Consumo de sorvete no Brasil
Seminário: Consumo de sorvete no Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: LiviaPery • 2/5/2014 • Seminário • 3.279 Palavras (14 Páginas) • 523 Visualizações
Centro Universitário Carioca
UNICARIOCA
Trabalho de
Marketing
NOME DOS ALUNOS:
Mercado
Antigamente os chineses misturavam neve com frutas fazendo uma espécie de sorvete. Esta técnica foi passada aos árabes, que logo começaram a fazer caldas geladas chamadas de sharbet, e que mais tarde se transformaram nos famosos sorvetes franceses sem leite, os sorbets. Somente os nobres tinham como provar e se deliciar com essa novidade gastronômica.
Em 1292, moda do sorvete chegou e se espalhou por toda Itália, mas o grande público francês só teve acesso a estas especialidades um século depois. Logo em seguida os sorvetes se espalharam por toda a Europa e logo chegaram também aos Estados Unidos.
No Brasil, o sorvete ficou conhecido em 1834, quando dois comerciantes cariocas compraram 217 toneladas de gelo e começaram a fabricar sorvetes com frutas brasileiras. Na época, não havia como conservar o sorvete gelado e, por isso, tinha que ser tomado logo após o seu preparo. Um anúncio avisava a hora exata da fabricação. O primeiro anúncio apareceu em São Paulo, no dia 4 de janeiro de 1878, contendo a seguinte mensagem: "SORVETES - Todos os dias às 15 horas, na Rua Direita, nº 44”.
Atualmente no Brasil, o consumo de sorvete vem crescendo proporcionalmente à sua produção. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes (ABIS), os números mostram que, aos poucos, uma mudança cultural está ocorrendo com os brasileiros, pois entre 2003 e 2009 o consumo total de sorvete no Brasil cresceu de 685 milhões de litros/ano para 995 milhões de litros/ano. Acreditamos que este crescimento se deve à maior consistência.
Hoje é só a temperatura subir para as vendas dispararem. Prova disso é que as vendas somaram mais de R$ 2 bilhões em 2010.
Nas lojas do setor, destaque para as embalagens feitas para o consumo em casa. São elas a “take home”, como potes e tortas, além das multipacks com vários picolés e bombons. Segundo a Unilever, mais da metade dos compradores são mulheres pertencentes à classe B. A faixa etária preponderante é de 30 a 49 anos. Um público que, antes de definir a compra, considera aspectos como ocasião de consumo, usuários, teor (light ou normal), além de tipo e também do tamanho da embalagem.
A tabela a seguir mostra, por ordem de raciocínio, o que o consumidor mais valoriza na categoria:
ÁRVORE DE DECISÃO
MARCA
SABOR
PREÇO
Fonte: Unilever/Guia de Categorias 2009
Por meio de pesquisa, a Unilever percebeu que cerca de 40% dos compradores não planejavam adquirir sorvetes, porém se lembraram de levar o produto ao passar por perto da seção. Ficou claro que um setor atraente eleva, e muito, a compra por impulso. A dica da fabricante é ambientar a seção, com o objetivo de tornar a experiência de compra mais prazerosa. Outra sugestão é divulgar, dentro e fora da loja, promoções e lançamentos, expor produtos complementares perto dos sorvetes, como: bolos industrializados, chantilly, confetes e, claro, diversas opções de coberturas para sorvete.
Açaí
Açaí ou Juçara é um fruto de cor roxa, de gosto amargo, com mais caroço do que polpa, que dá em cacho na palmeira conhecida como açaizeiro. Espécie nativa da região amazônica (estados do Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão, Rondônia, Acre e Tocantins).
Tem sido estimado que as atividades de extração, transporte, comercialização e industrialização de frutos e palmito de açaizeiro são responsáveis pela geração de 25 mil empregos diretos e geram anualmente mais de R$ 40 milhões em receitas.
A partir de 1992, quando foi atingido o ápice das exportações de palmito, a produção de frutos de açaizeiro experimentou crescimentos anuais significativos, em função do aumento da competitividade da coleta de frutos, motivado por melhorias nos preços e do aumento da fiscalização, evitando a destruição maior dos açaizais.
A produção de frutos de açaizeiro no estado do Pará cresceu de 92.021 toneladas, em 1997, para 122.322 toneladas, em 2002, um aumento de quase 33%. Em 2003, a produção foi de 160.000 toneladas e hoje o estado é responsável por mais de 85% da produção mundial.
Com a expansão do consumo do açaí, os ribeirinhos, nos últimos anos, têm diminuído a extração e venda de palmito para as indústrias processadoras e concentraram as suas atividades na coleta e venda de frutos, cuja valorização teve efeito econômico e ecológico positivo sobre a conservação de açaizais.
A partir da década 1990, com o aumento da pressão internacional para a preservação da Amazônia, os produtos florestais não-madeireiros ganharam importância como alternativa para evitar desmatamentos e queimadas. Essa exposição da Amazônia, na mídia mundial, chamou a atenção para diversos frutos regionais, como o açaí, guaraná, cupuaçu, pupunha e o bacuri, entre os principais, que tiveram forte crescimento no mercado nacional e atraíram o interesse do mercado internacional.
A importância socioeconômica do açaizeiro decorre, portanto, do seu enorme potencial de aproveitamento integral de matéria-prima. O principal aproveitamento é a extração do açaí, mas as sementes (caroços) do açaizeiro são aproveitadas no artesanato e como adubo orgânico. A planta fornece ainda um ótimo palmito e as suas folhas são utilizadas para cobertura de casas dos habitantes do interior da região. Dos estipes adultos, 30% podem ser cortados de 5 em 5 anos e destinados à fabricação de pastas e polpa de celulose para papel.
Para a população ribeirinha, uma das mais rentáveis possibilidades comerciais proporcionadas pelo açaizeiro é a produção e comercialização de seu fruto "in natura". A produção de frutos para o mercado local é uma atividade de baixo custo e de excelente rentabilidade econômica.
A valorização do fruto do açaizeiro contribuiu, nos últimos anos, para consolidar o manejo de açaizais nativos como a principal atividade do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Extrativismo (PRODEX), criado em junho de 1996, componente do Fundo Constitucional
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