Anhembi Morumbi

Líderes inteligentes são capazes de reunir energia e aptidões necessárias para o atingimento e até a superação dos objetivos de sua organização, esta frase por si só, esclarece em síntese, o alicerce de uma boa liderança, 

E de que tipo de inteligência estamos falando afinal? O Prof. Dr. Rochel Lago, graduado e pós-graduado dentro e fora do país, ao apresentar sua ideia há uma grande empresa para “resolução de vários problemas ambientais do mundo” teve como resposta uma série de objeções e implicações burocráticas que minaram num primeiro momento a aplicabilidade de sua pesquisa/patente. 

Com certeza, sua ineficiência no atingimento de seu objetivo não foi por falta de inteligência! 

A qualificação acadêmica,técnica, especializada faz parte do perfil de liderança, contudo, hoje, ela é apenas uma fatia das aptidões necessárias para um líder. 

Felizmente, o professor, que se deparou com uma série de perguntas inusitadas ao seu campo acadêmico, não se recolheu as teorias, nem desistiu de sua ideia, o que me faz crer que persistência é também uma característica necessária à liderança. 

Há exemplo de sua experiência, nesta situação, teve ímpeto inovador e pratico e agiu de forma empreendedora, foi atrás das respostas que não tinha, expandiu seu conhecimento agindo exatamente na deficiência de sua ideia. Respondeu as questões outrora levantadas pelas exigências do mercado, criou sua própria empresa e ainda sanou, dentro do cenário acadêmico, quando acrescentou à grade curricular dos cursos de Química e Engenharia a matéria de Criação de Empresas. Foi visionário, com sua iniciativa, norteou as margens no aspecto econômico mercadológico, que inviabilizariam possíveis projetos futuros. 

Rochel, contribuiu com internacionalização da UFMG, e difundiu o empreendedorismo entre ospesquisadores. 

Clélio Campolina, reitor da universidade, tem como objetivo em 20 anos, ter a UFMG no rol das 100 maiores universidades do mundo, deve ter ficado deveras grato aos impactos do sucesso do professor. Afinal, a UFMG tem três vezes mais pedido de patentes que a UFRJ, mantem 54 convênios de pesquisa, e recebe cerca de 150 milhões de reais por ano destinado as pesquisas. 

Com toda certeza, a profusão de aptidões, reflexo a meu ver da ânsia do professor Rochel e a interação de diferentes áreas acadêmicas, despertaram em grandes empresas como Boeing, a Fiat e outras, o interesse pela universidade. 

Reforçando o conceito de que as pessoas são o principal ativo de uma organização, e por tanto, seu principal ativo, finalizo minha dissertação com uma lista de aptidões que acredito ser necessária para o sucesso no papel de liderança. 

São as seguintes: querer; inovar; pesquisar, compreender, difundir, quebrar paradigmas, inspirar, adequar, interagir, transformar, incomodar, desconstruir, reconstruir, motivar, viabilizar, praticar e sonhar!