Correntes Do Pensamento Econômico
Casos: Correntes Do Pensamento Econômico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: agimenis • 6/3/2014 • 1.323 Palavras (6 Páginas) • 869 Visualizações
Título: Correntes do Pensamento Econômico
Introdução
Economia é a ciência social que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Ela estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação entre as necessidades dos homens e os recursos disponíveis para satisfazê-las. Assim sendo, esta ciência está intimamente ligada à política das nações e à vida das pessoas, sendo que uma das suas principais funções é explicar como funcionam os sistemas econômicos e as relações dos agentes econômicos, propondo soluções para os problemas existentes.
A ciência econômica está sempre analisando os principais problemas econômicos: o que produzir, quando produzir, em que quantidade produzir e para quem produzir. Cada vez mais, esta ciência é aplicada a campos que envolvem pessoas em decisões sociais, como os campos religioso, industrial, educação, política, saúde, instituições sociais, guerra, etc.
Macroeconomia e microeconomia são as principais divisões da ciência econômica. A microeconomia é o ramo que estuda o comportamento dos agentes econômicos (unidades individuais) em relação ao mercado consumidor, empresas, donos dos recursos de produção. Chamada também por teoria dos preços, um exemplo de seu trabalho é o estudo das alterações do comportamento de empresas e pessoas em casos de oscilações de preços.
A macroeconomia estuda o desempenho global, ou seja, a economia como um todo. Produção de bens e serviços, taxas de inflação, taxas de desemprego, poupança, consumo, investimentos e governo. É a economia das cidades, nações, dos grandes sistemas econômicos. É ela que estuda e propõe soluções, por exemplo, para situações de desemprego em massa, ou grandes crises de um dado mercado.
Além dos resultados da atuação desta ciência em questões diretamente a ela ligadas, como dinheiro ou produção ou mercado financeiro, a economia influencia diretamente e indiretamente outras áreas da sociedade, seja a política, que está a ela intimamente ligado, ou seja, a qualidade de vida das pessoas.
Características principais da Escola Clássica
A base do pensamento da Escola Clássica é o liberalismo econômico, ora defendido pelos fisiocratas. Seu principal membro é Adam Smith, que não acreditava na forma mercantilista de desenvolvimento econômico e sim na concorrência que impulsiona o mercado e consequentemente faz girar a economia.
A teoria clássica surgiu do estudo dos meios de manter a ordem econômica através do liberalismo e da interpretação das inovações tecnológicas provenientes da Revolução Industrial.
Todo o contexto da Escola Clássica está sendo influenciado pela Revolução Industrial. É caracterizada pela busca no equilíbrio do mercado (oferta e demanda) via ajuste de preços, pela não intervenção estatal na atividade econômica, prevalecendo a atuação da "ordem natural" e pela satisfação das necessidades humanas através da divisão do trabalho, que por sua vez aloca a força de trabalho em várias linhas de emprego.
De acordo com o pensamento de Adam Smith, a economia não deveria se limitar ao estoque de metais preciosos e ao enriquecimento da nação, pois, segundo o mercantilismo, desta nação fazia parte apenas a nobreza, e o restante da população estaria excluída dos benefícios provenientes das atividades econômicas. Sua preocupação fundamental era a de elevar o nível de vida de todo o povo.
Em sua obra Wealth of Nations (Riqueza das Nações), Adam Smith estabelece princípios para análise do valor, dos lucros, dos juros, da divisão do trabalho e das rendas da terra. Além de desenvolver teorias sobre o crescimento econômico, ou seja, sobre a causa da riqueza das nações, a intervenção estatal, a distribuição de renda, a formação e a aplicação do capital.
Alguns críticos de Smith afirmam que ele não foi original em suas obras, devido ao seu método, que se caracteriza por percorrer caminhos já trilhados, buscando, assim, segurança, utilizar elementos já existentes. No entanto, sabe-se que suas obras foram grandiosas para o desenvolvimento do pensamento econômico, devido a sua clareza e ao espírito equilibrado.
Características principais da Escola Neoclássica
A partir de 1870, o pensamento econômico passava por um período de incertezas diante de teorias contrastantes (Marxista, Clássica e Fisiocrata). Esse período conturbado só teve fim com o advento da Teoria Neoclássica, em que se modificaram os métodos de estudo econômicos. Através destes buscou-se a racionalização e otimização dos recursos escassos.
Conforme a Teoria Neoclássica, o homem saberia racionalizar e, portanto, equilibraria seus ganhos e seus gastos. É nela que se dá a consolidação do pensamento liberal. Doutrinava um sistema econômico competitivo tendendo automaticamente para o equilíbrio, a um nível pleno de emprego dos fatores de produção.
Pode-se dividir essa nova teoria em quarto importantes escolas: Escola de Viena ou Escola Psicológica Austríaca, Escola de Lausanne ou Escola Matemática, Escola de Cambridge e a Escola Neoclássica Sueca. A primeira se destaca por formular uma nova teoria do valor, baseada na utilidade (teoria subjetiva do valor), ou seja, o valor do bem é determinado pela quantidade e utilidade do mesmo. Também chamada de Teoria do Equilíbrio Geral, a Escola de Lausanne, enfatizava a interdependência de todos os preços do sistema econômico para manter o equilíbrio. A Teoria do Equilíbrio Parcial ou Escola de Cambridge considerava que a economia era o estudo da atividade humana nos negócios econômicos, portanto, a economia seria uma ciência do comportamento humano e não da riqueza. Por fim, a Escola Neoclássica Sueca foi a responsável pela tentativa da integrar a análise monetária à análise real, o que mais tarde foi feito por Keynes.
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