Auditoria Interna

AUDITORIA INTERNA

A Auditoria Interna surgiu em decorrência da necessidade de haver dentro da empresa um responsável pela avaliação, eficiência e eficácia dos controles internos das organizações. Esta necessidade foi provocada pela expansão da Auditoria Independente, que em seus relatórios faziam recomendações sobre procedimentos internos utilizados pela empresa ou consideravam a necessidade de promover a adoção dos mesmos, nas organizações que ainda não dispunha de controle interno. Além do mais, o Auditor Independente passa um tempo muito curto dentro da empresa, sendo portanto, necessário a realização de uma auditoria mais freqüente e periódica, a fim de atender as recomendações do Auditor Independente.

O Auditor Interno diferencia-se do Auditor Independente em relação ao vínculo que mantém com a empresa. Enquanto este não possui vinculo empregatício, o Auditor Interno é um empregado da empresa. Em que pese esta diferenciação, é indispensável ao Auditor Interno que lhe seja assegurado, em qualquer fase de seus trabalhos, total autonomia profissional, tal como, estar subordinado tão somente aos altos escalões das organização. Igualmente, constitui-se em uma parte integrante da organização, mas com a ressalva de possuir funções independentes dos demais setores.

No desenvolvimento de suas atribuições, são exigido do Auditor Independente determinadas responsabilidades e qualificações, tais como, o sigilo profissional, autonomia profissional, caráter, conhecimento, sentido objetivo, perspicácia, auto análise, imparcialidade, dentro outros, a fim de seu trabalho alcance os objetivos propostos.

CONTROLE INTERNO

Passamos a discorrer sobre o controle interno, objeto de avaliação da Auditoria Interna.

O controle interno nada mais é do que o “plano de organização e todos os método e medidas coordenados, adotados numa empresa”, segundo definição do AICPA – Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados. Dividem-se em administrativo e operacionais.

Os controles administrativos também são conhecidos como controles gerenciais, e dizem respeito aos que estão relacionados com as determinações, ou seja, as diretrizes da empresa. Como exemplo, cita-se os relatórios de desempenho, os orçamentos, os de estudo de tempo e movimento, dentre outros.

Já os controles operacionais são mais específicos, e abrangem os chamados controles contábeis, registros, formulários, sistema de aprovação e autorização. Enfim, destinam-se ao cumprimento de uma determinada operação, de um determinado objetivo.

Para promover a avaliação dos sistemas de controle, ao Auditor Interno deve realizar testes, a fim de verificar a eficiência e eficácia dos mesmos em relação aos objetivos e diretrizes traçados pela administração. Neste trabalho, mister se faz que o Auditor observe alguns conceitos e procedimentos, que contribuem para o formação de um bom sistema de controle interno. Podemos citar a observância da Relação Custo-Benefício, onde infere-se que “o custo de um controle não deve exceder os benefícios que ele possa proporcionar”; da Definição de Responsabilidades e Autoridade de todo o pessoal da empresa; da Segregação de Funções, onde procura-se