Comportamento organizacional no marketing
Por: Luciana Pereira • 23/5/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.140 Palavras (5 Páginas) • 193 Visualizações
A crise imobiliária norte americana e seus efeitos sobre a economia mundial
Caro Aluno: Pesquise na Internet (google) uol e outros sites, faça um resumo e ao final pesquise a opinião de economistas e analistas, sobre a possibilidade de uma crise deste tipo, ocorrer no Brasil
O mercado hipotecário subprime (com risco de calote) nos EUA foi o estopim da turbulência financeira global. Nele, clientes sem histórico de crédito bom ou comprovação de renda conseguiam financiar imóveis residenciais. Com os baixos juros no mercado mundial, aumentou a demanda por papeis de maior risco. A carteira de credito destes agentes financiadores foi revendida a outras empresas e bancos, e o dinheiro foi usado para novos empréstimos aumentando ainda mais o risco de perdas. O mercado imobiliário se retraiu, aumentaram os calotes e os bancos ficaram mais conservadores. Com o dinheiro dos bancos secando, as empresas de hipoteca começaram a quebrar, pessoas tiveram a dívida executada e perderam os imóveis. O aumento da oferta de imóveis derrubou os preços e dificultou o refinanciamento de dívidas onde os bancos apertaram o credito e a economia desacelerou. Na tentativa de evitar uma restrição ainda maior de credito, diversos bancos centrais injetaram bilhões de dólares no mercado financeiro, muitos fundos que tinham papeis do mercado subprime tiveram que se desfazer de ativos de outros setores para compensar as perdas. O pânico já havia chegado as bolsas de valores. Bush anunciou um pacote de ajuda fiscal e além disso, o banco central dos EUA reduziu o juro em 2,25 ponto percentual, menos de 5% ao ano (em Junho de 2007) para 3% ao ano, mas o corte de juros nos EUA tem ação limitada, quem está com dificuldade para pagar suas contas não vai consumir mais, contudo poderá se endividar mais para pagar empréstimos antigos. E ai reaparece o risco que foi a origem da crise: empréstimos com taxas baixas e com alto risco de calote. O mais importante não é a redução dos juros, mas sim a oferta de liquidez (recursos). Esta ferramenta já foi adotada pelo FED, em uma ação conjunta com outros BCs, quando ele ofereceu US$200bilhoes na troca de títulos podres. A crise nos EUA afeta o risco de países emergentes, como o Brasil, isso porque a queda no preço dos imóveis leva a uma redução da riqueza dos consumidores americanos e menos dinheiro disponível para consumo. Os reflexos da crise sobre a economia brasileira se manifestaram de duas formas: através do mercado financeiro, com a livre mobilidade dos capitais, por exemplo, a compra e venda de ações, títulos da dívida pública, etc. e através do comércio internacional, pois uma vez que a economia brasileira é muito dependente das exportações de commodities, a recessão que vem tomando conta de alguns de seus parceiros comerciais, como EUA, Europa e Japão, a afeta diretamente. Os efeitos através do mercado financeiro se fizeram perceber principalmente por meio da queda da bolsa de valores, elevação do risco Brasil e desvalorização do câmbio, destaca-se que diante de um contexto de falta de controle dos fluxos de capitais a fuga de capitais das economias em desenvolvimento é inevitável, é a dinâmica da especulação financeira, na busca por papéis mais seguros. Contudo, quando explodiu a crise nos EUA, o Brasil contava com boa reserva em dólares, da ordem de 160 bilhões em 2007, o que de certa forma reduziu a vulnerabilidade externa. Para conter os efeitos da crise, o governo brasileiro adotou algumas medidas como: Leilões de venda de dólares – uma tentativa clara de amenizar a desvalorização da moeda nacional frente a outras moedas; Redução dos depósitos compulsórios – com essa medida aumenta-se a oferta de crédito ao público consumidor, numa tentativa de induzir o consumo interno.
A redução da liquidez internacional, com o consequente aumento dos custos de refinanciamento para empresas brasileiras, aliado à queda da demanda e dos preços das principais commodities (agrícola e industrial), que representam a maior parte na pauta de exportações brasileiras, se tornaram um grande desafio para a economia brasileira. Mesmo que o país tenha diversificado o destino de suas exportações nos últimos anos, o que atenua os efeitos de uma recessão entre EUA e Japão,
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