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Consequencias Da Fusão Jbsfriboi

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Por:   •  3/6/2014  •  1.476 Palavras (6 Páginas)  •  228 Visualizações

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Consequências da fusão

A fusão de empresas é uma operação de ordem financeira e jurídica que une duas ou mais sociedades, de mesmo segmento jurídico ou diferente. Na fusão há a aglutinação de patrimônios, o que gera uma nova face empresarial jurídica. Segundo a Lei nº 6.404/76, no art.228, fusão é a união de duas ou mais empresas gerando uma nova e única grande empresa.

A fusão é avaliada pelo valor contábil ou de mercado, obedecendo ao artigo 21 da Lei nº 9.249 / 1995. O último balanço da empresa a ser adquirida deverá ser feito em até trinta dias antes da fusão.

Fusões ocorrem entre empresas que de comum acordo resolvem fundir-se, formando uma organização maior, mais competitiva e abrangente. As fusões podem ocorrer por diferentes motivos, entre eles destacam-se: colisões entre concorrentes, fusões entre fracos, vendas disfarçadas, evoluções para uma venda, fusões iguais que se complementam e fusões de apoio e suporte. É crucial saber em qual desses modelos se encaixa uma fusão pequena, à exceção de um deles, todos carregam o risco de venda não prevista, que pode ser uma grande tolice para o sócio que termina saindo.

A maioria das fusões ocorre entre empresas que visam aumentar sua participação no mercado, e podem ser classificadas em duas categorias: fusões entre pequenas e médias empresas, que buscam concorrer em pé de igualdade com as grandes que atuam no setor, ou entre grandes que se complementaram.

Nos tempos atuais, numa economia globalizada e “pós-neoliberalista”, há uma tendência de concentração de capitais e segmentos de produtos nas mãos de grupos empresariais. Esta tendência ocorre devido à concorrência de mercado e à necessidade de reduzir custos operacionais na empresa, como forma de manter o produto competitivo no mercado consumidor. Para manter a competitividade de seus produtos e serviços, e ampliar a distribuição dos mesmos, muitas empresas lançam mão às estratégias econômicas.

Numa fusão o controle administrativo da nova empresa fica sob responsabilidade daquela que representará maior participação financeira e produtiva. A fusão propicia redução de custos operacionais, otimização na produção, mas põe o mercado sob o risco de ações monopolistas, apesar de mantida a individualização das marcas dos produtos já presentes no mercado.

TIPOS DE FUSÕES

a. Colisões entre concorrentes - Fusão entre concorrentes diretos como parceiros pequenos, esse tipo de fusão tende a criar sinergia a curto prazo através da consolidação de produtos e posições de mercado que se sobrepõem. Mas quando ambos os sócios querem expandir seus negócios principais baseados no mesmo setor de produtos e de oportunidades geográficas, o conflito é regra. Portanto, concorrentes diretos com um alto grau de interesse que se sobrepõem, tendem a estar entre os piores parceiros.

b. Fusões entre fracos - Nesse tipo de parceria, duas ou mais companhias debilitadas se unem, na esperança de que uma vez juntas, melhorem suas posições. Mas a fragilidade geralmente se torna ainda maior e a aliança fracassa.

c. Vendas disfarçadas - Nesse tipo de parceria, uma empresa fraca, se une a uma forte, que geralmente é ou irá se tornar sua concorrente direta. A mais fraca continua fraca e é adquirida pela mais forte. Vendas disfarçadas tendem a ter vida curta, raramente duram mais que 5 anos. É decisivo para companhias fracas que poderão se colocar à venda no futuro ter que reconhecer que seu poder de barganha irá declinar com o passar do tempo e negociar possibilidades de saídas explícitas que preservem o valor justo no caso de uma venda.

d. Fusões de apoio e suporte - Uma companhia fraca se associa com uma companhia mais forte e se esforça para usar a aliança para melhorar suas capacidades. Fazer um trabalho de fusão de apoio e suporte é uma tarefa desafiadora, pressupõe um sistemático programa de aprendizado, um parceiro com as habilidades certas que esteja disposto a ensinar e a não se tornar um computador e uma janela de vários anos para executar a estratégia. Parceiros fracos que entram numa fusão de suporte precisam reconhecer que a transação pode se desenvolver para uma venda e que o parceiro mais forte terá maior poder de negociação. Por esse motivo, eles deveriam estruturar saídas para preservar o valor justo no caso de uma venda.

e. Evoluções para uma venda - Essas fusões começam com dois sócios fortes e compatíveis, mas tensões competitivas podem se desenvolver até que um parceiro finalmente seja vendido para o outro. Fusões assim freqüentemente agregam valor para ambos os lados e podem exceder a média dos sete anos de vida das alianças.

f. Fusões entre iguais que se complementam - Esse tipo de fusão é o único que pode chegar a um casamento para toda a vida. Envolve dois parceiros fortes em diferentes tópicos, e ambos geralmente permanecem fortes no decorrer da associação. A marca desse tipo de fusão é que nenhum dos dois parceiros poderia (ou desejaria racionalmente) comprar e administrar o negócio. Fusões como essas são baseadas numa colaboração mútua na qual ambos os parceiros acrescentam qualidades um ao outro em vez de tentar tapar buracos.

Consequências da fusão JBS Friboi e Bertin S.A.

O grupo JBS Friboi que desde 2007 se posiciona como a maior companhia

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