As contribuições da neurologia para pesquisa de marketing
Por: fepo • 9/6/2015 • Trabalho acadêmico • 2.139 Palavras (9 Páginas) • 151 Visualizações
As contribuições da neurologia para pesquisa de marketing
As informações e o inconsciente
Cerca de 95% das informações na nossa mente estão no inconsciente nos seres humanos temos tendências a mentir e ao autoengano, e quando respondemos uma pesquisa fazemos com o córtex frontal, sendo que as nossas verdades estão no sistema límbico e no cérebro reptiliano, porque acreditamos que uma pesquisa, feitas nos moldes tradicionais, pode trazer respostas criveis? Antes da apresentação de qualquer fato e preciso esclarecer oque se entende por verdade. Pierre Chagues 2002 diz que algo e considerado verdade quando a uma adequação entre o pensamento desses individuo e o objetivo deste pensamento.
Partindo desse conceito que a verdade e a resposta do individuo e o seu real motivo de ação ou comportamento.
Supõem se que e improvável que alguém quando pesquisado de uma resposta verdadeira, o que põe em duvida uma pesquisa qualitativa, com entrevistas e instrumentos como questionários e formulários na internet.
Esse tipo de entrevista requer a interpretação a interpretação da informação que esta sendo coletada.
No caso da pesquisa quantitativa, preparada para uma avaliação com uso de analise estatística, isso não acontece, pois não se põe em duvida a validade, pois este tipo de pesquisa e passível de ser contabilizada.
Existem três níveis de pesquisa de marketing, exploratória, descritiva ou casual.
A área de pesquisas de marketing passou com seu grande crescimento a receber muita importância, tanto por parte acadêmica, como de profissionais de um modo geral.
E possível notar que diferentes classificações de pesquisas têm sido adotadas por diversos autores desta área.
Os 3 tipos de pesquisas mais adotadas no marketing
Pesquisa exploratoria
Tem por obgetivo proporcionar ao entrevistador uma maior familiaridade com o problema em estudo.
Esta pequisa tem como meta,tornar um problema complexo mais explicito e em alguns casos,construir hiposteses mais adequadas.Para Malhotra 2001, o objetivo principal e possibilitar a coompreensao do problema enfrentado pelo pesquisador.
Pesquisa descritiva
A pesquisa descritiva objetiva conhecer e Interpretar a realidade sem nela interferir para Modificá-la (CHURCHILL, 1987).
Muitas das pesquisas de marketing realizadas são de caráter conclusivo descritivo (PERIN et al., 2000).
Ela esta interessada em descobrir e observar fenômenos, procurando descreve-los, classifica-los e interpreta-los.
Também pode se interessar pelas relações entre variáveis e desta forma aproximasse das pesquisas experimentais.
A pesquisa descritiva expõe as características de determinada população ou de determinado fenômeno, porem não tem o compromisso de explicar os fenômenos que descreve.
A pesquisa descritiva baseia em amostras grandes e representativas, ou seja, o formato básico de trabalho e o levantamento.
Pesquisa experimental
Nesta pesquisa manipula se deliberadamente algum aspecto da realidade.
E utilizada para obter evidencias de relações da causa e efeito. A causalidade pode ser inferida quando entre duas ou mais variáveis houver variação concomitante, ordem de ocorrência correta das variáveis no tempo e quando os outros possíveis fatores causais forem eliminados (MATTAR, 1999).
A pesquisa experimental tem como meta mostrar de que forma ou porque o fenômeno e produzido ou seja, e utilizado como base a experimentação.
Um experimento é um projeto de pesquisa que envolve a manipulação de uma ou mais variáveis enquanto outras são mantidas constantes, e a medição dos resultados (CHURCHILL, 1987; MALHOTRA, 2001).
A escolha do método ideal para a investigação pode depender de vários fatores.
Para MARCHETTI (2000),para tal escolha o pesquisador precisa saber qual e o objetivo em cada pesquisa,escolher as técnicas de pesquisa, desenvolver os instrumentos de medida, desenvolver um plano de amostragem e por fim definir o tipo de analise dos dados.
O professor GRISI (1997) cita os esforços da pesquisa na direção de reduzir os custos da coleta, do processamento e da análise de dados, bem como de adicionar valor, pelo aumento da quantidade e da relevância das informações prestadas, pela redução do tempo de realização dos estudos e pela maior e mais apropriada utilização dos achados produzidos pela atividade de pesquisa, havendo, assim, um forte redirecionamento nas pesquisas para que estas sejam mais do que eficientes; para que sejam eficazes. Uma pesquisa causal, por exemplo, pode gerar determinados dados que uma pesquisa descritiva jamais fornecerá; daí a importância de definir com rigor o objetivo da pesquisa, para a escolha da técnica.
Em nível internacional, os órgãos mais importantes de publicação nesta área são: Journal of Advertising Research, Journal of Marketing Research, Journal of Marketing e Journal of Consumer Research, da American Marketing Association (AMA). Em nível nacional conta-se com a Revista de Administração (RAUSP), Revista de Administração de Empresas (RAE/FGV) e Revista de Administração Contemporânea (RAC), da Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Administração (ANPAD).
Psicologia reveladora de conceitos.
Na década de 1940, Sigmund Freud (1923), dentre outros psicanalistas alertaram sobre a importância das forças inconscientes e pré-conscientes que determinariam o comportamento, o que implicaria que partes das decisões individuais não resultam dos processos de racionalidade. Subsequentes avanços na metodologia utilizada pela neurociência (neurofisiologia e neuropsicologia) permitem dividir o cérebro humano muitas partes, que devem estar relacionadas a diferentes processos. Verifica-se que o processo de escolha pode resultar da ativação de diferentes partes do cérebro, que podem ou não ser aquelas associadas à racionalidade. Esses resultados colocam em questão o modelo de teoria da escolha racional neoclássico que parte do princípio de racionalidade e gera resultados de que as escolhas são consistentes.
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