Consumo No Brasil

Não são apenas dados. São a realidade.

A 3° sério do Ensino Médio da Escola de Educação Básica José Clemente Pereira, fez nas aulas de Sociologia a pesquisa e apresentação dos trabalhos sobre os principais objetivos de compra entre crianças, adolescentes e adultos.

Com base nos trabalhos podemos perceber que, hoje em dia, a criança tem muita influência desde nova. Fazem birra, choram, batem na mãe, os exemplos estão à disposição, e cada vez mais a mãe perde o controle da criança. Crianças com 3, 4 anos já usam celulares. O índice é baixo, mas alguns anos atrás isso não constava nem nos futuros brinquedos de crianças até 1o anos.

Percebemos que os carrinhos, bonecas e roupas ainda ocupam um lugar bem alto nessa faixa etária, mas é com a estampa da monster high, Homem-Aranha, e outros diversos personagens que conduzem a criançada a um caminho diferente ao da mãe.

Nos adolescentes, o resultado foi um pouco inesperado. Como, por exemplo, uma alta quantidade de pessoas que ainda compram CDs, DVDs, eletrônicos, e diversos. Vemos também que o índice de lazer é muito baixo comparado ao que consumimos em festas, cinemas, e o que mais alegram os adolescentes. Percebemos que o percentual de livros é mais alto que o de roupas/calçados, e com tantas bibliotecas municipais e escolares acredito que o resultado deveria ser diferente.

Mas o que podemos dizer é que, hoje o adolescente não se preocupa em ter uma roupa pra vestir, ele quer ter AQUELA roupa pra vestir: a da moda, a que está em alta. E pra isso, hoje tem muito adolescente já trabalhando para suas coisas.

No consumo adulto, o que eu acredito que esta fora do contexto é o percentual dos eletrônicos. Hoje são poucos os adolescentes que ainda compram, imaginam os adultos.

Para os adultos não tem frescura. Eles vão comprar suas roupas, seus calçados... Mas aí vão perguntar: por que brinquedos e produtos para bebês, “pros” adultos? Os brinquedos, são para crianças; produtos de bebê, sim, são para bebês. Mas quem paga?

Podemos concluir então, que não importa muito a idade pra sermos um país consumista. Compramos muitas coisas porque achamos bonitas, porque minha amiga tem igual, ou porque realmente precisamos. Mas... De um jeito ou outro, nós compramos.