Espinheira Santa
Pesquisas Acadêmicas: Espinheira Santa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Felipe6 • 12/10/2013 • 753 Palavras (4 Páginas) • 361 Visualizações
‘-Bacteremia e Septicemia
A bacteremia é a presença de bactérias na corrente sanguínea. Pode ter origem primária (entrada direta na corrente sanguínea via agulhas, infusões contaminadas, cateter, etc.) ou secundária (a partir de um foco primário de infecção, através de disseminação hematogênica ou linfática). Na maioria das vezes o próprio organismo é capaz de eliminá-las sem que ocorra a infecção.
A sepse é uma reação inflamatória sistêmica, complexa e grave, devida a um processo infeccioso. Resulta de uma complexa interação entre o microrganismo infectante e a resposta imune, pró-inflamatória e pró-coagulante do hospedeiro. Pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e protozoários.
A Septicemia seria algo como sepse + bacteremia, mas esse termo não é muito utilizado corretamente. Muitos profissionais usam-no como sinônimo de sepse. Na septicemia além do processo inflamatório intenso há também a multiplicação de bactérias no sangue, algumas vezes com liberação de toxinas, deixando o quadro clínico ainda pior.
A bacteremia, caso evolua para uma infecção, pode causar a sepse. Já a sepse pode ser desencadeada por qualquer infecção, seja ela sanguínea, urinária, pulmonar, intestinal, de pele, etc. A infecção local pode também atingir a circulação sanguínea e provocar a infecção generalizada.
A resposta do hospedeiro e as características do organismo infectante são as principais variáveis fisiopatológicas da sepse. Dessa maneira ocorre progressão da sepse quando o hospedeiro não consegue conter a infecção primária por resistência à opsonização, à fagocitose, a antibióticos e presença de superantígenos.
Sepse, Sepse grave e Choque séptico são estágios evolutivos do quadro infeccioso.
Fonte: http://www.biomedicinapadrao.com/2012/09/diferenca-de-bacteremia-e-sepse.html
Síndrome do choque tóxico
A síndrome do choque tóxico é uma infecção geralmente causada por estafilococos que pode rapidamente piorar até se converter num choque grave, que não responde ao tratamento.
Em 1978, a síndrome do choque tóxico foi reconhecida pela primeira vez como uma síndrome especial em várias crianças entre os 8 e os 17 anos de idade. Em 1980, apareceram muitos mais casos, principalmente em mulheres jovens que quase sempre utilizavam pensos vaginais. Em 1981, depois de uma grande publicidade e da eliminação do mercado das variedades de pensos «superabsorventes», a incidência desta síndrome diminuiu drasticamente. Ainda continuam a verificar-se casos em algumas mulheres que não usam pensos, após cirurgia ou depois de dar à luz. Cerca de 15 % dos casos verificam-se em homens que foram submetidos a cirurgia. Os casos ligeiros são bastantes frequentes.
Apesar de se conhecer perfeitamente a variedade de estafilococos que causa a maioria dos casos da síndrome do choque tóxico, ainda se ignora qual o mecanismo que desencadeia esta síndrome. A presença de um penso vaginal pode impelir as bactérias a produzir uma toxina que penetra no sangue através de pequenos cortes no revestimento vaginal ou então através do útero até chegar à cavidade abdominal. Esta toxina é, aparentemente, a causa dos sintomas.
Sintomas
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