Atps Tecnologia Da Gestão Oficial
Ensaios: Atps Tecnologia Da Gestão Oficial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: joelmabs81 • 20/4/2014 • 2.905 Palavras (12 Páginas) • 252 Visualizações
Universidade Anhanguera – Polo Recife
Curso: Gestão Pública
Disciplina: Tecnologias de Gestão
Cristovão Vaz de Castro RA 418377
Joelma Maria Barbosa de Santana RA 7753655130
Leonardo Antônio da Trindade RA 420418
Rafael Bruno Marques de Oliveira RA 412373
Rubenita Quirino da Silva RA 8116732778
Thiago Silva Santana RA 7753650712
Professor EAD da disciplina: Renato Cristiano
Recife, Novembro de 2013 – Pernambuco
Introdução
O termo “gestão da tecnologia” teve origem na segunda metade da década de 1980 nos Estados Unidos da América - EUA, envolvendo governo, empresas e universidades, visando o desenvolvimento, estudo e pesquisas de todos os aspectos correlacionados às tecnologias de produto e processo das organizações, dentro da abordagem da teoria organizacional das empresas. Durante a década de 1990 muitos trabalhos foram implementados nesse campo com apoio da National Science Fondation-NSF e universidades americanas como Harvard, MIT, Stanford, e University of Cambridge na Inglaterra, as quais continuam desenvolvendo, em conjunto, programas de pesquisas nesse campo. Esse esforço aconteceu depois da equalização dos níveis de qualidade entre as empresas americanas e japonesas, no contexto das “empresas de classe mundial” segundo a caracterização de Merli (1994), tendo início uma nova dimensão dentro do contexto de competitividade no mercado globalizado. Dentro dessa nova abordagem, Dodgson (2000) discute alguns conceitos de gestão da tecnologia, de gestão da inovação e de inovação tecnológica, onde argumenta que “a inovação tecnológica é uma atividade de importância crítica, que se tornou estratégia principal para a competição no Século 21”. A partir do ano 2000 constata-se segmentação de conceitos da gestão da tecnologia para alguns setores da economia, como equipamentos médicos, equipamentos de telefonia e comunicação etc, embora seja ainda tímida essa movimentação. Somente com essa segmentação será possível implementar ganhos consideráveis nos diferentes setores da economia, com tecnologias competitivas direcionadas para produtos e processos específicos de um setor industrial. Essa abordagem direciona o conhecimento existente para o uso de tecnologias existentes em outros setores, ou geração de novas tecnologias. O setor de Bens de Capital, por exemplo, merece nossa atenção porque ele é o fornecedor de equipamentos para o processo de produção de empresas de vários setores da economia, ou seja, a base tecnológica para outras industrias. Desta forma, o conteúdo das tecnologias embutidas em cada “bem de capital” torna-se importante para os processos de outras empresas, sendo muitas vezes definidor de parâmetros de competitividade, embora temporários, para quem adquirir esses equipamentos. Nos últimos anos temos desenvolvido vários estudos no campo da gestão da tecnologia, envolvendo o setor de manufaturados, como pode ser constatado em Silva; Plonski (1996), Silva (1999a), Silva (1999b), Silva (2001), Silva (2002a), Silva (2002b), e Silva (2003). Nesse contexto foram abordados vários aspectos das tecnologias de produto e processo, como as implicações de desenvolvimento ou não dessas tecnologias no âmbito das organizações, influenciando dessa forma o campo de desenvolvimento de produtos e processos, como final de um modelo não linear que poderá conduzir ou não para inovações tecnológicas. Uma das conclusões importantes, decorrentes da continuidade da pesquisa, constante em Silva (2003), foi o desenvolvimento de novos conceitos e dimensões da palavra “tecnologia”, incluindo a “microtecnologia” para produtos e processos, e a “macrotecnologia” para a organização como um todo. Enquanto que essa ultima envolve o contexto da “formulação e gestão do conhecimento das tecnologias”, a primeira está relacionada ao resultado da operacionalização desse conhecimento em produtos e processos como resultado final para o mercado. Essa nova abordagem do conceito de “tecnologia” permite uma avaliação com maior detalhamento da capacitação tecnológica de uma organização, devido ao desdobramento da “microtecnologia” em “tecnologia principal” e “tecnologias complementares”, aplicáveis tanto para os produtos como para os processos de produção. Desta forma podemos visualizar o potencial de competitividade da organização no contexto tecnológico dentro de um determinado mercado de segmentação em um determinado momento. Por outro lado, esse desdobramento também permite analisar, com maior precisão, os aspectos de meio ambiente decorrentes das atividades da empresa, incluindo as necessidades e uso de energia. Qualquer alteração no contexto tecnológico de uma organização influencia todo o meio ambiente interno e externo à organização, como assinala Wolstenholme (2003). Como consequência dessa alteração temos reflexos diretos no desenvolvimento de produtos, de acordo com Hillebrand; Biemans (2004), onde a cooperação interna e externa é essencial. Também nesse contexto a medição da produtividade em P&D implica em diferenciar “pesquisa” de “desenvolvimento”, como assinalam corretamente Karlsson at all (2004) na busca de medição de um “output” da empresa. Portanto, embora não seja possível programar uma inovação tecnológica, pois ela ocorre aleatoriamente, é importante que a organização tenha conhecimento de todos esses aspectos, ou seja, da diferenciação entre pesquisa e desenvolvimento, dos reflexos da alteração de uma tecnologia dentro e fora da empresa, disponha de capabilidade tecnológica, e trabalhe constantemente no campo de desenvolvimento das tecnologias principais de seu ramo de empreendimento. Do ponto de vista das tecnologias de gestão observa-se que nos últimos anos os modelos de organização têm procurado atender às demandas inerentes ao ambiente competitivo em que as empresas estão inseridas. Neste caso está presente neste modelo, um discurso de adequação as exigências do ambiente competitivo, atendendo a um mercado que requer variabilidade de produtos, que por sua vez, requer flexibilidade de recursos e Tecnologias de Gestão que atendam a estas dinâmicas do contexto organizacional.
Identificação da Empresa
Empresa – Farmácias Novamed S/A, filial localizada na cidade do Recife – PE, situada na Avenida
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