Empreendedores: Heróis Ou Sobreviventes

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

KETLEEN RAQUEL ROSA

EMPREENDEDORES: Heróis ou Sobreviventes?

São Bento do Sul

2008

KETLEEN RAQUEL ROSA

EMPREENDEDORES: Heróis ou Sobreviventes?

Trabalho apresentado ao curso de Ciências Contábeis da UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Contabilidade Básica.

Orientadora: Prof. (a) Luciane de Paula Soutello Koetz

São Bento do Sul

2008

INTRODUÇÃO

O empreendedorismo é assunto constante na atualidade.

Cada dia mais e mais pessoas estão em busca de sua independência financeira.

Todos idealizam bons rendimentos, porém com uma melhor qualidade de vida.

O que muitos esquecem é que abrir seu próprio negócio não é algo assim tão simples. Apenas ter uma formação acadêmica não será o suficiente para obter sucesso. Estudo de mercado, potencial de comercialização do produto, meios utilizados para divulgação, estrutura dos concorrentes, capital de giro, idéias sólidas e bem elaboradas.

Estes são no mínimo alguns dos detalhes que deve-se atentar aquele que pretende ser uma o idealizador de uma empresa referência.

Empreendedores: Heróis ou Sobreviventes?

O empreendedorismo tem acompanhado o desenvolvimento econômico da humanidade. Na idade média eram considerados empreendedores aqueles que participavam ou eram encarregados de projetos de produção em grande escala, não era um período onde os empreendedores corriam riscos.

No século XVII vem a separação entre o empreendedor e o fornecedor de capital. Já nos séculos XIX e XX, o empreendedor passa a ser visto como o inovador.

Diversos autores, realizaram vários estudos para chegar a definição de algumas habilidades e características do comportamento empreendedor. São alguns deles, McClelland, que classifica o empreendedor como alguém dinâmico e que corre riscos moderados; Schumpeter, que define o empreendedor como um inovador; Dornelas, que vê o empreendedor com tendência ao sucesso como uma pessoa que tem visão futurística sobre seu negócio e tem habilidade em implementar seus sonhos;

Muitos também são os estudos realizados para um levantamento sobre as principais características e habilidades que os empreendedores possuem. Vários autores chegaram a conclusão de que os empreendedores possuem as seguintes características: Inovação, liderança, analisar riscos, independência, criatividade, autoconfiança, orientação para resultados, originalidade / iniciativa, otimismo, flexibilidade, habilidade para conduzir situações, necessidade de realização, envolvimento de longo prazo, capacidade de aprendizagem, comprometimento, planejamento, possuir redes de contatos, agressividade, criar valor para sociedade, e necessidade de controle.

Aliada a avaliação das habilidades e características dos empreendedores estão as etapas do ciclo de vida de uma organização.

A teoria do ciclo de vida das organizações foi desenvolvida por Adizes (1990), onde as organizações podem passar até por dez fases diferentes desde o seu nascimento até a sua morte, são elas: namoro, infância, toca-toca, adolescência, plenitude, estabilidade, aristocracia, burocracia incipiente, burocracia e morte.

Mencionando as três primeiras fazes, namoro, infância e toca-toca já se pode ter uma idéia de algumas causas de fechamento de novos negócios. Com base nos levantamentos feitos pelo SEBRAE-Mg (1999) e SEBRAE-Nacional (1999) fica claro que os problemas resultantes destas etapas são as causas do insucesso dos novos empreendimentos.

A fase do namoro: caracterizada principalmente pela importância do comprometimento do empreendedor, a venda da idéia do novo negócio, muito falatório e pouca ação, e principalmente a pré disposição em assumir riscos.Todo o empreendimento é idealizado nesse momento e por isso a freqüência das perguntas como: exatamente o que vamos fazer? Como iremos fazê-lo? Quem irá fazê-lo e por quê? E todos estes questionamentos devem ser esclarecidos nessa etapa, para que haja