As Dez Maiores Fusões E Aquisições Brasileiras Nos últimos Cinco Anos
Artigo: As Dez Maiores Fusões E Aquisições Brasileiras Nos últimos Cinco Anos. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Dita • 9/6/2013 • 4.998 Palavras (20 Páginas) • 763 Visualizações
Sumário
1. Introdução...........................................................................................................................3
(parte I)
2. As dez maiores fusões e aquisições brasileiras nos últimos cinco anos.............................4
(parte II)
3. Os principais autores fundamentadores da Economia.......................................................15
4. Conclusão...........................................................................................................................23
5. Bibliografia.........................................................................................................................24
Introdução
Neste trabalho, procuramos investigar as dez maiores fusões e aquisições feitas no Brasil nos últimos cinco anos e não somente aquelas de maiores valores como também as de importante impacto no cotidiano do consumidor brasileiro com o objetivo de analisar como foram realizados tais procedimentos e também quais foram os escritórios de advocacia que finalizaram as negociações.
Na segunda parte do trabalho, mostraremos conhecimento sobre grandes pensadores da economia mundial, tais como: Keynes, Marx, Smith e David Ricardo. Explicitaremos seus pensamentos e suas principais contribuições.
(parte I)
As dez maiores fusões e aquisições brasileiras dos últimos cinco anos
Cosan e Shell criam a Raízen
Assessoria: Souza, Cescon, Barrieu & Flesch, Müssnich & Aragão (BMA), BTG Pactual e JP Morgan, e os escritórios internacionais Davis Polk&Wardwell, Clifford Chance.
No dia 14 de fevereiro, a Cosan e a Shell apresentaram a Raízen. A bandeira Esso não existirá mais no Brasil, determinação do presidente do grupo Cosan, Rubens Ometto. A Cosan em parceria com a Royal Dutch Shell forma a Raízen, nome resultante da união das palavras raiz (da cana-de-açúcar) e energia.
Segundo o ex-presidente da Shell no Brasil Vasco Dias, a nova companhia será a terceira maior distribuidora de combustíveis no país e terá faturamento anual de aproximadamente 21 bilhões de dólares (50 bilhões de reais).
Com essa associação, a marca Esso será transferida para a Shell no prazo de 36 meses. E como anunciado em fevereiro de 2010, serão criadas três empresas: a empresa responsável pela administração, onde cada empresa terá 50% de ações.
Uma de distribuição de combustíveis, onde a Shell terá 51% das ações e a Cosan 49%, e uma empresa de açúcar e etanol, na qual a Cosan terá 51% das ações e a Shell ficará com os 49% restantes.
O grupo pretende inserir o etanol brasileiro na Europa e na Ásia, aproveitando-se do estreitamento das relações da Shell nesses continentes. O início das operações da Raízen está previsto para o fim do 1° semestre de 2011.
O planejamento aprovado pelo conselho da empresa é, em cinco anos, elevar a produção de cana-de-açúcar da joint venture de 62 milhões de toneladas para 100 milhões.
Outra meta estipulada pelo grupo é aumentar a produção de açúcar de quatro milhões de toneladas para 6 milhões. E dentro deste mesmo contexto, também é previsto, aumento na produção de etanol passando dos 2,2 bilhões de litros produzidos atualmente para cinco bilhões de litros.
A nova companhia já começa com 23 usinas processadoras de cana e 4,5 mil postos de combustíveis. As usinas incluídas na Raízen deverão elevar a geração de energia produzida por cogeração de 900 megawatts para 1300 megawatts.
Fusão entre Telefônica e Vivo
Assessoria: Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados, os advogados que participaram desta operação foram a sócia Adriana Pallis e os advogados Clarissa Figueiredo de Souza Freitas e Lucas Zamproni Martins Ferreira.
A maior operação de 2010 foi anunciada ainda em julho, quando a Telefônica comprou 50% da Brasilcel – correspondente à participação da Portugal Telecom - e obteve o controle da Vivo por 18,2 bilhões de reais.
A operação envolveu diversas revisões de oferta e até a goldenshare (poder especial de veto) do governo português para impedir que a venda fosse adiante.
A Telefônica desembolsou 4,5 bilhões de euros no fechamento da operação, um bilhão de euros em 31 de dezembro de 2010 e dois bilhões, que completam o pagamento, em 31 de outubro de 2011.
A operação foi uma das que impulsionou a grande participação do setor de TI/Telecom no montante total de operações de 2010. Dos 184,8 bilhões de reais anunciados em fusões e aquisições no ano, 18% veio de operações envolvendo empresas de TI/Telecom – foi o setor com a maior participação no valor total no ano.
Portugal Telecom adquiri parcela da Oi
Assessoria: Souza, Cescon, Barrieu& Flesch, Barbosa Müssnich & Aragão e Garrigues Advogados.
Em 2010 a Portugal Telecom vendeu sua fatia na Vivo - na maior operação em valor do ano - e comprou uma participação de 23,6% na Oi, por cerca de 9 bilhões de reais, segundo a Anbima.
A parceria poderá resultar também na aquisição de uma participação pela Telemar de até 10% da Portugal Telecom.
Com as operações, a Oi terá direito a participar do conselho de administração da Portugal Telecom, enquanto a portuguesa também terá direito a um representante no Conselho da companhia brasileira.
As compras de participações em cada empresa se deram por uma série de operações.
De sua parte, a Portugal Telecom vai comprar participações minoritárias em dois acionistas controladores da Oi, a AG Telecom, do grupo Andrade Gutierrez e a La Fonte Telecom, do grupo Jereissati.
Além disso, a empresa portuguesa também vai comprar participação direta na Telemar Participações.
Vale
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