ETAPAS DE PRODUÇÃO DO SOFTWARE
Por: Weverton John • 15/6/2016 • Monografia • 1.284 Palavras (6 Páginas) • 307 Visualizações
- Metodologia
Trata-se de um artigo que, quanto aos procedimentos, trabalha com estudo de caso de uma empresa de aluguel de roupa; todos os dados necessários foram extraídos diretamente do dia a dia da empresa citada. Objetivou-se demonstrar como um software tem a oferecer a uma empresa no mercado de trabalho; para tanto, o inicio do trabalho se deu a partir da ideia de Pressman (2011), segundo a qual, software é uma ferramenta importante porque afeta quase todos os aspectos de nossas vidas e tornou-se pervasivo no comércio, na cultura e em nossas atividades cotidianas. Quanto à natureza e os objetivos, é uma pesquisa aplicada e explicativa, com intuito de dar mais familiaridade ao assunto.
3.1 ETAPAS DE PRODUÇÃO DO SOFTWARE
Trata-se do desenvolvimento do software N&CIA em que serão propostas quatro etapas, a saber: Análise de Requisitos e Modelagem dos Dados; Codificação do Software; Testes do Software; Implantação do Software. A seguir será a descrição de cada uma delas.
3.1.1 Análise de Requisitos e modelagem de dados
Para Quiterio (2012, p.1)
A análise de requisitos é um aspecto importante dentro do gerenciamento de projetos. É utilizada para coletar dados indispensáveis, necessários e exigências de que o usuário necessite para solucionar um problema e alcançar seus objetivos. Assim como determinar as suas expectativas de um usuário para determinado produto.
Segundo a IEEE (1990 apud Quiterio, 2012, p.1), “a análise de requisitos, é um procedimento que engloba o estudo das necessidades do usuário com intuito de encontrar uma definição correta ou completa do sistema ou requisito de software”.
Os Requisitos foram definidos com base nas necessidades e solicitações da proprietária da empresa (loja) de aluguel de trajes. Para coleta de dados necessários, foram feitas algumas reuniões com os envolvidos no projeto e, tudo foi catalogado. Ao fim dessa etapa, Guedes (2011) afirma que na maioria das vezes surge a grande dúvida, “como saber se as necessidades dos usuários foram realmente bem-compreendidas?” (GUEDES, 2011, p.23). Para sanar essa dúvida que possivelmente viriam acontecer, foi definido que seria usado a prototipação que, segundo Madureira (2012, p.1)
Consiste em criar algo mais consistente que uma simples descrição de um caso de uso e que não demore tanto quanto o sistema inteiro. Exemplos básicos de protótipo são as telas de um sistema. As mesmas podem ser desenhadas antes mesmo das funcionalidades serem introduzidas. Dessa maneira, o usuário pode validar se a tela está de acordo com o seu negócio e se atende as suas expectativas. Essa técnica, quando bem utilizada, reduz custo, evitando retrabalho, e aumenta a qualidade do produto.
Com a prototipação, será possível demonstrar para o cliente as telas do sistema, podendo assim, demonstrar para o cliente um “rascunho” de toda a aplicação que está sendo desenvolvida, porém, deixando bem claro que é apenas uma amostra, levando em consideração a posição da autora ao afirmar que:
Por isso, é preciso deixar bem claro ao usuário que o software que lhe está sendo apresentado é apenas um “rascunho” do que será o sistema de informação quando estiver finalizado e que seu desenvolvimento ainda não foi realmente iniciado (GUEDES, 2011, p.25).
Para modelagem do sistema, foi utilizada a linguagem de modelagem unificada, UML (Unified Modeling Language), em sua versão 2.1. A tecnologia escolhida foi utilizada no projeto por ser uma linguagem desenvolvida para modelagem de sistema baseado no paradigma da análise e da programação orientada a objetos. Junto a essa tecnologia, foi utilizada a ferramenta Astah Commuity, a qual é uma ferramenta para modelagem de sistema com suporte a UML 2.1(ASTAH, 2012), nela, os diagramas podem ser impressos ou exportados como imagem.
A Figura a seguir se refere ao diagrama de caso de uso que de acordo com Guedes (2011) apesar de ser de extrema importância na fase de análise, tem uma linguagem simples que possibilita o usuário ter uma visão geral sobre o sistema e entender como ele irá se comportar, indo um pouco mais além a autora afirma que o diagrama de caso de uso:
Procura identificar os atores (usuários, outros sistemas ou até mesmo algum hardware especial) que utilizarão de alguma forma o software, bem como os serviços, ou seja, as funcionalidades que o sistema disponibilizará aos atores, conhecidas nesse diagrama como casos de uso. (GUEDES, 2011, p.30).
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Como descrito pela autora, o cliente através deste diagrama, tem uma visão geral de como o futuro usuário (Ator) irá se relacionar com o sistema após estar logado, tudo definido de acordo com os requisitos por ela solicitados.
A próxima figura a ser apresentada, trata-se do diagrama de classes do sistema, nele estão as classes que foram usadas na implementação do software, ainda seguindo o pensamento de Guedes (2011) podemos afirmar que esse diagrama é possivelmente o mais utilizado e provavelmente seja o mais importante dentro da UML, de acordo com a autora o diagrama de classe:
Serve de apoio para a maioria dos demais diagramas. Como o próprio nome diz, define a estrutura das classes utilizadas pelo sistema, determinando os atributos e métodos que cada classe tem, além de estabelecer como as classes se relacionam e trocam informações entre si. (GUEDES, 2011, p.31)
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Como podemos observar, o diagrama detalha os relacionamentos que as classes exercem no sistema, como uma definição simples para entendimento do diagrama descrito temos, como quadrado maior a classe, seus respectivos nomes descritos na parte superior e seus atributos são os dados que estão dentro dela.
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