Correntes Do Pensamento Economico

Introdução

As teorias e correntes de pensamentos da economia embora tenham sido escritas a um bom tempo, demonstram com o passar do tempo, que as idéias são atuais e neste trabalho apresentaremos as características das escolas: clássica e neoclássica, a semelhança entre elas, bem como, as características da teoria Keynesiana e suas diferenças da teoria liberal, com isso, traçaremos idéias sobre a crise atual realizando um paralelo entre as teorias estudadas.

Características principais da Escola Clássica

Algumas de suas principais características estão relacionadas com uma maior liberdade comercial e força de trabalho dotada de flexibilidade. Um pré suposto gerado foi que, quanto mais riquezas individuais gerada pelo trabalho, maiores benefícios as sociedades teriam, isso foi conhecido como a “mão invisível”. Adam Smith afirma que não é a quantidade de bens valiosos como prata e ouro que determina a riqueza de uma nação, mas o trabalho é que da origem a prosperidade.

Conforme Smith a livre concorrência poderia forçar o empresário a ampliar a produção e ao Estado caberia a emissão do papel-moeda, controle de taxa de juros e a proteção da propriedade privada.

Em um contexto geral a escola clássica se preocupava com um crescimento à longo prazo e a distribuição de renda entre as classes, ou seja, volume de produção seria capaz de trazer muitos benefícios, sendo: o aproveitamento do tempo; o aperfeiçoamento do homem; o enriquecimento.

Com relação a renda a escola clássica destaca que deveria ser tal de forma a que permitisse ao rendeiro a conservação do seu lucro à taxa de remuneração normal dos seus capital, com relação ao salário ele poderia ser variável e quando tratavam de lucro existia um diferença da visão do Smith e Ricardo. A visão de Smith considerava que as Rendas era a diferença entre o Rendimento e os Salários+Lucros. (Rendas = Rendimento-Salários-Lucros) a de Ricardo por outro lado, estabelece que os Lucros são a diferença entre o Rendimento e os Salários+Rendas (Lucros = Rendimentos-Salários-Rendas)

Características principais da Escola Neoclássica

A escola Neoclássica ou escola marginalista surgiu em 1870 esta revolução substituiu a teoria do valor do trabalho pela teoria do valor baseado na utilidade marginal.

A idéia central dessa revolução no pensamento econômico era baseada no princípio marginal – ou seja, o foco passa a ser a margem de lucro, que é o ponto em que as decisões são tomadas. Estas idéias contribuíram para fundamentar uma nova concepção de Economia, propondo-se a torná-la uma ciência exata.

A economia neoclássica sistematizou a oferta e demanda como determinantes conjuntos do preço e da quantidade transacionada em um equilíbrio de mercado, afetando tanto a alocação da produção quanto a distribuição de renda, com isso, nasce o conceito de escassez, ou seja, bens econômicos são escassos, e os valores destes bens aumentam de acordo com a sua escassez.

Semelhanças entre as Escolas Clássica e Neoclássica

Os neoclássicos, assim como os clássicos, reconheceram tanto a particularidade da mercadoria trabalho no capitalismo, no sentido que “o trabalhador vende seu trabalho, mas retém a propriedade de si mesmo” (MARSHALL, 1890), quanto às peculiaridades do mercado de trabalho, que tornam os ajustamentos e as formas de se encontrar trabalhos mais difíceis. Também é identificado que nas duas escolas falam sobre a liberdade do mercado e o equilíbrio econômico, sem controle do Estado.

Características da Teoria Keynesiana

A teoria de Keyne defende que o ciclo econômico não é regulador, que a economia não é capaz de alcançar níveis ótimos de produção e emprego sem a intervenção do Estado, contudo estas idéias propunham a intervenção estatal na vida econômica com o objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego. Keyne atribuiu ao Estado o direito de conceder benefícios sociais que garantam à população um padrão mínimo de vida como a criação de salário desemprego, redução da jornada de trabalho e assistência médica por isso a teoria Keynesiana era conhecida também como: Novo Acordo (New Deal), ou ainda, Estado de Bem-Estar Social.

Diferença