DINÂMICA EXTERNA
Tese: DINÂMICA EXTERNA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Piatti • 5/10/2014 • Tese • 1.700 Palavras (7 Páginas) • 263 Visualizações
DINÂMICA EXTERNA
Este tipo de dinâmica compreende a ação de agentes externos na superfície terrestre.
Chuva: A chuva tem forte poder no modelamento terrestre. Pode ocorre em qualquer lugar com alta pluviosidade, porém é mais comum em encostas despidas de vegetação.
Vento: Mais comum em regiões desérticas ou de dunas. O vento atua principalmente no movimento de areia solta.
Gelo: O gelo tem grande poder de erosão, por conta disso, foi e ainda é responsável por diferentes transformações no relevo. Os fiordes são resultados da ação dele.
Rio: Os rios criam diferentes passagens de água ao longo do seu leito. Também pode sofrer a ação humana com a modificação de suas trajetórias.
Mar: O mar tem forte presença na modelagem litorânea, seja elas com o avanço ou regressão das marés. As falésias, por exemplo, sofrem a ação do mar que, em contato com elas, formam grandes paredões de areia.
ALGUNS IMPACTOS DA DINAMICA EXTERNA DA TERRA
Intensificação do efeito estufa
O efeito estufa é um fenômeno atmosférico natural, em que alguns gases que compõem a atmosfera funcionam como o vidro de uma estufa, que deixa passar a luz solar para o interior, mas aprisionam o calor gerado dentro da estufa.
Dentre os gases presentes na atmosfera, o vapor d’água, que varia no tempo e no espaço, é o principal gás estufa. Em segundo lugar em importância é o gás carbônico e depois vêm os gases metano, ozônio e óxido nitroso , entre outros. O ar aquece porque o calor é absorvido pelos gases de estufa. Não ocorrem grandes variações diárias na temperatura do ar, porque esse fenômeno faz com que a atmosfera próxima à superfície terrestre permaneça aquecida durante várias horas após o pôr-do-sol, resfriando-se lentamente durante a noite. A temperatura média do ar próximo à superfície da Terra é de 15 °C;Sem os gases de estufa seria de -18 °C.
Há quem confunda aquecimento global, com efeito, estufa, que é um fenômeno natural e benéfico aos seres vivos. O aquecimento global é uma hipótese do aumento da temperatura da atmosfera, devido ao aumento da emissão, principalmente, de CO2 pelas atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis em veículos e fábricas. O certo é que o aumento da emissão de gases de estufa aumenta a capacidade da atmosfera em aprisionar calor. Nos últimos 105 anos houve um aumento considerável na concentração do gás CO2 na atmosfera. A hipótese do aquecimento global vincula-se a simulações de modelos computacionais e suas consequentes previsões baseadas em medições meteorológicas obtidas em um período em torno de 105 anos passados, desprezível do ponto de vista da evolução climática. Existe um consenso na comunidade cientifica sobre as limitações das previsões desses modelos, que são simplistas, porque não simulam dois mecanismos fundamentais de atenuação do impacto da hipótese do aquecimento global: a cobertura e tipos de nuvens e os componentes do ciclo hidrológico. Esses fatos não são divulgados ao público. Além disso, o sistema climático do planeta possui uma variabilidade natural, que tem sido confundido com o aquecimento global. Fatores como circulação oceânica, inércia térmica dos oceanos, albedo planetário, mudanças nos parâmetros orbitais da Terra, atividade solar (ciclo de onze anos das manchas solares) e erupções vulcânicas, como a do vulcão Pinatubo, nas Filipinas, que levou a um resfriamento planetário momentâneo, manifestado no inverno rigoroso, em 1994, na América do Norte, também não são considerados nos modelos.
O conteúdo do gás carbônico aumentou em 25% e a temperatura média global aumentou na faixa de 0,3 a 0,6 °C decorrente da intensificação dos gases de estufa. É necessário considerar que essas observações se restringem aos últimos 105 anos, tempo de observação muito restrito para gerar conclusões definitivas, considerando que esses fenômenos estão ocorrendo há milhões de anos e possuem ciclos desconhecidos.
Chuva ácida
Chuva ácida refere-se à deposição úmida de constituintes ácidos sobre a superfície da Terra, os quais se dissolvem nas nuvens e nas gotas de chuva para formar uma solução com PH inferior a 5,6. Apesar de o termo chuva ácida ter-se generalizado para abranger também a deposição seca de poluentes ácidos gasosos e particulados, a tendência atual é usar a expressão "deposição ácida" para incluir ambas as formas de deposição, ficando o termo chuva ácido realmente limitado à deposição úmida dos compostos ácidos.
O gás carbônico atmosférico dissolve-se nas nuvens e na chuva para formar um ácido fraco: o ácido carbônico. Este ácido confere à chuva um PH de 5,6. Este valor de PH, resultante da contribuição de um gás naturalmente presente na atmosfera, indica que a água de chuva já é levemente ácida. Entretanto, valores de PH inferiores a 5,6 indicam frequentemente que a chuva encontra-se poluída com ácidos fortes como o ácido sulfúrico e o ácido nítrico e, eventualmente, com outros tipos de ácidos como o clorídrico e os ácidos orgânicos.
Os ácidos podem se formar naturalmente e também podem resultar de ações humanas. Os principais fenômenos naturais que contribuem para a produção de gases ácidos lançados na atmosfera são as emissões dos vulcões e processos biológicos que ocorrem nos solos, pântanos e oceanos.
Os vulcões lançam quantidades imensas de cinzas, vapor d’água, CO2, SO2, CH4 e outros gases, na atmosfera. Isso intensifica a formação de chuvas ácidas nas áreas próximas, onde o pH alcança valores de até 4,5.
Em algumas regiões a chuva pode ser acidificada por emissões naturais provenientes de processos metabólicos em algas, fitoplâncton e em algumas plantas presentes em ambientes marinhos, costeiros e continentais. Os oceanos e os litorais formados de pântanos salgados e manguezais são fontes expressivas de liberação de compostos ácidos para a atmosfera.
Durante uma tempestade, o calor provocado pelas descargas atmosféricas força as moléculas de nitrogênio e oxigênio existentes no ar a se combinarem e produzirem o dióxido de nitrogênio, que, dissolvido pela água da chuva transforma-se em ácido nítrico. A chuva com ácido nítrico produzido dessa forma é então uma chuva ácida natural.
Os ecossistemas terrestres e aquáticos possuem diferentes graus de sensitividade à deposição ácida. Esta vulnerabilidade depende
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