Contexto Empresarial

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

GRADUAÇAO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

KÂNDIDA PAES CÁVOLI

NILZETE SOUZA

JULIANA MOURA

LAIANE SILVA

LEONORA CONTARINI

TATIANE LOPES

ZILDA CERETTA

Paragominas-PA

2013

KÂNDIDA PAES CÁVOLI

NILZETE SOUZA

JULIANA MOURA

LAIANE SILVA

LEONORA CONTARINI

TATIANE LOPES

ZILDA CERETTA

O mundo tem passado por várias transformações, e uma delas é o modo de como encaramos a economia atual, de forma a querer sempre inovar e adotar paradigmas diferentes para estarmos sempre à frente. Para Dornelas o momento atual pode ser chamado de a era do empreendedorismo, pois são os empreendedores que estão eliminando barreiras comerciais e culturais, encurtando distâncias, globalizando e renovando os conceitos econômicos, criando novas relações de trabalho e novos empregos, quebrando paradigmas e gerando riqueza à sociedade.

Criar uma empresa não é tarefa fácil, pois é preciso planejamento. Boas ideias só se tornam realidade quando construídas passo a passo. E um plano de negócios é essencial para por em prática conceitos e assim ter sucesso em um empreendimento. Empresas criadas sem planejamento são conhecidas como “estilo de vida”, nas quais os empreendedores não têm uma visão clara de crescimento e nem de como será a empresa em um espaço de tempo entre 5, 10, 20 anos. Desse modo, ao se estabelecer um objetivo de crescimento para um negócio, fica mais evidente a necessidade de se planejar cada passo que será dado para que o objetivo seja atingido.

A competitividade dos negócios e as constantes mudanças nos ambientes empresariais exigem maior controle e planejamento de gestão, com eficiência e eficácia na realização de suas atividades. Para essa condição favorável, nortear todas as áreas da empresa é necessário adotar ferramentas, que possibilitam uma visão ampla e concreta da real situação gerencial. O controle interno consiste num conjunto de políticas e procedimentos que são desenvolvidas e operacionalizadas para garantir certeza a cerca da confiabilidade, que pode ser depositada nas demonstrações financeiras, garantindo que foram preparadas e elaboradas de acordo com os princípios da contabilidade.

Ao analisar os dois casos expostos para desenvolvimento do contexto a se elaborar, os mesmos relatam formas diferentes de iniciarem um empreendimento. O primeiro caso mostra uma empresa que fatura R$ 300 mil por mês com fabricação de panelas, com investimento inicial de R$ 140 mil, descobrindo no alumínio um negócio rentável e competitivo, destacando-se na realização das necessidades dos clientes. O segundo relata uma forma contrária, pois o empresário começa o negócio sem dinheiro próprio, portanto com um plano de negócios estruturado, conseguiu financiar 100% do investimento, pois convenceu o banco de que seu negócio traria retorno, através do planejamento exposto, que foi elaborado em seis meses de pesquisas sobre o mercado.

Toda empresa possui metas a serem alcançadas, os gestores e proprietários visam lucratividade, crescimento e estabilidade, valores esses que correspondam ao reconhecimento e sucesso empresarial, Empresas de pequeno porte são inovadores e empreendedoras e na função de garantir a proteção do patrimônio, é importante verificar e analisar a existência e atuação do Controle Interno como meio de visualizar todos os procedimentos desenvolvidos internamente na empresa, para que através dessa análise possa ser traçados novos caminhos e investimentos.

Oliveira (2005, p. 427), explica que controlar é comparar o resultado das ações, com padrões previamente estabelecidos, com a finalidade de corrigi-las se necessário. Na contabilidade, o controle tem extrema importância, pois possuem funções básicas de apoio nas tomadas de decisões.

Para Castro (2008, p. 27):

O vocábulo controle tem origem no latim rotulum, que designava a relação dos contribuintes. Era a partir dessa lista que se contratava a operação do cobrador de impostos. Incorporando em definitivo pelos diversos idiomas, o vocábulo controle tem sentido amplo, podendo significar dominação (hierarquia\subordinação), direção (comando), limitação (proibição), vigilância (fiscalização continua), verificação (exame), registro (identificação). (CASTRO, pag.27, 2008)

Para um bom desenvolvimento de uma empresa têm-se quatro funções básicas da administração: O planejamento, a organização, a liderança e o controle:

O planejamento, de acordo com Richard L. Daft é o que define aonde toda e qualquer organização quer chegar e como fazê-lo da melhor forma. No entanto, apesar de parecer claro, este conceito é muito visado por todas as organizações e nem sempre alcança seu melhor desempenho. O estabelecimento de metas requer muitas vezes investimentos em treinamentos e incentivos aos funcionários e é parte crucial para uma boa administração. Outra função administrativa é a própria organização e isto abrange principalmente os processos internos de toda a empresa. Organizar é também saber seguir o planejamento corretamente atribuindo tarefas e certamente agrupando estas tarefas em departamentos específicos. A descentralização de tarefas é um ponto importante e deve ser tratado com maior cuidado e importância possível. Para que tudo ocorra da melhor forma possível o papel da liderança, outra função administrativa deve se fazer presente. Liderar significa criar uma cultura compartilhada e criar valores, comunicar metas aos funcionários da organização e infundir nestes funcionários o desejo de desempenhar um nível mais alto, de ser responsável no cumprimento da meta é motivar o funcionário a torna-se responsável pelo sucesso da empresa. De acordo com o Daft, esta se tornando uma função administrativa cada vez mais importante.