitas vezes criticada por excesso de controle e recesso de atenção ao público, mudou para um modelo gerencial, preservando a rígida forma de contratação e pela busca de resultados, fazendo uma severa reforma na previdência social e na poupança da união, também descentralizando as responsabilidades públicas, privatizando estatais e utilizando empresas de economia