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As 3 Escolas Da Economia

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Por:   •  26/3/2015  •  1.210 Palavras (5 Páginas)  •  435 Visualizações

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A escola Marxista

A escola marxista refere-se à escola de pensamento desenvolvida a partir dos escritos do economista, filósofo e teórico político alemão Karl Marx (1818-1883). Seu método ficou conhecido como o materialismo histórico dialético.

A escola marxista deu origem aos mais diversos grupos políticos e linhas de pensamento da chamada esquerda no mundo todo e subsidiou o processo revolucionário na Rússia.

Marx foi, de fato, um revolucionário, não via o “escrever teorias” como um fim em si mesmo e sim com base para um empenho político em mudar a sociedade.

Principais Teorias de Marx

1) Valor: em suas teorias sobre o valor, Marx desenvolve uma profunda linha de raciocínio acerca da produção de mercadorias na sociedade capitalista e da origem dos lucros.

2) Trabalho: trabalho seria a mercadoria mais importante dentro do sistema capitalista, pois é a única que gera valor, ou seja, agrega valor à tudo que é produzido em nossa sociedade.

3) Mais-valia: resumidamente, a mais-valia é a diferença entre o que o trabalho do trabalhador gera em valor e o salário que o capitalista paga por ele.

4) Luta de classes: para Marx, havia uma divisão inconciliável dentro da nossa sociedade entre a burguesia (a classe daqueles que detêm os meios de produção) e o proletariado (aqueles que só possuem sua força de trabalho) e esta divisão causava a chamada luta de classes que representa a luta de cada um dessas classes lutando pelos seus direito indefinidamente.

5) Anarquia da produção: aqui Marx demonstra que o capitalismo não tem um sistema de organização centralizada que aponte para onde deve caminhar a produção dentro da sociedade, gerando com isso uma produção sem planejamento que leva à crises periódicas.

6) Crises do capitalismo: visto como um modo de produção que é contraditório e impossível de encontrar uma estabilidade, Marx previu que o capitalismo atravessaria diversas crise, sendo elas algumas crises estruturais, ou seja, que fazem parte do sistema em si, outras crises cíclicas, que também fazem parte do capitalismo e viriam de forma periódica e uma crise final que seria o resultado do acúmulo destas crises e representaria o fim deste modo de produção.

7) Fim do capitalismo: Marx não se preocupava só em analisar o que estava acontecendo com a sociedade, ele também apontava qual seria o caminho que devia ser seguido. Uma crise final do capitalismo levaria o mundo cada vez mais próximo à barbárie. Desta forma era preciso que os trabalhadores tomassem consciência de que são a maior classe e seus direitos é que devem prevalecer e, em um momento de crise eminente, eles se unissem e saíssem às ruas para iniciar o processo de construção de uma nova sociedade que visaria o fim da propriedade privada dos meios de produção, uma sociedade equilibrada que permitira o desenvolvimento pleno do homem.

A escola Keynesiana

A escola de pensamento económico keynesiana tem as suas origens no livro escrito por John Maynard Keynes chamado "Teoria Geral do Emprego, Juros e Moeda". Rapidamente muitos economistas aderiram a esta escola, o que foi chamado de revolução keynesiana.

A escola keynesiana fundamenta-se no princípio de que o ciclo económico não é auto-regulador como pensavam os neoclássicos, uma vez que é determinado pelo "espírito animal" dos empresários.

É por esse motivo, e pela ineficiência do sistema capitalista em empregar todos os que querem trabalhar, que Keynes defende a intervenção do Estado na economia.

A teoria atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam à população um padrão mínimo de vida como a criação do salário mínimo, do seguro-desemprego, da redução da jornada de trabalho (que então superava 12 horas diárias) e a assistência médica gratuita. O Keynesianismo ficou conhecido também como "Estado de bem-estar social", ou "Estado Escandinavo".

A teoria de Keynes é baseada no princípio de que os consumidores aplicam as proporções de seus gastos em bens e poupança, em função da renda. Quanto maior a renda, maior a porcentagem desta é poupada. Assim, se a renda agregada aumenta em função do aumento do emprego, a taxa de poupança aumenta simultaneamente; e como a taxa de acumulação de capital aumenta, a produtividade marginal do capital reduz-se, e o investimento é reduzido, já que o lucro é proporcional à produtividade marginal do capital. Então ocorre um excesso de poupança, em relação ao investimento, o que faz com que a demanda (procura) efetiva fique abaixo da oferta e assim o emprego se reduza para um ponto de equilíbrio em que a poupança e o investimento fiquem iguais. Como esse equilíbrio pode significar a ocorrência de desemprego involuntário em economias avançadas (onde a quantidade

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