Morgologia Interna E Externa Bergamotas
Casos: Morgologia Interna E Externa Bergamotas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Banana • 24/4/2013 • 941 Palavras (4 Páginas) • 751 Visualizações
Morfologia interna e externa
Resumo: Este trabalho visa estudar a citus deliciosa tenore, planta de porte pequeno a médio, copa arredondada e densa. Altamente produtiva, portanto se torna necessário que faça-se um desbaste rigoroso dos frutinhos tão logo ocorra a queda fisiológica dos mesmos em até 70% para evitar a produção de frutos pequenos e secamento de galhos ponteiros e alternância de safra. Maturação precoce. Finalidade para mesa e suco. Esta variedade é conhecida pelos seguintes nomes comuns: enrredeira, fuxiqueira, carioquinha, condongueira, devido ao seu odor e cheiro característico.
Palavras chaves: morfologia, tangerina,citus.
Introdução:
Os cítricos pertencem à família das Rutaceae, subfamília Aurantioideae, na qual existem duas tribos, seis subtribos e 33 gêneros, destacando-se como os mais importantes, Poncirus, Fortunella e Citrus (Swingle & Reece, 1967 citados por Spiegel-Roy & Goldschmidt, 1996).
As plantas cítricas, originárias do Continente Asiático, foram introduzidas em território brasileiro pelos colonizadores portugueses, onde encontraram condições tão favoráveis para o seu desenvolvimento. Bastaram alguns séculos para o Brasil se tornar o maior produtor mundial de frutas cítricas, sendo São Paulo o mais importante estado produtor, responsável por aproximadamente 80% da produção nacional (FNP Consultoria & Comércio, 1999).
O grande número de variedades cítricas existente em coleções resultam da introdução de materiais de outros países e da coleta e fixação por enxertia de variedades locais, surgidas por meio de produção de novos clones, hibridação natural ou mutação. Muitas vezes, entretanto, diferentes nomes são dados a uma mesma variedade, dependendo do local no qual é cultivada (Donadio et al., 1995). O estudo de caracterização de variedades de citros permite que novos materiais sejam avaliados e posteriormente utilizados como copas, porta-enxertos e para realização de hibridação, conforme sugestões e estudos desenvolvidos por diversos autores (Fonfria ET al., 1996; Araujo et al., 1998; Figueiredo et al., 1999 e GrassiFilho et al., 1999). Na taxonomia, o estudo dos caracteres internos como presença ou ausência de endosperma, forma e posição do embrião e o número e a posição dos cotilédones apresentam grande interesse para a classificação (Lawrence, 1977).
Assim, esta pesquisa foi realizada com objetivo de descrever e caracterizar plantas, frutos, sementes e plântulas de tangerina, seus aspectos botânicos, morfológicos internos e externos com intuito de facilitar o reconhecimento desta espécie.
Referencial teórico
Os caracteres morfológicos externos mais observados são: as formas elipsóide, globosa, lenticular, oblonga, ovóide e remiforme; a superfície do tegumento lisa, altamente polida, fosca e muito rugosa; coloração variando entre castanho, negro, cinza e marrom, podendo ocorrer outras; cicatrizes como hilo, rafe e pleurograma e presença de arilo, arilóide, carúncula, alas, espinhos e pêlos (Feliciano, 1989).
O estudo morfológico das sementes e plântulas, para conhecimento de suas estruturas, além de dar informações sobre a germinação, armazenamento, viabilidade e métodos de semeadura, auxiliam num trabalho de análise do ciclo vegetativo das espécies, fornecendo subsídios na identificação, com igual importância as ilustrações, que facilitam e padronizam a identificação (Kuniyoshi, 1983; Oliveira & Pereira, 1987a-b e Silva et al., 1995), embora a identificação até o nível de espécie, utilizando-se a semente, nem sempre é possível, devido às dificuldades de se encontrar trabalhos específicos e coleções de sementes (Groth & Jamardo, 1982).
As estruturas morfológicas de um embrião maduro, bem como a posição que o mesmo ocupa na semente são muito distintas entre os diferentes grupos de plantas, podendo ser seguramente utilizadas para a identificação de famílias, gêneros e até espécies (Toledo & Marcos-Filho, 1977).
Tangerina, mexeriqueira, bergamota, vergamota, laranja-cravo, laranja mimosa, laranja mandarim são alguns dos nomes, usados em diferentes regiões do Brasil, para designar algumas variedades de frutas cítricas comumente conhecidas pelo nome de mexerica. As árvores que produzem essa fruta têm tamanho médio e são espinhosas, com copa cheia e arredondada, formada por folhas pequenas de cor verde-escura. As flores, de perfume muito suave, são brancas e bem pequenas. A mexerica se diferencia dos outros cítricos porque sua casca se solta facilmente dos gomos e por ter um emaranhado de fibras cobrindo a polpa, em vez da membrana branca que caracteriza os outros cítricos. As variedades mais conhecidas de mexerica são: mexerica-cravo: muito suculenta, com sabor um pouco ácido; mexerica comum: um pouco maior que a anterior, também saborosa e suculenta, mas menos ácida; ponkan de gomos grandes e casca bem solta da polpa; ponkan-extra: de casca grossa e bem enrugada, gomos grandes e nem sempre muito suculenta. Guarde em lugar fresco e arejado, evitando colocar as frutas umas sobre as outras para que não amassem. Quando maduras, conservam-se bem por quatro ou cinco dias. Depois começam
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