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Casos: ESCRITORIO VIRTUAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 3042 • 19/5/2014 • 4.638 Palavras (19 Páginas) • 312 Visualizações
Teorias da Administração
As características mais marcantes nas organizações, em meados do século XVIII, estavam voltadas ao artesanato, com seus artesãos atuando em pequenas oficinas/escolas e aos profissionais autônomos. A Administração recebeu influências que moldaram seu futuro caráter científico. Grandes filósofos da Idade Antiga deixaram em seus escritos, contribuições para a Administração moderna. Sócrates, em seu trabalho, cita administração como habilidade pessoal; Platão, em seu livro “A República”, expõe a forma de governo e a administração de negócios públicos; Aristóteles, quando escreveu “A Política”, fala sobre a organização do Estado e suas formas governamentais. (CHIAVENATO, 2003). Segundo Maximiano, (2007), algumas contribuições, deixadas pelos povos da Antiguidade, foram importantes, como: Egípcios, Babilônios, Assírios, Gregos, Romanos e Chineses. O Renascimento, período histórico de grande destaque para as Artes e outras ciências, trouxe contribuições em forma de métodos de produção diferenciados, e conhecimentos em documentações para melhorar o controle nas empresas que existiam. A Administração recebeu influência também da organização da Igreja Católica, na adoção da hierarquia, disciplina, descentralização de atividades e a centralização de comando, assim como das organizações militares, que repassaram seus conceitos de disciplina, unidade de comando, estratégia e obediência à hierarquia. No século XVIII, as tendências que o Mercantilismo havia iniciado, foram impulsionadas pela Revolução Industrial, que foi produto de dois acontecimentos: o surgimento das fábricas e a invenção da máquina a vapor e sua utilização na produção. Fez surgir uma nova forma de trabalho que modificou os padrões econômicos e sociais da época. Essa revolução caracterizou-se pelos seguintes fatos: mecanização da indústria e agricultura, desenvolvimento do sistema fabril e grande aceleração dos transportes e das comunicações. A partir do século XIX, as mudanças nos países mais desenvolvidos ficaram mais concentradas nas estradas de ferro e nos empreendimentos privados. As estradas apressaram a urbanização, que como consequência, exigiu a industrialização de setores de primeira necessidade como alimentação, vestuário, habitação, iluminação, etc. Esses acontecimentos propiciaram condições favoráveis à criação de estudos científicos, porque era necessário o aperfeiçoamento da produção nas empresas. O surgimento das teorias administrativas começou neste período a suprir a ausência de bases científicas da Administração, bem como dar visibilidade e credibilidade à nova ciência. Algumas teorias que foram criadas contêm princípios de outras teorias que são válidas atualmente, nas quais se baseiam, não as eliminando, mas acrescentando novas idéias. O século XX trouxe consigo uma grande quantidade de Teorias administrativas, e de acordo com Chiavenato (2003), as teorias mais importantes e que mais contribuíram para o desenvolvimento das organizações foram:
1916 – Teoria Clássica da Administração.
1909 – Teoria da Burocracia.
1947 – Teoria Estruturalista.
1932 – Teoria das Relações Humanas.
1957 – Teoria Comportamental.
Provando o avanço revolucionário que a Ciência Administrativa alcançou e para acompanhar as rápidas mudanças atuais, todas essas Teorias foram desenvolvidas buscando a adaptação necessária à sobrevivência das organizações em geral. Dentre os principais fatos que caracterizam os primórdios da Administração estão os fatos históricos, sociais, políticos e econômicos.
Teoria Clássica da Administração
Teoria Clássica está fundamentada na escola que foi denominada de Administração Científica. Sua origem remonta no começo do século XX e depois de surgidas as consequências da Revolução Industrial, que trouxe o crescimento acelerado e desorganizado das empresas e a necessidade de aumentar a produção de bens, reduzindo a imprevisão, melhorando a eficiência e aumentando a competitividade. Inicia-se, nesse período, a produção em massa Tornou-se urgente evitar o desperdício de materiais e programar a economia de mão-de-obra. Surge a divisão do trabalho, onde são fixados os padrões de produção, descritos
os cargos, determinadas as funções, estudados os métodos e normas de trabalho, criando assim, condições econômicas e técnicas para o surgimento do taylorismo, fordismo e do fayolismo. Enquanto a Teoria Clássica criou princípios para o comando e a alta direção, a Administração Científica tem seus princípios voltados para o chão da fábrica. São, portanto, princípios de uma mesma teoria, com postulados organizacionais que diferem entre si, mas possuem a coerência típica para compor uma única teoria, que se tornou a base da Administração Contemporânea. Entre seus principais representantes os mais destacados são
Frederick Winslow Taylor, que estudava problemas nas indústrias criando soluções que atendessem tanto aos patrões como aos empregados. Em 1895, Taylor apresentou um trabalho que seria a base da Administração Científica, denominado A Pierce-rate sistem, os estudos de Taylor influenciaram outros autores e pesquisadores, defensores e seguidores de suas idéias, dentre eles destacam-se: Henry Ford, que foi um dos responsáveis pelo avanço empresarial das organizações, lançou alguns princípios que diminuíram custos e tempo de fabricação, que foram: integração vertical e horizontal, padronização da linha de montagem e do equipamento utilizado, economicidade-redução dos estoques e agilização da produção. Após surgiram Frank e Lílian Gilbreth, autores do estudo dos movimentos e da fadiga e uso da psicologia aplicada à administração. Henry Grant, autor do gráfico Grantt, criado em 1903, no qual descreveu um método gráfico de acompanhamento de produção. Também nesta época surge Henri Fayol que no ano de 1916, publicou o livro “Administração Geral e industrial” divulgando suas idéias, que estavam voltadas para a alta administração da empresa exigindo de quem a comandasse conhecimentos gerenciais. Fayol, em seu livro “Administração Geral e Industrial”, apresenta seis funções básicas que considera essencial a toda empresa, que são as funções: técnicas, comerciais, financeiras, segurança, contábeis e administrativas. Ralph C.Davis (1927), instalou um departamento de administração no Instituto General Motors. Luther Gulick e Lindall Urwick (1937), que publicaram uma coletânea com a ampliação das idéias
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