Analise Optimus

I/ Analise externa

a. Mercado das telecomunicações

O mercado de telecomunicações é um mercado com uma história interessante devido a este ter início com o lançamento em 1990 da operadora (TMN) e mais tarde, em 1992 o lançamento da segunda operadora (TELECEL atual Vodafone) de GSM em 1992. Durante alguns anos, estas empresas competiram entre si e, assim estimulando o crescimento do mercado com elevados investimentos em marketing. Durante este tempo fizeram crescer a sua base de clientes essencialmente através da aquisição de novos clientes, dado que o mercado crescia de dia para dia. As duas empresas tinham alcançado em 6 anos 15% da população, mais que média europeia (13%).

b. Os concorrentes

No lugar de líder nacional temos a TMN. De facto com uma media de 56,8% de quotas de mercado entre 1992 (ano de separação com a PT) e 1998 a TMN é considerada como o operador nacional e líder incontestável nas telecomunicações.

O mercado alvo é a totalidade da população portuguesa, nenhum segmento em particular. Sendo o líder nacional, a TMN beneficia de um grau de notoriedade bastante elevado (98% de satisfação).

Essa liderança e satisfação elevada é devido as soluções customizadas e a invenção do MIMO: o tarifário pré-pago e pioneiro no mundo inteiro e com isso permitia aos seus clientes conseguirem gerir os seus gastos. Passado sensivelmente um ano, a TMN conseguiu uma quota de mercado de 50%, tudo isto devido a facilidade que o cliente tinham adquirir este tipo de equipamento e por este não ter contrato nem sequer mudança de rede.

O posicionamento da marca TMN era basicamente orientado para o cliente e onde tentava cativar o cliente chamado ao seu estado emocional e com isto promovia de valores sócias e humanos e de liberdade. Patrocinavam Maratonas e Rallies.

No lugar de follower estava a Telecel. De facto com uma media de 43,2% de quotas de mercado entre 1992 e 1998.

O mercado alvo desta companhia é o topo do segmento. A segmentação e o marketing da Telecel era então bem especializada. Esse nível de segmentação permite a empresa de ter um grau de satisfação alto (97%).

A Telecel como a sua estratégia de marketing inovador com a diferenciação na base da sua cobertura nacional, qualidade, serviços a clientes. Patrocinavam desportos ex. (Futebol e desportos Motorizados).Com isto podemos verificar que ambas as marcas, tinham um marketing ativo e muito forte apostando em publicidade na televisão, Jornais, rádios e outdoors e assim conseguirem reforçara atenção para a sua imagem de marca.

Também naquela altura existia um terceiro operador: Pactel, empresa de telecomunicações americana mas com um quotas de mercado muito baixa para ser concorrente sério a TMN e Telecel.

II/ Analise interna: desenvolvimento da estratégia da Optimus

a. Posicionamento da Optimus

Em 1998 quando a Optimus ia entrar no mercado das telecomunicações, iria beneficiar a partida de um acionista maioritário que era a “Sonae” ,
este acionista primava por preços baixos e elevada qualidade e uma grande agressividade comercial. Em seguida, iria apostar na qualidade de som e o uso tecnologia GSM 900 e ainda de outra tecnologia que era DCS1800 que iria melhorar o sinal e a qualidade dentro dos edifícios. Assim, com isto a ideia era transmitir qualidade, facilidade e dar a perceber que isto era acessível a todos e simples. Os dois objectivos da Optimus eram claros: investir massivamente na rede e promover produtos simples e transparentes.

b. Estratégia da Optimus

Nisto a sua distribuição era efectuada por lojas próprias e hipermercados que pertencessem ao grupo “Sonae”.
A Optimus apostou na Nokia por esta marca ser vista como um produto de topo de gama mas tinham que ser comprados separadamente e assim o preço era demasiado elevado para o consumidor. Visto que estes terminais