Atps Comportamento Organizacioanl Anhaguera

CAPÍTULO I

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

1.1. Conceito de comportamento organizacional

O comportamento organizacional é um fator de grande importância para o pleno e efetivo desenvolvimento das organizações.

Porém, primeiramente, é preciso, de acordo com Jordão (2010) se entender que as empresas, de uma forma geral, não são apenas entidades jurídicas, uma vez que são formadas por pessoas e existem apenas por causa das mesmas, ou seja, isso equivale a dizer que por trás de qualquer decisão, erro ou imprudência, encontram-se seres de carne e osso, com sentimentos, emoções e experiências próprias, o que mostra que, quanto mais a empresa se preocupa com as relações éticas, mais possibilidades ela tem de se destacar e permanecer atuante no mercado.

Continuando, Jordão (2010) diz que:

Qualquer decisão ética tem por trás um conjunto de valores fundamentais. Entre eles: ser honesto em qualquer situação, ter coragem para assumir decisões, ser tolerante e flexível, ser íntegro, educado, fiel, humilde e prudente.

Assim sendo, percebe-se a importância que o comportamento organizacional representa para a constituição e sobrevivência de uma empresa, uma vez que o mesmo trata-se de uma área da Administração que busca avaliar o impacto que os indivíduos possuem para uma empresa.

Portanto, Sampaio (2007) define comportamento organizacional da seguinte maneira:

Comportamento Organizacional consiste no estudo sistemático do comportamento humano focando ações e atitudes dos indivíduos, grupos no ambiente das organizações. No intuito de alcançar produtividade, reduzir o absenteísmo e a rotatividade e promover a cidadania organizacional.

Apreende-se, a partir de suas idéias que as finalidades do comportamento organizacional correspondem à explicação, previsão e controle do comportamento humano.

Enquanto a explicação é referente à identificação das causas/razões que deram origem a determinados fatos ou acontecimentos, a previsão, por sua vez, se encontra direcionada para eventos futuros, estabelecendo os resultados alcançados através de uma ação específica. Por último, tem-se o controle que se apresenta como sendo um objetivo controverso, pois há em si uma dificuldade em monitorar o comportamento do ser humano, o qual é integrante fundamental nas organizações. O controle implica na contribuição mais valiosa que o comportamento organizacional acarreta para o trabalho gerando eficácia. (SAMPAIO, 2007).

No quadro abaixo, é possível verificar a forma como autores diferentes fazem a definição de comportamento organizacional, assim como os sistemas que compõem o mesmo.

QUADRO COMPARATIVO ENTRE DEFINIÇÕES DE CO

CHIAVENATO, IDALBERTO LUDWING VON BERTALANFFY

Comportamento organizacional: é o estudo da dinâmica das organizações e como os grupos e pessoas se comportam dentro da mesma.

Assim, compreende-se a mesma como uma ciência interdisciplinar, na qual os objetivos somente são alcançados quando as pessoas que a compõem coordenam seus esforços em busca de um objetivo comum, que não seria conseguido de forma individual.

Comportamento Organizacional: é a área científica que estuda o comportamento dos indivíduos e dos grupos nas organizações, bem como a estrutura e o comportamento das próprias organizações.

Sistemas fechados: são os sistemas que não apresentam intercâmbio com o meio ambiente que os circundam, pois são herméticos a qualquer influência ambiental.

Isso equivale a dizer que estes sistemas, como o próprio nome indica, não recebem influência do meio e nem o influenciam.

Sistemas fechados são “sistemas que são considerados como sendo isolados dos seus ambientes”. Nesse caso, não possuem intercâmbio com o meio.

Sistemas abertos: são sistemas que apresentam relações de intercâmbio com o ambiente, através de entradas e saídas. Nesse caso, observa-se que os sistemas abertos trocam matéria e energia regularmente com o meio ambiente. Sistemas abertos, por sua vez, são sistemas nos quais matéria e energia são trocados com o ambiente, sejam os clientes, os fornecedores, os concorrentes, as entidades sindicais e muitos outros agentes externos.

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração.

BERTALANFFY, Ludwing Von. Teoria Geral dos Sistemas.

Diante do exposto, foi possível perceber a maneira como cada autor citado aborda o tema relativo ao tema comportamento organizacional, apresentando aspectos relevantes e pontos comuns entre suas idéias.

CAPÍTULO II

INOVAÇÃO E SEUS EFEITOS NA ORGANIZAÇÃO

O conceito de inovação é muito diversificado, especialmente em se levando em conta a sua aplicação real, ou seja, o contexto no qual será inserido.

As empresas são o centro da inovação, sendo assim, é através das mesmas que chegam ao mercado as tecnologias diversas, as invenções, os produtos e idéias inovadoras, entre outros.

Muitas das vezes, as pessoas fazem confusão entre inovação e processos de inovação com melhoria contínua e processos relacionados a este tema.

Daí se mostra importante observar que, para que uma inovação seja realmente tida como tal , é necessário que haja um certo impacto significativo nos preços, na participação no mercado, entre outras mudanças.

De forma sucinta, a Inventta (2011) considera que inovação é a exploração com sucesso de novas idéias. E sucesso para as empresas, por exemplo, significa aumento de faturamento, acesso a novos mercados, aumento das margens de lucro, entre outros benefícios.

Para melhor compreensão sobre a forma como as pessoas entendem o conceito de inovação, foi realizada uma entrevista com 20 pessoas, sendo as mesmas integrantes de uma mesma organização, sobre o que elas entendiam como sendo inovação.

Das respostas obtidas, percebe-se que a maioria entende e define inovação basicamente da mesma maneira, ou seja, conceituam a mesma como sendo algo “novo”, “diferente” do que se é normalmente utilizado.

Porém, um dos entrevistados