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Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

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Por:   •  11/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.697 Palavras (7 Páginas)  •  419 Visualizações

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RESUMO

Este trabalho tem como objetivo, apresentar a história do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e seu desenvolvimento no decorrer destes anos.

Fundado pela Lei 1.628, em 20 de julho de 1952, ainda no governo Getúlio Vargas, estava voltado ao financiamento de projetos de infra estrutura nas áreas de transporte, no setor ferroviário e de energia elétrica. Com o passar dos anos foi se transformando e hoje é o principal instrumento de financiamento de longo prazo para investimento em todos os seguimentos da economia, de âmbito social, regional e ambiental. Apoiando o empreendedorismo que contribua para o desenvolvimento do Brasil. Fortalecendo a estrutura de capital das empresas privadas e desenvolvimento do mercado de capitais.

Palavras chaves: BNDES, banco, crédito, financiamento.

BNDES

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), fundado em 20 de julho de 1952, pela Lei 1.628, no ultimo mandato de Getúlio Vargas é uma empresa publica federal dotada de personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio. Tem como presidente Luciano Coutinho e sede em Brasília.

Nos primeiros anos (1952 a 1955) estava voltado ao financiamento de projetos de infra estrutura nas áreas de transporte, principalmente no setor ferroviário e de energia elétrica. Buscando fortalecer a industrialização do país.

No período seguinte (1956 a 1963) seu foco foi redirecionado para as indústrias básicas, com destaque a expansão do parque siderúrgico estadual.

A partir de 1964, amplia sua atuação para o financiamento ao setor privado. Com objetivo de atingir o desenvolvimento tecnológico a pequenas e médias empresas e apoiar a comercialização de máquinas e equipamentos.

Foi quando se criou o Finame que se tornou a primeira subsidiária do banco, financiando a médio e longo prazo estas aquisições.

Em 1971, o BNDE foi transformado em empresa publica dotada de personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio.

Atua no financiamento de projetos de investimentos, aquisição de equipamentos e exportação de bens e serviços. Sendo o principal instrumento de financiamento de longo prazo para investimento em todos os seguimentos da economia, de âmbito social, regional e ambiental. Apoiando o empreendedorismo que contribua para o desenvolvimento do Brasil. Contribui também para o fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e desenvolvimento do mercado de capitais.

Só em 1982 recebeu a palavra “social” ao seu nome, permanecendo ate os dias de hoje com a sigla BNDES.

Ao longo desses anos vem se transformando, onde surgiu o Sistema BNDES que é composto pelo BNDES e suas subsidiarias: Finame, Agência Especial para o Financiamento Industrial e BNDESPAR.

- Finame (Agencia de Maquinas e Equipamentos) criado em 1965 e com o objetivo de financiar as operações de compra e venda de máquinas e equipamentos de produção nacional.

Seus objetivos são: atender às exigências financeiras da crescente comercialização de máquinas e equipamentos fabricados no País;

Concorrer para expansão da produção nacional de máquinas e equipamentos, mediante facilidade de crédito aos respectivos produtores e aos usuários;

Financiar a importação de máquinas e equipamentos industriais não produzidos no País;

Financiar e fomentar a exportação de máquinas e equipamentos industriais de fabricação brasileira.

- BNDESPAR – foi criado em 1982, é a fusão das empresas Embramec, Fibase e Ibrasa.

No governo Fernando Henrique Cardoso, com a criação do Conselho Nacional de Desestatização em 1995, o governo passar dar mais prioridade à privatização dos serviços de utilidade pública, concedendo financiamento para as concessões de serviços públicos nas áreas de energia elétrica, transporte e telecomunicação.

O BNDES também passa a conceder financiamento para setores de infraestrutura já privatizados.

Com o Plano Real e a estabilidade monetária, passa a financiar significativamente a exportação, apoia a Integração Sul Americana, através de crédito a exportação de bens e serviços do Brasil. O que possibilitou o investimento em hidroelétrica, gasodutos, ferrovias, rodovias, pontes e metros a serem construídos em outros países da América do Sul.

Estes processos resultaram num aumento significativo do déficit comercial. Quando à politica de progressivos aumentos da taxa de juros e o processos de privatizações tinha como meta viabilizar a entrada de capital externo, como forma de equilibrar a balança de pagamentos.

Lula em seu governo optou por manter inalterada a politica macroeconômica do governo anterior. Os financiamentos aos investimentos de longo prazo, permanecem nos níveis do governo anterior e houve aumento nos setores exportadores, na busca pelo aumentos da competitividade, na área social e numa recuperação dos desembolsos para o setor de indústria de transformação, dada através do BNDES.

Com o objetivo de reduzir os custos do financiamento interno de longo prazo, o governo cria um novo calculo para a Taxa de Juros de Longo Prazo, que corresponde a rentabilidade nominal média em moeda nacional, dos títulos de divida publica externa e interna.

Em 1995 a taxa era de 23,39%, tendo uma queda expressiva até 1997 quando atingiu 10,31%. Com a crise em 1998 a taxa de juros sofreu elevação abrupta em dezembro do referido ano passando de uma taxa média anual até novembro de 1998 de 11,09% para uma taxa em dezembro de 18,06%.

Em 1996, é criado a Área de Desenvolvimento Regional e Social (AS). Visando ampliar a atuação no âmbito social, buscando melhorar a qualidade de geração a oferta de serviços básicos, bem como maximizar as oportunidades de geração de emprego e renda.

No segundo semestre de 1999, o governo se vê obrigado a mudar novamente a metodologia de calculo da TJLP, passando essa a depender da expectativa de inflação e do risco país.

A partir de 2000 o mesmo focou a inclusao social, e o mercado de capitais como forma de fomentar as empresas brasileiras. Tais desembolsos efetuados pelo banco a partir do Plano Real são reflexos de uma politica macroeconomica adotada pelos governos desse periodo, visando apoiar

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